Muitos devem estar se perguntando a razão de não ter havido aqui, nenhuma mensagem ou texto sobre a situação que a humanidade está vivenciando.
Muito simples: tudo o que foi aqui exposto e proposto, foi para que pudéssemos ter a condição e o equilíbrio de transpor, em comunhão com o Universo Evolutivo, toda e qualquer situação/momento. Sem se ater ou embrenhar por algum ponto e, voltados sempre para o TODO.
O que está chamando muito a atenção e incomodando mais(para muitos), é o fato desta situação estar atingindo a toda humanidade e somente a ela (com seus parentes, vizinhos, amigos, conhecidos, conterrâneos, parceiros, enfim...), independente da classe social, da cor, do credo e da localização geográfica.
Mas, a fome (nos quatro cantos do planeta), a violência e assassinatos diários, as guerras, os extermínios de animais inocentes, as agressões às florestas, aos oceanos, ao solo e ao ar (a toda Mãe Terra), sempre estiveram presentes no cotidiano humano. E, estas barbáries (matanças) se mantiveram sendo ignoradas ou mantidas em segundo plano pela grande maioria de nós; mesmo elas não diferindo em nada ao que a humanidade está experimentando, em termos de massacre/mortes. Então, por qual razão tudo agora deve ser voltado a este ponto específico?
Assim, tecer qualquer comentário sobre esta situação (de onde veio e para onde irá...; a cura surgirá como... e etc..), será negar a tudo o que aqui foi transmitido, caindo no campo da especulação e alimentando à ilusão/sombra.
No mais, cuidem da sua energia/vibração (atentando aos pensamentos e atitudes), como estão sendo orientados a cuidar da higiene pessoal.
Que o Poder e a Ordem Divina se façam presentes em nosso caminhar.
A COMPANHEIRA: a decisão entre o melindre e o seu propósito – Umas histórias que se deram comigo.
“Quem não ouviu falar no BIG BANG?
É! O Universo se expande! Não se encolhe, muito menos busca refúgio...”
- Há muitos anos, eu também possuía a "visão normal", da formatação externa. E quando me lancei no propósito de me “encontrar”, fui me deparando com umas séries de situações que tinham o objetivo de me confrontar comigo mesmo (detalhe: naquela época, havia muito pouca “informação” quanto a estes aspectos do se rever, corpos energéticos, enfim... inclusive, poucos exemplos de onde se pudesse criar ou ter um “norte”).
Mas um destes casos vale ser salientado aqui: O da Esther Beatriz. Um SER que nesta passagem se fez minha companheira e emissária, por onde eu passo aqui (com TODOS os reinos) e no Universo também...
Bom, estava eu vivendo num sítio, localizado próximo a áreas da mata atlântica. De forma que passei ali, a ter um convívio maior com os animais silvestres... Possuindo a formatação normal, é claro que eles eram muitobonitinhos, mas que não se atrevessem a invadir o meu espaço (casa e arredores)... Eu não saía caçando-os, aliás, ofertava até alguns alimentos (frutas). Entretanto, “cuidava” da minha preservação, ao mesmo tempo em que continuava na busca de mim mesmo (Quanto à busca de mim mesmo, ela não se encerrou...Ela ainda é ativa!).
Assim seguíamos: eles, os animais, lá e eu cá... Era a “regra” básica do bom convívio... Até que passei a ter uma visita diária, sempre ao final da tarde, de um animal (uma felina de origem doméstica, gato, que tendo sido abandonada em filhote na mata, passou tanto a ser uma exímia caçadora, como também a não confiar na humanidade) com o qual eu não possuía muita admiração ou afinidade (sempre tivemos cães em casa), ao contrário, detinha a sua imagem vinculada à bruxaria/negritude e embora eu não a maltratasse, a “distância” entre nós, era mantida.
Tal presença diária passou a levantar algo no meu mental (desconfiança) e resolvi “perguntar”, aos meus mentores espirituais, o que aquilo significava e qual a providência eu deveria tomar.
Eis a resposta que obtive: “Ela só quer um amigo!” - simplesmente isto... Destaco aqui, que a percepção da resposta, veio de forma meio dura, e fria. - Digo isto, pois, “sinto” e senti a energia mais até do que as próprias palavras transmitidas... E aquilo me soou/bateu como “um direto no queixo”, fazendo-me “ver” o quanto eu era hipócrita e mesquinho, visto que mantinha em mim os conceitos e valores que o mundo havia me dado... Onde na realidade, pouco me importava com a vida daquela criatura. Mas, me percebia/via como magnânimo.
