Sobre o
julgamento
Todo julgamento é indevido
e flui, se sintoniza, numa frequência baixa.
Conduzindo àquele que o efetua
ao seu 'próprio aprisionamento'.
Porquê???...
Simples, porquê ele é fruto dos nossos conceitos e ideias
sobre:
o certo ou o errado, o feio e ou o bonito, o bom e o
ruim.
Assim qualificamos e enquadramos tudo pelo julgamento.
Podemos até achar que ele é devido, quando este
enquadramento é tido como positivo, por estarmos salientando, exaltando as qualidades de
algo ou alguém, mas, ele se mantem preso aos ‘nossos gostos’ aos nossos padrões
e preferências. Continuando assim, como indevido para quem busca se lançar no
caminho do rever.
Se tenho a percepção do nível de consciência de alguém,
não devo julgá-lo como ‘superior ou mais evoluído’, mas vê-lo como alguém neste
momento estando ‘um pouco mais desperto’ e apenas tê-lo como um parâmetro/exemplo
de que é possível ser diferente do
que nos foi condicionado...
Vejamos como é interessante este enquadramento a que procedemos:
- Você já se perguntou o porquê de quase nada ser dito
sobre a atitude de Jesus de Nazaré diante dos fariseus no templo, da sua reação
diante do ‘mercantilismo criado’?...
Ora!... Porque uma reação dita como ‘violenta’ (chicoteando,
jogando ao chão as barracas/bancas de mercadorias) não condiz com os ‘conceitos
de amor propagados’ e que colocaram Jesus como o seu porta-estandarte, não
podendo ele, assim, contrariar os preceitos ditados, mesmo que sejam ações/reações oriundas do Poder Divino...
Mas, por outro lado, é importante percebermos que temos
esta mesma atitude, de pela conveniência e preferências escondermos/negarmos o
que contradiga aos nossos conceitos que aplicamos aos outros. Visto que os
exemplos devem ter o sentido de nos auxiliar no entendimento, no rever, no
aprendizado.
Temos a tendência de vermos e salientarmos as falhas (ou
‘feiuras’ rsrsrs...) nos outros ou nos seus filhos, enquanto, em contrapartida,
escondemos ou sonegamos as nossas e dos
nossos.
Para nós e os
nossos, tudo é do direito e permitido, tendo justificativas louváveis para
cada ato. Até as atrocidades cometidas são relevadas e ou minimizadas. Já as
ações/reações dos outros...,
estas, são repugnantes, indignas e imorais.
Somente eu posso atentar ao meu comportamento...,
aos meus padrões..., aos meus julgamentos e revê-los,
se for da minha aceitação e entrega.
ArqueiroHur