Postagem original, em 15.12.2013
Reconhecer para resistir - resistir não é brigar.
Outro dia (dentro do
contexto de muitos hoje,
julgarem/condenarem
as atitudes alheias,
tomadas nas
circunstancias do momento em que viviam
e ou vivem)
me chegou esta
frase:
“Não se deve brigar contra o tempo em que se vive.”
Sim!...
Seja pelo mundo dos conceitos,
como no caminho Evolutivo,
esta colocação deve
ser observada,
pois “aquele
momento”, com aquelas circunstâncias,
deve servir de
aprendizado.
Além do que, ele,
momento, esteve/está sob “um controle”
maior do que o seu
entendimento ou poder de ação.
O controle do Poder,
Ordem e Vontade Divina
ou a “tutela
momentânea” da ignorância/sombra.
Ex: sem o advento
das “guerras”, como perceberíamos
a barbárie e
selvageria humana?...
Sem os “eventos
sexuais”, como poderíamos saber transpô-los
e evitá-los?...
É durante o que
consideramos catástrofes,
que muitos conseguem
permitir que o Seu SER se revele e atue,
demonstrando
capacidades e condições, até então,
desconhecidas para o
ego.
Entretanto, de forma
nenhuma,
compreender o
momento significa compactuar
ou seguir aos
padrões vigentes
(sociais, de
costumes e práticas e etc.).
Não!...
Não é porque hoje
vivemos numa sociedade voltada para o “ter”
(onde para esta
obtenção se realiza qualquer ato
-corrupção,
violência, falta de verdade...-)
e entregue aos
“prazeres”
(na tentativa insana
de suprir a carência de si mesmo),
que devo me entregar
a eles.
Tornando-me um
assassino/usurpador e ou um voluptuoso.
Devo, percebendo-os/reconhecendo-os,
resistir as suas
investidas de cooptação
ou de exaltação em
mim mesmo (ego/formatação).
Mas como “resistir”
sem brigar?...
Pode alguém ter
questionado.
Simples!
Pois a briga se dá
na sintonia da ignorância,
no âmbito dos
conceitos,
do gostar (ou não) e
querer (ou não),
das conquistas e
disputa de “poder”...,
se sobrepondo aos
outros
e ou tentando
“pôr”/impor as ‘considerações’
(suas “verdades” e
desejos)
neles e no meio.
É fruto da ação(re) pelo emocional.
Ao passo que a
“resistência” ocorre pela consciência,
pela percepção dos “anúncios”
da Voz Interior e do TODO,
pela compreensão,
aceitação e atuação harmônica
com as Leis e Vontade da Criação.
SENTINDO A CADA MOMENTO
(com suas circunstâncias/particularidades),
AS AÇÕES A SEREM EFETUADAS.
Enquanto a “briga” se esmera em mostrar/revelar
seus intentos e querelas,
a resistência é pelo interno, silenciosa e individual,
sem a necessidade da propaganda ou da concordância
alheia.
Sem o reconhecimento, consigo perceber/definir com "o que atuo",
se brigo ou resisto?
ArqueiroHur