INFORME

Muitos devem estar se perguntando a razão de não ter havido aqui, nenhuma mensagem ou texto sobre a situação que a humanidade está vivenciando.

Muito simples: tudo o que foi aqui exposto e proposto, foi para que pudéssemos ter a condição e o equilíbrio de transpor, em comunhão com o Universo Evolutivo, toda e qualquer situação/momento. Sem se ater ou embrenhar por algum ponto e, voltados sempre para o TODO.

O que está chamando muito a atenção e incomodando mais(para muitos), é o fato desta situação estar atingindo a toda humanidade e somente a ela (com seus parentes, vizinhos, amigos, conhecidos, conterrâneos, parceiros, enfim...), independente da classe social, da cor, do credo e da localização geográfica.

Mas, a fome (nos quatro cantos do planeta), a violência e assassinatos diários, as guerras, os extermínios de animais inocentes, as agressões às florestas, aos oceanos, ao solo e ao ar (a toda Mãe Terra), sempre estiveram presentes no cotidiano humano. E, estas barbáries (matanças) se mantiveram sendo ignoradas ou mantidas em segundo plano pela grande maioria de nós; mesmo elas não diferindo em nada ao que a humanidade está experimentando, em termos de massacre/mortes. Então, por qual razão tudo agora deve ser voltado a este ponto específico?

Assim, tecer qualquer comentário sobre esta situação (de onde veio e para onde irá...; a cura surgirá como... e etc..), será negar a tudo o que aqui foi transmitido, caindo no campo da especulação e alimentando à ilusão/sombra.

No mais, cuidem da sua energia/vibração (atentando aos pensamentos e atitudes), como estão sendo orientados a cuidar da higiene pessoal.

Que o Poder e a Ordem Divina se façam presentes em nosso caminhar.

ArqueiroHur


sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Poema Comum



               
               Cá dentro uma força se impõe

               E já faz parte de mim

               Transmuta-me, e bem ligeiro

               Nega-me o que eu tinha por fim.

               É um sentimento acordado

               Firme, ciente, atento,

               Contente, presente, dobrado

               Sentimento, em si, revigorado.
                                        Da Amiga [Poema Comum]



quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Um Olhar


Um Olhar


Um olhar direto, 
para quem sabe "ver",
passa e mostra 
onde você está,
quem você é...
para aonde você está voltado.


Um olhar esguio,
revela a VERDADE
que não saiu da sua boca,
o que se esconde em você
e o que você pensou poder esconder.


Um olhar desviado,
desnuda e dissolve as palavras ditas
e que se mostraram vazias, frias...
vulgares pelo olhar.


Sim! 
o olhar mostra VOCÊ,
mas só para quem sabe "VER"...
E o que você deixou e passou,
pode ter sido tão somente,
este olhar revelado.
ArqueiroHur





segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Poema Comum



            A vida, a existência,
            não se resume em estarmos “aqui-no-mundo”.

            Só faz sentido “viver” e “existir”
            se o fizermos efetivamente, permeando,
            construindo, refazendo o tempo inteiro,
            numa abertura permanente ao novo,
            ao possível, ao viável.

            Principalmente, só faz sentido viver
            e existir em consonância com nossas limitações,
            com nossa finitude,
            por que é esta a condição para nos reconhecermos
            como “pessoa”, passível, imprevisível,
            suscetível, em construção...

                                                                          -Da Amiga [Poema Comum]-




quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Minha Alma e Eu




            Minha Alma e Eu


            Se me couber o tropeço por sina
            Que eu me faça sabida e me instrua
            E já que a vida, é certo, me ensina
            Que eu me cubra e não fique nua.

            Revestida minha alma alimenta
            O saber que esta vida lhe dá
            Faz-se sábia, e sabida se atenta
            Ao caminho a que devo tomar

            Que ela possa eleger a paixão
            Pra esta vida plenamente pulsar
            Que eu possa me dar à emoção
            De amar o amor por amar...

                                       Da Amiga [Poema Comum]



segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

A Ilusão... pode ser o REAL



A Ilusão... pode ser o REAL

Eu nunca soube para aonde
iria ou vou.

Saí, muitas e muitas vezes,
simplesmente por ir, por saber que devia ir,
sem saber o que iria encontrar.

E em lugares insólitos,
para mim mesmo,
lá, ao chegar,
percebia o que tinha a efetuar.

