INFORME

Muitos devem estar se perguntando a razão de não ter havido aqui, nenhuma mensagem ou texto sobre a situação que a humanidade está vivenciando.

Muito simples: tudo o que foi aqui exposto e proposto, foi para que pudéssemos ter a condição e o equilíbrio de transpor, em comunhão com o Universo Evolutivo, toda e qualquer situação/momento. Sem se ater ou embrenhar por algum ponto e, voltados sempre para o TODO.

O que está chamando muito a atenção e incomodando mais(para muitos), é o fato desta situação estar atingindo a toda humanidade e somente a ela (com seus parentes, vizinhos, amigos, conhecidos, conterrâneos, parceiros, enfim...), independente da classe social, da cor, do credo e da localização geográfica.

Mas, a fome (nos quatro cantos do planeta), a violência e assassinatos diários, as guerras, os extermínios de animais inocentes, as agressões às florestas, aos oceanos, ao solo e ao ar (a toda Mãe Terra), sempre estiveram presentes no cotidiano humano. E, estas barbáries (matanças) se mantiveram sendo ignoradas ou mantidas em segundo plano pela grande maioria de nós; mesmo elas não diferindo em nada ao que a humanidade está experimentando, em termos de massacre/mortes. Então, por qual razão tudo agora deve ser voltado a este ponto específico?

Assim, tecer qualquer comentário sobre esta situação (de onde veio e para onde irá...; a cura surgirá como... e etc..), será negar a tudo o que aqui foi transmitido, caindo no campo da especulação e alimentando à ilusão/sombra.

No mais, cuidem da sua energia/vibração (atentando aos pensamentos e atitudes), como estão sendo orientados a cuidar da higiene pessoal.

Que o Poder e a Ordem Divina se façam presentes em nosso caminhar.

ArqueiroHur


sábado, 29 de agosto de 2020

Pequenos Pensamentos - CCXIV


Postagem original, em 28.01.2013


           O que ou quem é
           mais nefasto e danoso 
           a si mesmo e ao TODO,
           aquilo ou aquele que sabemos ser
           peçonhento e ou venenoso
           (aninais, insetos, plantas,
           vírus, substâncias e pragas),
           ou eu, 
           que detendo a informação e conhecimento
           sobre o veneno ou peçonha,
           evito informar/alertar
           e me 'cuidar',
           pelos mais variados motivos
           e caprichos.
           E que, silenciando-me, 
           não me opondo a expansão do seu dano;
           não ofertando, por outro lado,
           o direito de escolha ao outro?...




           O REVER e crescimento é de cada um, 
           individual,
           mas a Evolução só se dá
           quando tudo é e está integrado ao TODO.



           Eu, quando me omito diante da 'sombra',
           não só a fortaleço,
           como me transformo em 
           um agente propagador
           da sua vibração e propósito. 
           Saindo de mim 
           e me afastando do TODO.
                                                                               ArqueiroHur



A oportunidade da escolha e a liberdade - e - Viva as quatro estações em um dia

Postagem original, em 19.02.2014



A oportunidade da escolha e a liberdade

Pensamos, consideramos e julgamos que
a liberdade ocorre pelo direito de escolha conferido,
ofertado pela Criação (livre-arbítrio).

Sim!...
Os conceitos e dogmas nos fizeram crer nisto,
na presença da liberdade na ignorância, na sombra,
no individualismo.

Ora!!!...
Se a LUZ está na consciência
e esta consciência é fruto do entendimento,
compreensão e aceitação:
como pode a liberdade existir fora da LUZ/consciência?

Não, a oportunidade/direito de escolha
é a prática da Criação/LUZ/Universo Evolutivo
da liberdade que Eles são.
Que não obriga/impõe, mas orienta/aponta.
Que não sonega, nem camufla a informação
ou as consequências/destino do caminho,
sem no entanto, lhe impedir os passos...   


Viva as quatro estações em um dia

Não é essencial que haja uma constante renovação, um renascimento?
Se o presente está sobrecarregado com a experiência de ontem,
não pode haver renovação.

Renovação não é a ação de nascer e morrer;
ela existe além dos opostos;
só a liberdade da memória acumulada traz renovação,
e não existe compreensão salvo no presente.

A mente só pode compreender o presente se ela não comparar, julgar;
o desejo de alterar ou condenar o presente sem compreendê-lo dá continuidade ao passado.
Apenas compreendendo o reflexo do passado no espelho do presente sem distorção, existe renovação.