Diante deste quadro e do sentimento que me invadiu, eu poderia ter me melindrado, e até mesmo ficar ressentido com a resposta obtida. Só que prevaleceu em mim, o propósito ao qual eu havia me determinado: crescer, me ver e poder realizar aquilo que meu SER havia se comprometido e sido agraciado pelo Universo pela oportunidade...
Desta forma, não me vi como culpado e não tentei buscar "jeitos de compensar", com atitudes de compra, o que eu era e ou minhas atitudes “normais”... Mantive o tratamento que já vinha dando: alimentação e a “regra” da distância... Sem nenhuma mudança externa... REVI-ME, somente! E não mais me permiti: repetir as atitudes, como manter-me naquele padrão.
Apenas, passei a vê-la como um SER, com ela sempre no jardim ao final do dia e eu nas minhas tarefas e questões... E a “regra” do respeito ao espaço do outro, durou bem uns três meses.
Até que num dia meio nebuloso pra mim (sim! a busca também tem isto), onde não conseguia ver muita valia no trabalho que realizava (energeticamente e com remédios de ervas, tudo fluía bem, mas com relação ao desempenho humano e sua pouca consciência, a decepção era grande - não cessou até agora) e passava seriamente pela minha cabeça em dar um fim a tudo, senti do nada um roçar entre minhas pernas e esta frase: “Não faça isto, eu estou aqui com você.”- era aquele SER (branco, com manchas de amarelo, marrom e preto, espalhadas pelo corpo) que durante meses o máximo que havia feito era ficar no parapeito da janela, pelo lado externo da grade, descansando e por vezes observando meus movimentos que ali se colocava ao meu lado. Dando-me o amparo e me mostrando que a solidão, só se dá no mundo dos homens... Agora, ELA estava ali, dentro da casa e me afirmando que seria minha companheira!
Invadiu-me, naquele momento, o sentimento de responsabilidade que eu havia detido com relação, não só a ela, mas para com TODOS os reinos, pois naquele espaço, tudo (em todos os níveis) já era efetuado em conjunto e por TODOS. Cada elemento, de qualquer reino, cumpria suas tarefas.
Crescemos juntos, dando-nos AMOR!... Aprendemos juntos!... Brincamos juntos!... Trabalhamos e realizamos juntos, NÓS, de TODOS os reinos!
Poderia relatar muitas das situações que partilhamos. Rsrsrsrs.... Porém elas estão bem guardadas pelo Universo. Deixemo-las lá!
O que nos deve ser percebido aqui, é que sem a entrega e confiança, NADA TERIA SE DADO.
Com o melindre TUDO TERIA SE PERDIDO... E com a soberba/arrogância, tudo esvaziado.
Que sem o “sentir” do TODO, tudo teria ficado no campo do “conhecimento”, não do VIVER e hoje, não poderia ainda realizar algumas tarefas com os vegetais; e qual o animal iria ainda me reconhecer?... E com que condições, eu poderia estar aqui, tentando cumprir meu compromisso e passando alguma coisa para vocês?
Então, meus queridos (as), quando lhes peço para se entregarem é porque VIVI isto, não fiquei preso no campo da fantasia, da leitura e do “achismo”. Ou me vendo como incapaz e com medo do que isto iria dar. E se desejam confiar,confiem no Universo.
Eu não sei onde irei chegar. Só sei, que tento passar que é possível VIVER.
ArqueiroHur
ps: A pequena Esther Beatriz continua caminhando comigo, sendo minha "batedora" e anunciando aos reinos, o que podemos e viemos fazer. Não há abandono nestes reinos do AMOR UNIVERSAL. Só no reino do "amor humano" isto se dá.
Esther e seu filhote – 2ª fase - Umas histórias que se deram comigo.
O filhote da Esther que ficou conosco, Tigrinho (assim chamado por só se diferenciar de um “tigre siberiano”, pela cor), foi uma peça importante na transformação e libertação que se deu com ela, que passou a ter um parâmetro tanto de amorosidade, como em “brincar”, além de que o papel de “guardião” do território passou para ele e ela relaxou um pouco mais. Embora a caçadora oficial, continuasse, talvez por hierarquia, sendo ela...