Em tantas ocasiões,
cansado e com fome,
mas sabendo que tinha de ir... Me lancei!

Hoje, ainda é assim...

O Universo
já me poupa de muitos caminhos,
das jornadas mais longas.
Me guardando, talvez...

O medo, tão perene aqui neste plano,
não habita em mim,
mas, no encontro que se deu ou dará.

O medo de que seja a “Ilusão”,
algo real...
Medo daquilo, tanto dito pelo “concreto”
como inalcançável,
Utópico,
ter de ser vivido, de vir a ser o REAL.

ArqueiroHur



segunda-feira, 21 de novembro de 2011

FELICIDADE



SEGUNDA-FEIRA, 14 DE NOVEMBRO DE 2011

FELICIDADE

Eu estava na casa de uma amiga, que fica próxima a uma comunidade, há dois dias ajudando-a na preparação de uma festa.
O bairro onde mora é considerado o mais quente do Rio de Janeiro, e, estava muito, naqueles dias.
Da porta de entrada da casa pode-se avistar um lava-jato, onde alguns jovens da comunidade trabalham. E, para me sentir mais refrescada ia para a porta e ficava a olhar os jovens. Foi quando, por várias vezes, senti vontade de me jogar sob aquela mangueira de onde jorrava uma água forte e fresca. Imaginava aquela água descendo pelo meu corpo, refrescando, abrindo os braços como criança para recebê-la por inteiro.
Mas logo me vinha em pensamento minhas filhas dizendo:"vai pagar mico", "não fica bem pra você".....
Ao sair para fazer uma compra me dirige a um dos meninos, na faixa de uns quinze anos, e, contei o que vinha sentindo e o motivo pelo qual não o fiz.
A resposta bateu certeira "Ih tia, a senhora não está roubando nem matando, tem mais é que ser feliz".
Ele estava certo.
Quantas vezes bloqueamos uns pequenos momentos de felicidade que podem fazer a grande diferença até para o resto de nossas vidas.
Se tivesse feito aquilo teria me sentido renovada para enfrentar a labuta, teria acordado minha criança, recordado infância e momentos alegres de então.
Aquela resposta do menino faz lembrar que precisamos aprender a separar "o agora" das gravações mentais, que pertencem ao passado.
Faz lembrar que ainda mantemos separado a razão do coração, o desejo da percepção, o ego do eu e, por isso temos dificuldade para encontrar a Felicidade.
Faz lembrar, e agora entendo, porque sempre ouvi que ela está dentro de cada um, não fora.
Faz lembrar que muitas das opções que fazemos traz junto a vontade do ter, do aparecer e não do ser.
Faz lembrar que no ser, está a Felicidade.
O ser, é você, sou eu, é cada um exercendo o que efetivamente lhe completa, toca o coração.
Faz lembrar o momento em que uma das minhas filhas, ainda pequena, perguntou o que precisava fazer para ser rica. Respondi que era fazer o que estava em seu coração, não importava a profissão, porque esta é uma escolha pessoal, uma tendência natural. Desta forma sentiria amor pelo que estava fazendo e, aí é que morava a diferença, e, a diferença é que traz o sucesso e, como consequencia o dinheiro.
E, este momento de mudanças planetárias e cósmicas estão forçando, criando situações inesperadas em nossas vidas para encontrar esta Felicidade, encontrar você com você.

Ao preparar a análise numerológica de uma cliente recebi uma mensagem que cabe repassar.
Ao fazer menção das mudanças que viriam em sua vida, escutei:"não tínhamos direito para interferir na vida de vocês, mas agora, recebemos esta autorização".
Se você então, está sentindo pressões para mudar algo em si, em seus pensamentos, profissão, qualquer coisa, não se negue a aceitar e, de repente até nem entender,siga, prossiga, acompanhe o fluxo energético, escute o coração.

Este tem sido agora o caminho da Felicidade
Selene Ashat
http://seleneashat.blogspot.com/



domingo, 13 de novembro de 2011

É Tão Simples...



É Tão Simples...


Se engana quem pensa que a LUZ é complexa.
A LUZ é simples!
Sem rodeios, "vou pensar" ou talvez...


Não achas?!