Se você viveu uma experiência integralmente, completamente, não descobriu que ela não deixou traços?
Apenas as experiências incompletas deixam sua marca, dando continuidade à memória auto-identificada.

Nós consideramos o presente como um meio para um fim,
assim o presente perde sua imensa significação.

O presente é o eterno.
Mas como pode uma mente que é composta, reunida,
compreender aquilo que não é reunido,
que está além de todos os valores,
o eterno?

Quando cada experiência surgir,
viva-a tão completa e profundamente quanto possível;
reflita sobre ela, sinta-a extensiva e intensamente;
esteja cônscio de sua dor e prazer, de seus julgamentos e identificações.

Só quando a experiência é completada há renovação.

Devemos ser capazes de viver as quatro estações em um dia;
estar agudamente consciente, experimentar, compreender
e ficar livre das acumulações de cada dia.

- Krishnamurti, J. Krishnamurti, The Book of Life
http://www.jkrishnamurti.org/pt/krishnamurti-teachings/view-daily-quote/20140218.php?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+JKOnline_DailyQuotes_PT+%28JKOnline+RSS+PT%29 


Sem o entendimento/compreensão e aceitação de
onde nos encontramos
(num plano/dimensão denso e dual,
lidando com diversos níveis de energia e intenções...)
sob quais condições
(formatados, na ignorância, apartados...),
com um estágio individual de consciência
(embora afetado pelo coletivo),
com a necessidade do REVER, do perdão,
das limpezas dos corpos e ambientes,
da lisura nos passos, ações e pensamentos;
me manterei distante e estagnado,
mas na ilusão de atuar com a verdadeira liberdade.

ArqueiroHur



Os disfarces II – comedimento

Postagem original, em 18.01.2014


Os disfarces II – comedimento

Se tudo possui uma vibração
(pensamento, palavra, atitude, ação...)
e a vibração da LUZ se sintoniza através da consciência:
quando o que se pratica não resulta em atitudes 
de consciência perenes, que fluem no dia a dia;
ao que estas práticas se vinculam, ao que “servem”
e em qual frequência atuam?...

Hoje, no mundo globalizado da informação,
o que não faltam são técnicas, práticas, “meios”
e “soluções externas” que nos prometem a "salvação/luz"
e resultam num “comedimento aparente”
(exposto por uma conduta medida,
por uma “fala serena” e envolvente,
por posturas/gestuais ensaiadas e repetidas exaustivamente).
Que atraem a muitos por não exigirem a responsabilidade sobre os passos, pensamentos e ações,
por não terem a necessidade da revisão ou da consciência.
Requerendo apenas a “doação de um tempinho”
para a realização/repetição da prática/técnica
e ou de uma “troca financeira” para o sucesso da empreitada.

Ou seja, relativamente tudo já está feito,
pois a lavagem cerebral/manipulação
assim já determinou/sacramentou.  
Mantendo o mental e o emocional sob controle,
tornando-os “cordeiros”, comedidos;
sem reagirem diante das situações
e como se já fossem/estivessem prontos e equilibrados,
sem terem nada mais a aprender, rever ou limpar.



"... Estamos na Sociedade meramente para indulgir*
em alguma  atividade exterior que é 
momentaneamente satisfatória?

É fácil demais satisfazer-nos com a atividade,
com o trabalho em algum departamento,
com o escrever, comparecer a reuniões e assim por diante.

Mas tal atividade não é suficiente para tornar alguém 
um Teósofo**.

A pergunta crucial é:
em meio a toda minha atividade, onde estou centrado?;
qual é minha condição interior enquanto atuo, falo, penso?

Afinal, há uma vida interna
ou minha atividade é iniciada e dirigida
desde a camada superficial de meu cérebro?

Para tornar-se cônscio do ímpeto interior,
dar a si mesmo à verdade,
é necessário fazer uma pausa em meio às atividades,
não uma mas muitas vezes.
Depois que a atividade exterior termina,
a pequena tagarelice do cérebro continua.
Deve-se ir além disso também, até a natureza interior.

Se se falhar aqui,
não se é realmente capaz de fazer o trabalho Teosófico***
do ponto de vista daquelas grandes forças
que dirigem o destino do homem rumo ao Bem...


... A fim de encontrar o centro interior,
de chegar um pouco mais perto da Realidade,
é necessário afastar-se das preocupações diárias.

Muitas pessoas sentem-se renovadas numa convenção ou conferência porque elas por um tempo,
puseram de lado suas pequenas tarefas, deveres
e responsabilidades diárias;
foram capazes de pôr “eles mesmos” de lado...


