INFORME

Muitos devem estar se perguntando a razão de não ter havido aqui, nenhuma mensagem ou texto sobre a situação que a humanidade está vivenciando.

Muito simples: tudo o que foi aqui exposto e proposto, foi para que pudéssemos ter a condição e o equilíbrio de transpor, em comunhão com o Universo Evolutivo, toda e qualquer situação/momento. Sem se ater ou embrenhar por algum ponto e, voltados sempre para o TODO.

O que está chamando muito a atenção e incomodando mais(para muitos), é o fato desta situação estar atingindo a toda humanidade e somente a ela (com seus parentes, vizinhos, amigos, conhecidos, conterrâneos, parceiros, enfim...), independente da classe social, da cor, do credo e da localização geográfica.

Mas, a fome (nos quatro cantos do planeta), a violência e assassinatos diários, as guerras, os extermínios de animais inocentes, as agressões às florestas, aos oceanos, ao solo e ao ar (a toda Mãe Terra), sempre estiveram presentes no cotidiano humano. E, estas barbáries (matanças) se mantiveram sendo ignoradas ou mantidas em segundo plano pela grande maioria de nós; mesmo elas não diferindo em nada ao que a humanidade está experimentando, em termos de massacre/mortes. Então, por qual razão tudo agora deve ser voltado a este ponto específico?

Assim, tecer qualquer comentário sobre esta situação (de onde veio e para onde irá...; a cura surgirá como... e etc..), será negar a tudo o que aqui foi transmitido, caindo no campo da especulação e alimentando à ilusão/sombra.

No mais, cuidem da sua energia/vibração (atentando aos pensamentos e atitudes), como estão sendo orientados a cuidar da higiene pessoal.

Que o Poder e a Ordem Divina se façam presentes em nosso caminhar.

ArqueiroHur


sábado, 6 de março de 2021

Pequenos Pensamentos - XXXVIII




Postagem original, em 27.08.2011


                 Crescer está em você.

                 Por mais que os de “fora”
                 e o Universo lhe mostrem,
                 só você pode "se ver",
                 extrair o medo..., o controle.

                 “Liberar” sua LUZ
                 e SER.
                                                                ArqueiroHur



IDENTIFICAÇÕES

Postagem original, em 16.03.2013


IDENTIFICAÇÕES

Queridos Filhos,
aquela situação, momento, encontro...
que chega até vós, deve ser compreendida,
vista como aprendizado e fortalecimento
para que a LUZ nela atue.

O ego as traduz de acordo com os conceitos,
manipulações, controles.
Ou seja: gostar, não gostar,
querer, desejar, negar, fugir, esconder...

Identificados com qualquer uma destas formatações,
reclamando, lamentando as situações,
não identificando-as como parte do seu crescimento,
impedem, bloqueando, a ação da LUZ.

O SER aponta o trabalho a ser efetuado no AMOR.
O REVER, PERDOAR e CONSCIENTIZAR.

Filhos queridos,
o TODO que É  está em tudo e todos.

Vibrem na sintonia do AMOR ,
sintam-Se AMADOS refletindo LUZ ,
PAZ ao UNIVERSO.


Fiquem na PAZ com meu AMOR.

Francesco, o Mentor

Por Lei-Fio



PÁGINAS DE UM LIVRO QUE NÃO ESCREVI - Revisto

Postagem original, em 22.11.2011



PÁGINAS DE UM LIVRO QUE NÃO ESCREVI - Revisto


Nota: as “situações” cotidianas, para aqueles que buscam, são o grande referencial para nos revermos.  
Os “capítulos” se dão sempre em razão da relutância do ego. Assim, tentem colocar as “análises” naquilo que todo dia se dá com você.


Prólogo

No comportamento humano, mesmo que se tenha a noção dos padrões, não há como se prever o próximo passo.

Diversas técnicas nos auxiliam na mudança de padrões indevidos, como também na exaltação das qualidades individuais.

Embora, todo o ser sinta a mudança e a redescoberta das percepções, onde não há consciência e a busca real dela, a mente humana regida pelo dia a dia, meio e hábitos, impõe seus interesses de manutenção de controle, sendo capaz de qualquer coisa em nome disto.

Reconhecer-se que é energia em fluxo continuo, onde se absorve e se dá ao ambiente e pessoas, é o principio, meio e fim de qualquer mudança real... Que esta energia é a mesma que move o Universo Evolutivo, onde somos uma minúscula peça, que em mau funcionamento compromete todo o sistema, é fundamental.

