Postagem original, em 01.01.2016
Os caminhos da
fuga I, a ocupação pelo conhecimento
O conhecimento do externo disfarça a fuga
do
reconhecimento de si e do TODO.
Quanto mais me ocupo “em conhecer”,
menos me lanço em a mim mesmo reconhecer.
Ocupando-me com esta tarefa do ‘conhecer’, onde diante de
toda a sociedade demonstro o “meu valor e esforço”, preencho todo o meu tempo e
ainda alimento meu ego/autoestima, com o reconhecimento alheio.
Entretido nesta empreitada do conhecimento do externo,
que também disfarça e reforça a ilusão do controle, não percebo nem dou atenção a Voz
Interior e aos ‘recados/alertas’ do Universo Evolutivo.
... É claro que o conhecimento é necessário!
Se não, como poderia me fazer sem entendido neste plano?...
Como poderia estar aqui, escrevendo entre outras coisas?...
Mas, o conhecimento quando apartado do TODO, do princípio
Evolutivo;
quando se dispõe a ser somente algo relativo ao ‘prazer/engrandecimento’,
nada mais é do que um instrumento da sombra para que eu não me reconheça, para
que eu despreze a minha Verdade Interior.
O conhecimento do externo
é como uma árvore sem folhas ou frutos,
apenas 'lembra o que poderia ser', mas não o é.
Assim:
Não devo conhecer
para mim, para me tornar algo ou alcançar algum objetivo.
Devo conhecer para
agregar-me ao TODO!
Para que, compreendendo-me
e a Ele, possa SER UM COM ELE.
Sem medos ou carências, sem solidão ou sofrimentos;
Pois, aonde impera a consciência, habita a serenidade.
ArqueiroHur