...Tal distanciamento de nós mesmos no tempo e no espaço
é necessário para alcançarmos o coração e o centro interior,
para descobrirmos como agir
e o que é que realmente queremos fazer.

Um tal não-envolvimento não é apático ou insensível,
mas um desapego necessário;
sem ele, não podemos ver nosso caminho ou agir retamente.
Se olhamos a vida com este “senso de distância”,
podemos ver muito mais do quadro total...

  
... Nós todos sabemos que a sabedoria é diferente do conhecimento
e dos processos do pensamento.

O pensamento pode influenciar o que fazemos numa ocasião particular,
mas a sabedoria produz uma transformação radical em nossa vida inteira.
Ela nos traz a uma profundidade onde não há mudança.

E se agimos a partir dessa profundidade, tudo é correto.

Portanto, num certo sentido, a reta ação não tem nada a ver com circunstâncias.
Quando calculamos os prós e os contras e pesamos suas possíveis consequências,
a ação que podemos tomar pode ser errada ou pode ser correta.

A ação infalível surge somente da profundeza em nós mesmos
onde a verdade pode ser descoberta...


...Nós tentamos compreender o homem e o universo
através de nossos estudos, investigação
e através da discussão com mente aberta,
não nos agarrando com muita certeza ao nosso conhecimento,
sempre compreendendo nossas limitações.

Mas é imensamente mais importante viver retamente****
e com isso trazer alguma coisa para o mundo,
o que não podemos fazer através de nenhum tipo de ensinamento verbal, através da mera propagação de conceitos.

Se cada um de nós é um estudante da sabedoria
que está a cada dia tentando transformar sua vida
através de uma maior compreensão,
suas palavras terão em si o brilho da sabedoria."

- Radha Burnier (The Theosophist, Outubro, 1984)-


Notas do Arqueiro:
*indulgir possui o sentido de: “se dar ao luxo”, da condescendência, da complacência.
**entender o “teósofo” como aquele que busca a Si, ao SER, a Evoluir e ao TODO;
aceitando e respeitando as Leis da Criação.
***“trabalho teosófico” = caminho do rever-se/SER
****“viver retamente” é o atuar com consciência, pelo SENTIR e em comunhão com o TODO.





O que pode suplantar a consciência?...
Alguma técnica ou prática pode substituir a consciência?...
  
Pode existir comedimento sem equilíbrio?
E o equilíbrio, existe sem consciência?...

Nada pode substituir ou suplantar a consciência.
É da consciência que brota o equilíbrio,
fruto da compreensão e aceitação das Leis da Criação 
e do processo em que nos encontramos aqui, encarnados.
E sem Ela, consciência, o que temos é a ilusão.


Cabe a cada um perceber as incoerências e contradições
nos seus atos e naquilo que lhe é apresentado,
desvendando ou não os disfarces,
reconhecendo/SENTINDO a vibração que vigora
e se sintonizar ou não;
definindo o rumo do seu caminhar.  

ArqueiroHur



Questione, para não se corromper!

Postagem original, em 02.07.2012


Questione, para não se corromper!

Cabe a LUZ “acarinhar” o seu ego, alimentá-lo,
ou ampará-lo visando o entendimento,
a consciência?

É muito comum esperarmos e buscarmos o
“acarinhamento do ego”, algo que o conforte.
Mas não percebemos as conseqüências e
muito menos o envolvimento 
e até comprometimento que permitimos criamos 
por “estes momentos” de conforto, de carinho.

O Universo Evolutivo vai lhe amparar sim!
Só que visando ao seu crescimento, a sua “cura”;
mostrando a sua “responsabilidade” e apontando as “falhas” (o que rever).

E por tal razão, muitos “negam” este caminho.

Mas e se “questionassem”  as facilidades do “acarinhamento”?...



Questionar, não é “negar”!
É simplesmente procurar não agir pelas emoções 
ou por que alguém falou, garantiu ser aquilo “mágico”.

Questionar é perceber/SENTIR a energia,
é deixar sua Voz Interior lhe apontar, segui-la;
permitir que Ela lhe fale.

Mas, mesmo que ainda não consigas perceber/SENTIR a energia,
procure dentro do “seu conhecimento” questionar a informação, 
o agrado, o favorecimento que estão lhe ofertando;
veja se há coerência!
Não se deixe corromper pela “propaganda”,
pelos títulos que são enumerados.

Lembre-se de que a LUZ não faz propaganda,
não promete, nem segrega.
Ela irá lhe amparar, 
mas não alimentará ao seu ego.
ArqueiroHur