Este tratado tem por objetivo tentar exemplificar, afim de que, aqueles que buscam se conhecer, possam  enxergar e rever seus padrões cotidianos, não para se culpar ou julgar a si próprio, nem aos outros.

A vigilância tende a ser redobrada ao se reconhecer, já que o UNIVERSO observa e sabe por qual motivação estamos agindo e dele, não há como nos esconder. Além do que, as forças que criaram as "vendas", também irão e estão atentas ao nossos passos.




Analise Cap. I, II e III 

O meio em que vivemos imprime seus padrões e ajuda a desenvolver o que já trazemos. Em geral, não nos rebelamos contra isso, até porque sendo cria do lugar, tudo nos é permitido. Mas, o que consideramos por amizade  e amor, nada faz em prol do nosso bem real. Ao contrário, alimentam os nossos vícios, que também o são deles.

Não observamos que sempre há alternativas, pois, estas envolvem o rompimento dos padrões sociais e assumir as conseqüências do que elas geraram.


A transformação em si, não é tão difícil. A aceitação do nosso meio, de que estamos nos revendo e quebrando seu sistema é que demanda maior esforço. 
Afinal, nosso meio acha que nos conhece e disso tira vantagens; ele não aceita ou acredita na mudança, por medo de perder o “controle” ou de ter que viver tudo de novo (padrões negativos) ao aceitar a sua mudança e também ter de se ver ali, enquadrado.




Analise Cap. IV

Aqui se evidencia a importância do entendimento e da atitude (movimento) fundamentais para a quebra dos padrões e busca de novos valores.

O assumir desta busca não significa “por em baixo do tapete” todo o passado (muito deve ser limpo e revisto, para que se aprenda e não haja repetição das situações) . 

Ao se tentar ignorar o que plantamos, nossos frutos estarão sempre fora do ponto. Devemos, com muito carinho, retirar as ervas daninhas e podar nossos galhos.

Caso contrário, a seiva de nossa planta será sempre sugada pelos parasitas ou galhos enfraquecidos.



Poema mauriano

“Ah! A dor da sinceridade
é rude, machuca, fere...
penetra como um raio
rasgando todo o ser.

Seu anuncio é ensurdecedor
como um trovão.

Ah! A dor da sinceridade,
animal selvagem,
que ataca de surpresa
dominando sua presa.

Oh! Leal dor da sinceridade
quando ataca como raio,
ilumina todo o teu redor
agindo sempre as claras.

Oh! Leal dor da sinceridade
quando espreitas tua presa,
o faz por sobrevivência
ou instinto de defesa.
Jamais, por maldade ou qualquer
outro tipo de prazer indigno.

Ah! Leal dor da sinceridade
tu com toda a tua força,
és com certeza muito melhor
do que a infeliz dor
da tua ausência,
que não tem respeito e destrói
toda a existência por pura vaidade.

Que por ser tão vil, fria e sem sentido
faz por não merecer nem a minha consideração.”



Analise Cap. V

A sinceridade é a essência de qualquer transformação, emana ao respeitarmos nossa vontade (o que determinamos) e aos outros, em colocarmos nosso querer ou não (o determinado).

Não iludimos a ninguém, o fazemos a nos mesmos ao não sermos francos com o que queremos por objetivo. Achamos que podemos servir a dois senhores, acabamos em conflito e nos despedimos da transformação. 

E a quem supomos iludir, só o aceita em virtude também do seu querer e interesse; já que a verdade, não surge das palavras, mas sim das atitudes, olhar e percepções (sentir e atuar).

E ao não nos termos vistos como seres energéticos, voltamos a praticar os velhos padrões.

Definir nossa prioridade é essencial e se for ela evoluir, não esquecer em momento algum que somos energia.



Analise Cap. VI

Mesmo diante da falta de perspectiva, não se deve perder o respeito e amor próprio.

O conflito entre a razão e a emoção, se evidenciam, sendo a inércia seu maior condutor. Vencendo quase sempre, aquele que detectamos ser o mais fácil e em nossas mãos, mas que normalmente exerce a negação das nossas verdades e valores.

Perceber o que estamos absorvendo do meio e das pessoas se torna ponto chave e voltarmos para a nossa consciência é o que quebra a inércia e o elo. Não estamos só no UNIVERSO!



Analise Cap. VII

Quando não nos posicionamos na vida (determinação e propósito), também não sabemos colher os frutos e retirar as ervas daninhas.