Então não "viste", realmente, o sorriso e o choro
puro e sincero de uma criança.
Não deste "valor"
a alegria e tristeza
nos "olhos" de alguém
por te "achar" e te "perder".
Jamais paraste para "perceber"
a serenidade do mar, que lentamente,
batendo com suas ondas,
consome o rochedo.


Sim!
Se achas a LUZ "difícil", complicada
é porque
esqueceste o teu SENTIR,
o AMOR que existe em ti.
ArqueiroHur





sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Esther e seu filhote – 2ª fase - Umas histórias que se deram comigo.







Esther e seu filhote – 2ª fase - Umas histórias que se deram comigo.

O filhote da Esther que ficou conosco, Tigrinho (assim chamado por só se diferenciar de um “tigre siberiano”, pela cor), foi uma peça importante na transformação e libertação que se deu com ela, que passou a ter um parâmetro tanto de amorosidade, como em “brincar”, além de que o papel de “guardião” do território passou para ele e ela relaxou um pouco mais. Embora a caçadora oficial, continuasse, talvez por hierarquia, sendo ela...

Ambos possuíam uma conduta e princípios, que deixavam a todos admirados: não “sujavam” a casa (mesmo sob o maior temporal, suas necessidades eram efetuadas pelo quintal) e jamais pegaram qualquer alimento meu, na cozinha. Eu podia deixar pão, bolo, o que fosse sobre a mesa, que não era “cobiçado” ou traiçoeiramente tocado por eles... Quando o “cheiro” lhes agradava ou aguçava, estes petiscos eram pedidos. Não pegados.

Nota: estes “princípios” e conduta, eu percebi em todos os animais com que convivi, principalmente nos “silvestres”, pelos diversos lugares em que residi... Eles denotam a sinceridade, clareza e respeito a si mesmo e ao outro. E deveriam ser um exemplo de como agem também nosso SER e CRIANÇA INTERIOR: diretos e limpos... Mas como o “ser humano” tende a “ver” estas atitudes dentro do seu padrão e conceitos (como um espelho) e  assim enquadrá-las, deixa de aprender e se rever  com aquilo que o rodeia... Mas o Universo, tenham a certeza disto, está sempre nos ofertando esta oportunidade de crescer...

Esther, como já disse, dava o que podia e sabia aos seus filhotes e assim, a parte amorosa e de disciplina, era meio deficiente. Porém, Tigrinho, quando da 2ª cria dela, assumiu este papel para si e cuidava dos irmãos, suprindo estes aspectos.
Ele, ao mesmo tempo em que brincava, era extremamente cuidadoso em tentar não deixá-los “acabar” com o jardim/plantas e em tentar controlar  a “bagunça” dentro da casa, rodeava-os onde quer que eles estivessem e por vezes, os pegava pelo cangote... Numa destas situações dentro da casa, em que ambos, eu e ele, tentávamos “botar ordem na casa” (rsrsrsrs...), Esther reagiu ao nosso “rigor” (realmente estava excessivo, mas não era fácil lidar com a “bagunça” de 5 crianças. Rsrsrsrs...), dando-me uma patada na perna e com uma fala apropriada para o momento - Sim! Esther possuía um “miado/fala” específico para cada situação: de caça (alegria), de aviso, de ensinamento aos filhotes, enfim...  que fui identificando e decifrando com o tempo. E como ela “falava”!

Após a nova “adoção” dos filhotes, voltamos a ficar novamente os 3 (Esther, eu e Tigrinho), nos desenvolvendo e crescendo a cada situação que se dava (pequenos filhotes que surgiam em apuros, relacionamento com as pessoas que iam sendo atendidas e etc.)... Até que tive de começar a “levar” o trabalho que desenvolvia para outros cantos, me ausentando daquele espaço de terra.

Em certo momento, fiquei ausente por algo em torno de 1 mês e ao retornar, Tigrinho havia se tornado “distante”, como se não tivesse aceito a situação... Aparecia pouco na casa e quando  o fazia, se recolhia para dormir, tendo até mesmo “atritos” com Esther. Numa típica reação do emocional, muito vista nos humanos... Procurei entender a sua mudança, até porque existia a própria questão de ele ter se tornado “um macho adulto” e  eu esperava que as coisas se acertassem mais à frente.