Ambos possuíam uma conduta e princípios, que deixavam a todos admirados: não “sujavam” a casa (mesmo sob o maior temporal, suas necessidades eram efetuadas pelo quintal) e jamais pegaram qualquer alimento meu, na cozinha. Eu podia deixar pão, bolo, o que fosse sobre a mesa, que não era “cobiçado” ou traiçoeiramente tocado por eles... Quando o “cheiro” lhes agradava ou aguçava, estes petiscos eram pedidos. Não pegados.
Nota: estes “princípios” e conduta, eu percebi em todos os animais com que convivi, principalmente nos “silvestres”, pelos diversos lugares em que residi... Eles denotam a sinceridade, clareza e respeito a si mesmo e ao outro. E deveriam ser um exemplo de como agem também nosso SER e CRIANÇA INTERIOR: diretos e limpos... Mas como o “ser humano” tende a “ver” estas atitudes dentro do seu padrão e conceitos (como um espelho) e assim enquadrá-las, deixa de aprender e se revercom aquilo que o rodeia... Mas o Universo, tenham a certeza disto, está sempre nos ofertando esta oportunidade de crescer...
Esther, como já disse, dava o que podia e sabia aos seus filhotes e assim, a parte amorosa e de disciplina, era meio deficiente. Porém, Tigrinho, quando da 2ª cria dela, assumiu este papel para si e cuidava dos irmãos, suprindo estes aspectos.
Ele, ao mesmo tempo em que brincava, era extremamente cuidadoso em tentar não deixá-los “acabar” com o jardim/plantas e em tentar controlara “bagunça” dentro da casa, rodeava-os onde quer que eles estivessem e por vezes, os pegava pelo cangote... Numa destas situações dentro da casa, em que ambos, eu e ele, tentávamos “botar ordem na casa” (rsrsrsrs...), Esther reagiu ao nosso “rigor” (realmente estava excessivo, mas não era fácil lidar com a “bagunça” de 5 crianças. Rsrsrsrs...), dando-me uma patada na perna e com uma fala apropriada para o momento - Sim! Esther possuía um “miado/fala” específico para cada situação: de caça (alegria), de aviso, de ensinamento aos filhotes, enfim... que fui identificando e decifrando com o tempo. E como ela “falava”!
Após a nova “adoção” dos filhotes, voltamos a ficar novamente os 3 (Esther, eu e Tigrinho), nos desenvolvendo e crescendo a cada situação que se dava (pequenos filhotes que surgiam em apuros, relacionamento com as pessoas que iam sendo atendidas e etc.)... Até que tive de começar a “levar” o trabalho que desenvolvia para outros cantos, me ausentando daquele espaço de terra.
Em certo momento, fiquei ausente por algo em torno de 1 mês e ao retornar, Tigrinho havia se tornado “distante”, como se não tivesse aceito a situação... Aparecia pouco na casa e quando o fazia, se recolhia para dormir, tendo até mesmo “atritos” com Esther. Numa típica reação do emocional, muito vista nos humanos... Procurei entender a sua mudança, até porque existia a própria questão de ele ter se tornado “um macho adulto” e eu esperava que as coisas se acertassem mais à frente.
Mas a harmonia que existia no espaço, estava momentaneamente, desfeita por ele... Que se fechara em si, na sua incompreensão e mágoa, evitando continuar a crescer... Entretanto, isto não durou muito tempo, pois, simplesmente numa noite ele saiu e não mais voltou... E não percebi algum “pesar” em Esther ou mesmo em mim. Ele havia feito sua escolha!...
O que ficou dele, além da sua grande importância no nosso crescimento (meu, de Esther e dos irmãos), foi o AMOR VERDADEIRO que VIVEMOS. O companheirismo, as brincadeiras, a União!... E sei que ele também cresceu e cumpriu muito bem o seu “papel” nesta jornada conosco.
Esther, mais madura, passou a demonstrar outras características que logo relatarei, onde o nosso trabalho e comunhão, se acentuaram...
Sobre a Esther Beatriz – 1ª fase - Umas histórias que se deram comigo.
Esther aprendera a sobreviver no meio da mata: tanto caçando (até “beija-flor” no ar ela pegava), como se protegendo, inclusive do homem.