Somos presas fáceis e influenciáveis dos interesses alheios, pois, também víamos algo de vantajoso ali e nos permitimos.

Assim, ninguém é o responsável pela colheita em nossa vida.

O direito de escolhas nos é facultado, embora optemos quase sempre: 
- em nos esconder, com padrões de alheamento, ao invés de pensar; 
- e em fugir do confronto interno, que em geral aponta um caminho oposto ao que queremos tomar.



Analise Cap. VIII

O conformismo e o interesse (físicos) embriagam e subvertem a razão. Perde-se a vontade e a determinação...  
Portanto, onde não há comunhão de ideais, só objetivos momentâneos (físicos), não deve ser visto de outra maneira. Apenas como tal, sem ligações maiores.

E o que consideramos AMOR, passa sim, por acomodação e medo de ficarmos sozinhos.  

Sendo o AMOR Universal não só um sentimento, mas algo calcado em respeito, consideração, companheirismo e principalmente AMOR próprio. Totalmente distinto da nossa prática e costume.



Analise Cap. IX

Devemos observar que tudo no mundo do interesse e ocasião é descartável, com valor momentâneo.

E que nossas percepções são negadas pelo interesse, pois, o que nos importa é aproveitar as oportunidades e o momento.

Trocamos, assim, o real pelo irreal e efêmero, e supomos que tudo e todos agem e são desta forma, onde, pelo controle realizamos e dizemos qualquer coisa, inclusive, faltando com a Verdade.

Só que no mundo real (da energia), buscamos sim, a troca: o passarinho come o fruto e germina a semente, possibilitando a perpetuação da espécie, não somente saciar sua fome. 
É uma "troca" com e pelo Todo, não pelo interesse pessoal.



Analise Cap. X

Se procurarmos sempre não desagradar aos outros, mas fazendo o que sabíamos que não deveríamos mais efetuar, nos violentamos e permitimos o retorno de velhos padrões, assim como a entrada de novos comprometimentos.

Não precisamos, nem devemos ser rudes, mas incisivos em nosso propósito e respeitar nossas percepções. Pois, o maior desagrado, cometemos a nos mesmos, em sermos permissivos procurando ser aceito socialmente e agradáveis.

A sinceridade e a Verdade são as únicas capazes de estancar o sangramento das situações indevidas. 

Todavia, isto só se dá ao reconhecermo-nos e assumirmos nossa responsabilidade quanto ao ocorrido, meio (incluindo aqui nosso Templo e Santuário) e as pessoas que convivemos. Sim! Temos responsabilidade sobre tudo ao nosso redor.




Analise Cap. XI

Ainda que tudo se repita, a observação da vida é de acordo como o querer de cada um, tendo assim prismas distintos, por não dizer opostos. Onde, conseqüências para uns não existem; e outros vêem ligação em tudo que se passa na vida.

Não há o que se fazer, quando não se quer ver e mudar, apesar de se sentir como energia.


“Não se deve esperar por soluções externas. Ainda que ajudem a eliminar vários fatores (doenças, dependências e etc.).
O que cura, é a mudança interna, vinda da vontade, determinação e propósito de se amar e respeitar.
Fatores estes, que poucos têm verdadeiramente.”

ArqueiroHur


A FUGA DO SE RECONHECER - J.Krishnamurti


Postagem original aqui, em 07.05.2016 


A FUGA DO SE RECONHECER


Parecemos não perceber a extraordinária importância do aprender sobre a nossa pessoa
(não o que os outros disseram, por maiores que sejam esses especialistas): 
o aprender realmente acerca de nós mesmos.

Não parecemos muito ardentemente interessados nisso e nos mostramos mais dispostos a aceitar prontamente "informações" de segunda mão, a respeito de nós mesmos.

Como sabem, há iogues, swamis, mararishis, 
— todo esse bando que anda a percorrer a Índia, este país, a Europa, a América.*

Em geral somos tão crédulos que estamos prontos a seguir qualquer um, desde que nos prometa alguma coisa!

Mas, para aprender sobre mim, 
torna-se necessária a total negação do passado, 
a negação de tudo o que aprendi a meu respeito,
porquanto sou um ente vivo, em movimento, uma coisa que está constantemente a modificar-se, por força das tensões e pressões da vida diária, da propaganda
— da constante pressão do mundo e da vida de relação.

