INFORME

Muitos devem estar se perguntando a razão de não ter havido aqui, nenhuma mensagem ou texto sobre a situação que a humanidade está vivenciando.

Muito simples: tudo o que foi aqui exposto e proposto, foi para que pudéssemos ter a condição e o equilíbrio de transpor, em comunhão com o Universo Evolutivo, toda e qualquer situação/momento. Sem se ater ou embrenhar por algum ponto e, voltados sempre para o TODO.

O que está chamando muito a atenção e incomodando mais(para muitos), é o fato desta situação estar atingindo a toda humanidade e somente a ela (com seus parentes, vizinhos, amigos, conhecidos, conterrâneos, parceiros, enfim...), independente da classe social, da cor, do credo e da localização geográfica.

Mas, a fome (nos quatro cantos do planeta), a violência e assassinatos diários, as guerras, os extermínios de animais inocentes, as agressões às florestas, aos oceanos, ao solo e ao ar (a toda Mãe Terra), sempre estiveram presentes no cotidiano humano. E, estas barbáries (matanças) se mantiveram sendo ignoradas ou mantidas em segundo plano pela grande maioria de nós; mesmo elas não diferindo em nada ao que a humanidade está experimentando, em termos de massacre/mortes. Então, por qual razão tudo agora deve ser voltado a este ponto específico?

Assim, tecer qualquer comentário sobre esta situação (de onde veio e para onde irá...; a cura surgirá como... e etc..), será negar a tudo o que aqui foi transmitido, caindo no campo da especulação e alimentando à ilusão/sombra.

No mais, cuidem da sua energia/vibração (atentando aos pensamentos e atitudes), como estão sendo orientados a cuidar da higiene pessoal.

Que o Poder e a Ordem Divina se façam presentes em nosso caminhar.

ArqueiroHur


sábado, 30 de setembro de 2017

Memória?..., alma?..., e o que é imortal?




Memória?..., alma?..., e o que é imortal?

É muito comum, corriqueiro mesmo, escutarmos, lermos
e até repetirmos sobre:
a alma imortal.”
Sempre considerando
(pois assim fomos levados a crer e a seguir,
pelos conceitos e dogmas religiosos),
que a alma é o mesmo que o espírito,
que o eu superior, que o SER...

Mas, antes de tentarmos obter um entendimento diferente do formato existente e difundido,
vamos observar a memória e a alma:
Podemos entender a memória como sendo um compartimento
no cérebro (físico) ou na mente (energia),
onde ficam guardadas todas as lembranças do que vivenciamos nesta passagem, sejam:
“dores”, “ensinamentos”, “alegrias”, “tropeções” e etc., etc., e etc.?...

“A memória é a capacidade de adquirir (aquisição), armazenar (consolidação) e recuperar (evocar) informações disponíveis, seja internamente, no cérebro (memória biológica), seja externamente, em dispositivos artificiais (memória artificial).
A memória focaliza coisas específicas, requer grande quantidade de energia mental e deteriora-se com a idade. É um processo que conecta pedaços de memória e conhecimentos a fim de gerar novas ideias, ajudando a tomar decisões diárias.
Os neurocientistas (psiquiatras, psicólogos e neurologistas) distinguem memória declarativa de memória não-declarativa. A memória declarativa, grosso modo, armazena o saber que algo se deu, e a memória não-declarativa o como isto se deu...”
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.


Se fizermos uma ilustração com um computador,
veremos bem a memória como este “compartimento” onde tudo, absolutamente tudo,
fica registrado ou “guardado”.




Sobre a alma,
nos textos: “Conheça-se para poder se cuidar, I e II”,
e no “O querer Ser, não quer dizer SER, é preciso saber SER.”,
são fornecidas algumas orientações sobre a nossa constituição,
que talvez possam ter auxiliado no seu entendimento.


... Contudo, você consegue perceber alguma semelhança entre:
a memória e a alma


Vejamos:
a alma não é algo deste plano, que retêm todas as experiências nossas aqui,  por cada uma das passagens que tivemos neste plano,
incluindo esta?

Não é nela que fica “retido” tudo o que não tem relação com o processo evolutivo, do TODO e com as tarefas relativas a este,
o que não acrescenta ao nosso crescer, que esta vinculado ao
nossos desejos/vontades e interesses?