E a partir do momento em que resolveu “assumir” minha companhia, ela procurou promover a mesma “defesa territorial”, enfrentando cães (que saíam choramingando) e outros animais silvestres (certa vez fiquei todo arranhado ao segurá-la, para que ela não enfrentasse um “ouriço” que era freqüentador noturno do quintal, onde buscava água, alimento e refúgio), numa clara demonstração de tentar “justificar”, a sua presença ali.
Com o tempo, porém, ela passou a perceber o meu desgosto quando resolvia caçar algum passarinho (eu a chamava de “feia” nestas ocasiões. Rsrsrsrs.... Entretanto, procurava deixar que ela mantivesse o seu instinto, com “ratos do mato”, aranhas e etc. Afinal, ela não era um bichinho de estimação, de minha propriedade. Que “moldamos” de acordo com o nosso desejo e querer) e a “sentir” que ali, naquele ambiente, todos que necessitassem de refúgio, alimento, água e moradia, dentro da regra do bom convívio, eram bem vindos.
Lá ela criou seus filhotes (foram 2 ninhadas de 5 cada uma, sendo que sempre com o parto de 2 filhotes em cada, vindos de cabeça para cima – algo indescritível estes partos que assisti – e eu, não podia me ausentar, nem para ir ao banheiro. Rsrsrsrs... A minha presença para ela, era fundamental) e educou-os! Até “pescando” ela o fez (e odiava água, tá?!)... Vendo também, muitos filhotes alheios se desenvolverem...
Como dizia, Esther ensinou aos seus filhotes tudo aquilo que podia e no qual era mestra: caçar e sobreviver. Mas não passou seus “traumas” (abandono, descaso, maus tratos, enfim) quanto à humanidade... Assim, pode também, aprender muito com eles.
Ela não tivera infância, não sabia brincar e entre outras coisas: subir em árvores. Era desconfiada, arisca e se mantinha sempre atenta a tudo.
Seus filhotes, ao contrário, eram brincalhões e amorosos... Adoravam os 5 (posteriormente os outros 5 também), dormir sobre o meu corpo... Por vezes reparei nela observando-nos nesta condição; e assim que consegui um lar para 4 destes filhotes (o que não foi muito difícil, pois, muitos os queriam já que eram dotados na arte da caça), ela passou a disputar este espaço (meu corpo) com o filhote que permaneceu junto a nós e se tornou, também, brincalhona, ousando inclusive, a subir em árvores e andar pelo telhado (tive que promover alguns “resgates”. Rsrsrsrs....)
Neste período, sua desconfiança quanto à humanidade ainda era grande, tanto que numa ocasião em que não dormi lá (na casa), tendo, porém, meus pais o feito, ela simplesmente recolheu o seu filhote e se refugiou na mata; e quando do meu retorno, na noite seguinte, lá tive eu de ir procurá-la para que ela retornasse a casa, visto que nem para comer ela o havia feito, na minha ausência...
Da minha parte, o trabalho que desenvolvia se dava ali, neste espaço de terra: com as ervas, elementais e “otras cositas más”... Observando-me e a tudo ao meu redor... Ali, percebi que muitas respostas só nos são disponíveis, quando estamos numa vibração e consciência para recebê-las e entendê-las. Não quando queremos!... Outras estavam na minha frente, mas os conceitos e medos me impediam de vê-las... Eram conchas e mais conchas de percepção se abrindo, com a participação de TODOS, até mesmo da “sombra”, que vinha me testar (aliás, agradeço muito a estes “testes”, pois, com eles pude perceber ao mesmo tempo, como somos pequenos - enquanto “seres humanos” - e o quanto podemos SER, num propósito MAIOR e com a partilha do TODO)...
É preciso mudar a sintonia, para que a compreensão se dê.
Quando continuamos, tentando “racionalizar” (com os conceitos do mundo), muito pouco se compreende e percebe-se...
É necessário reconhecer a nossa ignorância e da humanidade, para que a compreensão Universal atue e possa “entrar”.
É SENTINDO-A e VIVENDO-A, que podemos tentar transmitir. Não conceituando o “sentir” e ‘vivendo” do pensar.
Bom, amanhã ou depois, continuaremos com a história de Esther, até porque, este seu filhote, é um capitulo a parte.