Queremos traduzir este ente vivo em termos do passado, examiná-lo por meio do passado, e por essa razão é que nos parece difícil aprender acerca de nós mesmos,
isto é, porque temos o padrão do passado, 
o padrão do "correto" e do "errado", do "bom" e do "mau";
não estou dizendo que não existe "bom" e "mau",
mas temos essa imagem, firmemente arraigada no passado, e ela impede a compreensão do presente, do "eu" vivo.

Apresenta-se, assim, a questão de saber se não há possibilidade de rejeitarmos a autoridade externa dos sistemas espirituais, dos livros, dos guias religiosos, dos teólogos, etc.

Tratemos de recusá-la, bem como a autoridade interna do processo psicológico das experiências acumuladas, do conhecimento, do saber, a fim de termos uma base para começarmos a aprender.
Isso, com efeito, significa: Pode a mente
— ao observar tudo isso com muita simplicidade e clareza, se é uma mente são, e não neurótica, emocional —
pode a mente perguntar então a si própria se é capaz de enfrentar o medo que vem, inevitavelmente, quando uma pessoa se vê completamente só?

Porque, quando se rejeita toda autoridade, tanto externa como interna, e sabendo-se que se está sujeito a errar, que não existe nenhum guia, nenhum filósofo, nenhum amigo para mostrar-nos a direção, se estamos aprendendo a respeito de nós mesmos
— esse medo se apresenta inevitavelmente.

Ele nasce, invariavelmente, por causa da comparação:
alguém alcançou o esclarecimento e eu não alcancei. Desejo alcançá-lo.

Há também o temor de cometer algum erro, de perder tempo. E ainda o de ficar sem amparo, completamente só.
Afinal de contas, nós temos de estar sós
— estamos sós. Ao negarmos totalmente a estrutura psicológica da sociedade —
o que equivale a estar fora da sociedade, como, psicologicamente, devemos estar
— então, evidentemente, estamos sós.
Mas não se trata, de certo da solidão do monge, que é isolamento. Tampouco se trata da solidão da pessoa que se consagrou a uma determinada atividade; nem da solidão da pessoa que ficou abandonada, que não tem lugar na sociedade.
Quando se repudia, por inteiro, a estrutura psicológica da sociedade, fica-se inteiramente só e isso, por sua vez, gera um grande medo. Porque a maioria de nós é o passado e vive com o passado; quanto mais velho ficamos, tanto mais significativo se torna o passado; o passado se torna nosso guia.

É necessário rejeitar tudo isso, porque desejo aprender sobre mim.

E quando o rejeito, existe alguma coisa para aprender a respeito de mim? Já aprendi; nada mais há que aprender.
Não sei se vocês estão percebendo. Pois, o que estou aprendendo acerca de mim mesmo?
Desejo conhecer-me, mas percebo que, para aprender, necessito de estar livre de toda espécie de autoridade, não apenas verbalmente, porém em cada segundo, em cada minuto do dia.
E noto, assim, em mim próprio, a inclinação para seguir, porque sinto medo. E percebo a existência, em mim mesmo, do perigo, do medo de me ver inteiramente só.
E percebo, também, o temor de errar, de não atingir a meta, de não realizar, não conseguir aquela certa coisa existente além de todo pensamento e de toda experiência.

E, após esse exame, o que resta para aprender a respeito de mim?
Já aprendi tudo; já conheço a natureza total de "mim mesmo". Entretanto, resta essa coisa chamada "medo".
E, se me permitem, vamos examiná-la. Porque a mente que se vê presa na rede do medo, em qualquer de suas formas, conscientes ou inconscientes, tem de necessariamente viver num mundo sombrio e de ver as coisas deformadas; jamais compreenderá o que significa ser verdadeiramente livre.
E, porque tememos, criamos, natural e inevitavelmente, toda uma rede de vias de fuga
— o estádio de futebol, a igreja, o bar, etc.
Mas há possibilidade de nos libertarmos do medo?...
Temos a possibilidade de libertar-nos total e completamente dessa coisa chamada "medo"?


Jiddu Krishnamurti, em "A Essência da Maturidade".



*Nota do Arqueiro: hoje não se restringe a somente aos sitados por Krishnamurti. 
Há muitas das "sumidades instituídas", dos que se intitulam "guias e mestres" por "algum curso" que tenham participado ou por 'orientações/instruções' que recebam, por alguma percepção que tenham tido, espalhados por todos os cantos do planeta, onde, em sua grande maioria ou todos, se recusam ou ignoram a se reconhecer, negando o 'seu estado' e as condições/circunstâncias sob as quais nos encontramos; que dissimulam e compactuam, alguns conscientemente, com a ilusão/'controle'.