Não é pela alma que acabamos tendo a sensação de “dejá vu”,
de já termos vivido a situação,
que alimenta o medo ou o anseio pela sua repetição;
Não é ela, também, que nos trouxe uma certa adaptação/facilidade sobre certas línguas ou matérias do currículo escolar?

Pois é...
A memória e a alma possuem a mesma natureza,
que é a da recordação.


Mantendo a “ilustração” quanto ao computador:
enquanto a memória refere-se a um aparelho
(pc, notebook...)  da encarnação atual;
a alma seria uma "rede de computadores"
(contendo as várias passagens),
onde, todos nesta rede estão interligados e tendo
a influência/interferência dos outros.

Ou seja:
o “vírus” adquirido hoje, pode interpor-se no processo,
atrasando-o, por afetar a "rede";
como, hoje também, pode-se “limpar” as ocorrências/vírus
de "outras passagens" .
Isto, além destas “outras passagens” estarem sempre dando seus pitacos, intrometendo-se nesta memória atual pela conexão via "rede".




E agora, o que é imortal?

Para que você possa responder,
é necessário que você tenha compreendido a “função da alma”
e assim tenha aceitado, pertencer ela a esta dimensão/plano,
pela baixa vibração que ela acumula/“guarda”.
Podendo, você, desta forma, se desvincular do formato imposto
pelos conceitos sociais da sombra.

Vamos “ver” o que Krishnamurti nos diz a este respeito da imortalidade e da alma:


Existe tal coisa como uma alma? 
Assim, para compreender esta questão da morte,
devemos nos livrar do medo,
que inventa as várias teorias de pós vida ou imortalidade ou reencarnação.
Então dizemos, os orientais dizem, que existe reencarnação,
há um renascimento,
uma constante renovação acontecendo na alma,
a chamada alma.

Agora, por favor, ouça com cuidado.
Existe tal coisa?
Gostamos de pensar que existe, pois isto nos dá prazer,
pois isso é uma coisa que colocamos fora do pensamento,
fora das palavras, fora;
é alguma coisa eterna, espiritual que não pode morrer
e, por isso, o pensamento se prende a ela.

Mas existe tal coisa, como uma alma,
que é uma coisa fora do tempo,
fora do pensamento,
uma coisa não inventada pelo homem,
uma coisa que está além da natureza do homem,
que não foi reunida pela mente astuciosa?

Porque a mente vê a enorme incerteza, confusão,
nada permanente na vida, nada.
Sua relação com sua esposa, seu marido, seu trabalho,
nada é permanente.
E então a mente inventa uma coisa que é permanente, que ela chama a alma.
Mas desde que a mente pode pensar nela,
o pensamento pode pensar nela;
como o pensamento pode pensar nela,
ela está ainda no campo do tempo, naturalmente.

Se eu posso pensar em alguma coisa, isto faz parte de meu pensamento. 
E meu pensamento é o resultado do tempo, da experiência, do conhecimento.
Então, a alma está ainda dentro do campo do tempo.

Então a ideia de uma continuidade de uma alma que
renascerá vezes e vezes novamente
não tem significado porque é invenção da mente que tem medo,
da mente que quer, que busca duração pela permanência,
que quer certeza, porque nisso existe esperança.

-J. Krishnamurti, The Book of Life-



Antes de dar seguimento na questão do que é imortal,
farei uma observação quanto a fala/entendimento de Krishnamurti,
pois a alma não é fruto do querer/vontade ou desejo humano pura e simplesmente;
mas, fez-se necessária a sua constituição/existência, diante da condição a que a humanidade se permitiu e se entregou, de ignorância/véus por este querer e ou desejos,
para que as questões daqui (desta dimensão e condição) permanecessem aqui, sem afetar diretamente ao SER e ao TODO/Universo Evolutivo.  
E, esta observação, não contradiz ou desdiz a colocação de Krishnamurti, quanto a não eternidade/imortalidade da alma.
Nem, tampouco, quanto a não haver renovação/renascimento nela;
uma vez que, enquanto não possuirmos a consciência devida de sermos energia e assumirmos a eternidade do SER, rompendo com a ilusão/sombra,
nos manteremos no ciclo de repetições, somente inserindo “vírus e mais vírus” ou “programas obsoletos” em nossa alma, sem nenhum real renascimento.
Sujeitos e “entregues” à Lei do Karma, que só se finda, ou é superada pela consciência que repele as repetições e permite a “limpeza”, pelo entendimento, das marcas e traumas “vividos e guardados na memória/alma”.
E devemos ter, também, a percepção de que  Krishnamurti procura nos chamar à atenção quanto aos "conceitos/dogmas religiosos" que alimentam/propagam a ilusão e a ignorância.  
  



