INFORME

Muitos devem estar se perguntando a razão de não ter havido aqui, nenhuma mensagem ou texto sobre a situação que a humanidade está vivenciando.

Muito simples: tudo o que foi aqui exposto e proposto, foi para que pudéssemos ter a condição e o equilíbrio de transpor, em comunhão com o Universo Evolutivo, toda e qualquer situação/momento. Sem se ater ou embrenhar por algum ponto e, voltados sempre para o TODO.

O que está chamando muito a atenção e incomodando mais(para muitos), é o fato desta situação estar atingindo a toda humanidade e somente a ela (com seus parentes, vizinhos, amigos, conhecidos, conterrâneos, parceiros, enfim...), independente da classe social, da cor, do credo e da localização geográfica.

Mas, a fome (nos quatro cantos do planeta), a violência e assassinatos diários, as guerras, os extermínios de animais inocentes, as agressões às florestas, aos oceanos, ao solo e ao ar (a toda Mãe Terra), sempre estiveram presentes no cotidiano humano. E, estas barbáries (matanças) se mantiveram sendo ignoradas ou mantidas em segundo plano pela grande maioria de nós; mesmo elas não diferindo em nada ao que a humanidade está experimentando, em termos de massacre/mortes. Então, por qual razão tudo agora deve ser voltado a este ponto específico?

Assim, tecer qualquer comentário sobre esta situação (de onde veio e para onde irá...; a cura surgirá como... e etc..), será negar a tudo o que aqui foi transmitido, caindo no campo da especulação e alimentando à ilusão/sombra.

No mais, cuidem da sua energia/vibração (atentando aos pensamentos e atitudes), como estão sendo orientados a cuidar da higiene pessoal.

Que o Poder e a Ordem Divina se façam presentes em nosso caminhar.

ArqueiroHur


sábado, 29 de setembro de 2018

O que aconteceria se...? Talvez... e Chegue a isto de mãos vazias-J. Krishnamurti

Postagem original, em 20.03.2014



O que aconteceria se...?  Talvez...

O que aconteceria se você deixasse de atuar pelo “formato do ter”,
que seja:
um amor, um amigo,
uma posição social (reconhecimento, bens, status...),
um “grupo afim” (companhia),
a retribuição pelos atos “caridosos, de bondade”,
o atendimento/realização das sua vontades/"sonhos"...?

Talvez você viesse a encontrar um pouco de serenidade
e poderia assim observar ao seu redor/TODO
(pela falta da ansiedade deste "ter"),
atuando com ou sobre as situações;
e quem sabe, 
perceber o quanto vários outros "são menos afortunados" do que você,
reconhecendo o que a Criação lhe oferta à cada instante
para o seu crescimento.

E é "um talvez" sim!... Pois enquanto seus atos não forem 
geridos e gerados pela consciência, 
haverá sempre a possibilidade da negação ou das recaídas. 

ArqueiroHur






Chegue a isto de mãos vazias

A compaixão não é difícil de chegar quando o coração não está cheio com as coisas astuciosas da mente.

É a mente com suas exigências e medos, 
seus apegos e negações, suas determinações e impulsos, 
que destrói o amor.

E como é difícil ser simples em relação a tudo isto!

Você não precisa de filosofias e doutrinas para ser gentil e amável.

O eficiente e poderoso da terra vai dispor para alimentar e vestir as pessoas, provê-las com abrigo e assistência médica.
Isto é inevitável com o rápido aumento da produção;
é função dos governos bem organizados e da sociedade equilibrada.
Mas organização não confere generosidade ao coração e à mão.

A generosidade vem de uma fonte totalmente diferente,
uma fonte além de toda medida.
A ambição e a inveja a destroem tão certo quanto o fogo queima.
Esta fonte deve ser tocada,
mas deve-se chegar nela com as mãos vazias, sem orações,
sem sacrifícios.
Os livros não podem ensinar, 
nem nenhum guru pode levar a ela, esta fonte.
Ela não pode ser alcançada através do cultivo da virtude,
embora a virtude seja necessária,
nem através de capacidade e obediência.

Quando a mente está serena, sem nenhum movimento,
ela está ali.
A serenidade é sem motivo, sem a urgência por mais.

-J. Krishnamurti, The Book of Life-

http://www.jkrishnamurti.org/pt/krishnamurti-teachings/view-daily-quote/20140318.php




Os caminhos da fuga I - a ocupação pelo conhecimento


Postagem original, em 01.01.2016


Os caminhos da fuga I, a ocupação pelo conhecimento

O conhecimento do externo disfarça a fuga 
do reconhecimento de si e do TODO.


Quanto mais me ocupo “em conhecer”,
menos me lanço em a mim mesmo reconhecer.

Ocupando-me com esta tarefa do ‘conhecer’, onde diante de toda a sociedade demonstro o “meu valor e esforço”, preencho todo o meu tempo e ainda alimento meu ego/autoestima, com o reconhecimento alheio.

Entretido nesta empreitada do conhecimento do externo, que também disfarça e reforça a ilusão do controle, não percebo nem dou atenção a Voz Interior e aos ‘recados/alertas’ do Universo Evolutivo.



... É claro que o conhecimento é necessário!
Se não, como poderia me fazer sem entendido neste plano?...
Como poderia estar aqui, escrevendo entre outras coisas?...


Mas, o conhecimento quando apartado do TODO, do princípio Evolutivo;
quando se dispõe a ser somente algo relativo ao ‘prazer/engrandecimento’, nada mais é do que um instrumento da sombra para que eu não me reconheça, para que eu despreze a minha Verdade Interior.



O conhecimento do externo 
é como uma árvore sem folhas ou frutos,
apenas 'lembra o que poderia ser', mas não o é.


Assim:
Não devo conhecer para mim, para me tornar algo ou alcançar algum objetivo.
Devo conhecer para agregar-me ao TODO!
Para que, compreendendo-me e a Ele, possa SER UM COM ELE.
Sem medos ou carências, sem solidão ou sofrimentos;
Pois, aonde impera a consciência, habita a serenidade.


ArqueiroHur