Postagem original, em 24.05.2014
As conquistas e
o seu esforço
Até hoje, o que foi que você conquistou, alcançou,
adquiriu?...
Pense bem, pois é você quem deve perceber/responder.
Faça uma lista se considerar necessário.
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Pois bem, dentre as coisas que irei relacionar, é quase
certo que você tenha pensado na maioria delas ou em todas, como também em outras que não observei.
Vejamos se não:
- obteve uma família, um companheiro(a) e filho(s);
- conquistou amigo(a/s);
- obteve conhecimentos/educação e talvez até uma
graduação;
- conquistou um emprego, uma certa posição social;
- adquiriu bens, casa(s), móveis, joias, roupas carro(s)
e etc....
Agora, procure perceber se alguma destas coisas que você enumerou lhe
trouxe:
paz, harmonia, equilíbrio?
É bem ao contrário, não é?
O que as suas conquistas trouxeram, foram:
‘preocupações’.
Atraíram a vibração do ciúme, a insegurança da perda, a ambição e ganância do querer mais, a inveja e a 'revolta' sua e dos outros pelo não ter...
Enalteceu e fortaleceu a posse, o controle, 'o meu'.
Fomentou o apego, a dependência...
Ou seja, tudo o que você conquistou até o momento lhe
remeteu a insatisfação e a discórdia.
Mas, será que você já foi (ou é) capaz de perceber que o
que você construiu está (é) calcado em areia e assim é efêmero, tendo o seu
“prazer” ou valia com curta duração, que se esvai com o tempo?
Até mesmo a sua graduação, em que ela acrescenta(ou) para
o seu crescimento ou rever diante do TODO?...
Qual o ‘valor’ ou funcionalidade dela, do seu
conhecimento dentro ou para outra área, visto que cada área/matéria tem/mantem
sua atuação, em geral, de forma isolada/individualizada. Ex: a linguística,
dificilmente socializa/interage com a matemática?
O equilíbrio verdadeiro, a paz e a harmonia, não são
temporais, nem ocorrem porque algo externo 'o forneceu'.
São frutos da/caminham com a consciência.
E, o que é capaz ‘lhe roubar’ ou de desmantelar a consciência?
Então, cabe a você agora definir-se ao que despende o
seu esforço:
se ao que se dissolve e é vão ou ao que permanece, é
eterno.
Tendo, todavia, o entendimento de que “o esforço para
seguir com consciência” em
nada se parece ou combina com este ‘esforço para ter e manter’ bens, situações, status...
Ele passa
exatamente pela percepção da compulsão e obsessão, e do “julgar ser necessário ter”, para poder
freá-los.
Mas sem a obrigação e ou o dever "de ser" (alguma coisa, algo pré-estabelecido).
Sem a rigidez de regras e conceitos.
Somente
agindo com a entrega/aceitação, com o rever-se,
com o cuidado sobre seu "templo e santuário",
permitindo, desta forma, que a LUZ flua; trazendo e produzindo o que for necessário.
Lembrando que:
somente você é
capaz, não de desmantelar a consciência,
mas de renegar, de ignorar a sua
própria consciência.
Nada do externo pode assim proceder em você.
Nem 'retirando' ou tampouco 'pondo'.
ArqueiroHur