Agora, respondendo a pergunta:
o que é imortal é a LUZ, o SER, o TODO!
Pois, sendo o Universo Evolutivo,
toda a forma de ignorância/sombra tende à
evoluir em alguma momento, 
ou a deteriorar-se, consumir-se em si mesma,
sendo, posteriormente, de um jeito ou de outro, 
absorvida pelo TODO.
ArqueiroHur



ps: quanto a fala de Sócrates, que afirmou:
“-Sou minha alma imortal.”
Devemos não só levar em consideração que tal “atribuição”  da fala é uma transcrição, que varia de acordo com o entendimento individual ou mesmo interesse de quem a está processando
(podendo ser muito diferente da original),
como também, que certas palavras eram utilizadas de forma a dar o entendimento à maioria
(assim como hoje, com as gírias ou "falas regionalizadas"),
respeitando o estágio/nível com o qual se está lidando/convivendo.
Ex:  “Elias e Enoc fugiram para o céu, em um carro/carruagem de fogo”.
Onde hoje diríamos: em um foguete, ao invés de carro/carruagem; 
tendo o parâmetro dos foguetes da NASA, que deixam marcas no céu com "seu rabo de fogo" das turbinas. 

Uma vez que, embora não possa afirmar, não creio que Sócrates não obtivesse este entendimento quanto a alma e o SER,
por esta constituição dos corpos humanos se processar desde a famosa “queda dos anjos” ou de quando a humanidade aceitou o véu da sombra/ignorância,
tornando-se egoísta, apartado do SER e do TODO.




O que aconteceria se...? Talvez... - II e Ficar consciente do condicionamento


Postagem original, em 29.03.2014


O que aconteceria se...?  Talvez... - II

O que aconteceria se você se apercebesse
do seu controle e imposição da vontade aos do "seu redor"
e a si mesmo,
e deles procurasse abdicar?


Talvez viesse a compreender e aceitar 
que o caminhar é individual
(inclusive o seu),
e que a LUZ/Criação atua com a liberdade;
e quem sabe percebesse as oportunidades que foram,
e lhe são dadas para o seu caminhar/crescer.


E é "um talvez" sim!... Pois enquanto seus atos não forem 
geridos e gerados pela consciência, 
haverá sempre a possibilidade da negação ou das recaídas. 

Arqueiro
Hur




Postagem original, em 24.04.2015

Ficar consciente do condicionamento

Agora, pode a mente ficar consciente de seu próprio condicionamento e não tentar lutar contra ele?

Quando a mente está consciente de que é condicionada 
e não luta contra isto,
só então a mente está livre para dar sua completa atenção a este condicionamento.

A dificuldade é estar consciente do condicionamento sem a distração de tentar fazer alguma coisa a respeito dele.

Mas se a mente está constantemente consciente do conhecido,
isto é, dos preconceitos, das suposições, das crenças, dos desejos, do pensamento ilusório de nossa vida diária,
se ela está consciente de tudo isto sem tentar ficar livre,
então essa própria consciência traz sua própria liberdade.

Então talvez seja possível para a mente ficar realmente imóvel,
não apenas imóvel em certo nível de consciência e espantosamente agitada abaixo.

Pode haver total imobilidade da mente apenas quando a mente compreende a totalidade do problema do condicionamento,
como ela é condicionada,
o que significa olhar, de vez em quando,
cada movimento do pensamento, estar consciente das suposições, crenças, medos.

Então talvez haja uma total imobilidade da mente na qual alguma coisa além da mente pode surgir.

-J. Krishnamurti, Sydney 5th Public Talk 23rd November, 1955 The Collected Works-

-http://www.jkrishnamurti.org/pt/krishnamurti-teachings/view-daily-quote/20120616.php?t=Conditionning