Mas a harmonia que existia no espaço, estava momentaneamente, desfeita por ele... Que se fechara em si, na sua incompreensão e mágoa, evitando continuar a crescer... Entretanto, isto não durou muito tempo, pois, simplesmente numa noite ele saiu e não mais voltou... E não percebi algum “pesar” em Esther ou mesmo em mim. Ele havia feito sua escolha!...

O que ficou dele, além da sua grande importância no nosso crescimento (meu, de Esther e dos irmãos), foi o AMOR VERDADEIRO que VIVEMOS. O companheirismo, as brincadeiras, a União!... E sei que ele também cresceu e cumpriu muito bem o seu “papel” nesta jornada conosco.

Esther, mais madura, passou a demonstrar outras características que logo relatarei, onde o nosso trabalho e comunhão, se acentuaram...
ArqueiroHur



terça-feira, 18 de outubro de 2011

Sobre a Esther Beatriz – 1ª fase - Umas histórias que se deram comigo.




Sobre a Esther Beatriz – 1ª fase - Umas histórias que se deram comigo.

Esther aprendera a sobreviver no meio da mata: tanto caçando (até “beija-flor” no ar ela pegava), como se protegendo, inclusive do homem.

E a partir do momento em que resolveu “assumir” minha companhia, ela procurou promover a mesma “defesa territorial”, enfrentando cães (que saíam choramingando) e outros animais silvestres (certa vez fiquei todo arranhado ao segurá-la, para que ela não enfrentasse um “ouriço” que era freqüentador noturno do quintal, onde buscava água, alimento e refúgio), numa clara demonstração de tentar “justificar”, a sua presença ali.

Com o tempo, porém, ela passou a perceber o meu desgosto quando resolvia caçar algum passarinho (eu a chamava de “feia” nestas ocasiões. Rsrsrsrs.... Entretanto, procurava deixar que ela mantivesse o seu instinto, com “ratos do mato”, aranhas e etc. Afinal, ela não era um bichinho de estimação, de minha propriedade. Que “moldamos” de acordo com o nosso desejo e querer) e a “sentir” que ali, naquele ambiente, todos que necessitassem de refúgio, alimento, água e moradia, dentro da regra do bom convívio, eram bem vindos.

Lá ela criou seus filhotes (foram 2 ninhadas de 5 cada uma, sendo que sempre com o parto de 2 filhotes em cada, vindos de cabeça para cima – algo indescritível estes partos que assisti – e eu, não podia me ausentar, nem para ir ao banheiro. Rsrsrsrs... A minha presença para ela, era fundamental) e educou-os! Até “pescando” ela o fez (e odiava água, tá?!)... Vendo também, muitos filhotes alheios se desenvolverem...  

Como dizia, Esther ensinou aos seus filhotes tudo aquilo que podia e no qual era mestra: caçar e sobreviver. Mas não passou seus “traumas” (abandono, descaso, maus tratos, enfim) quanto à humanidade... Assim, pode também, aprender muito com eles.

Ela não tivera infância, não sabia brincar e entre outras coisas: subir em árvores. Era desconfiada, arisca e se mantinha sempre atenta a tudo.

Seus filhotes, ao contrário, eram brincalhões e amorosos... Adoravam os 5 (posteriormente os outros 5 também), dormir sobre o meu corpo... Por vezes reparei nela observando-nos nesta condição; e assim que consegui um lar para 4 destes filhotes (o que não foi muito difícil, pois, muitos os queriam já que eram dotados na arte da caça), ela passou a disputar este espaço (meu corpo) com o filhote que permaneceu junto a nós e se tornou, também, brincalhona, ousando inclusive, a subir em árvores e andar pelo telhado (tive que promover alguns “resgates”. Rsrsrsrs....)

Neste período, sua desconfiança quanto à humanidade ainda era grande, tanto que numa ocasião em que não dormi lá (na casa), tendo, porém, meus pais o feito, ela simplesmente recolheu o seu filhote e se refugiou na mata; e quando do meu retorno, na noite seguinte, lá tive eu de ir procurá-la para que ela retornasse a casa, visto que nem para comer ela o havia feito, na minha ausência...

Da minha parte, o trabalho que desenvolvia se dava ali, neste espaço de terra: com as ervas, elementais e “otras cositas más”... Observando-me e a tudo ao meu redor... Ali, percebi que muitas respostas só nos são disponíveis, quando estamos numa vibração e consciência para recebê-las e entendê-las. Não quando queremos!... Outras estavam na minha frente, mas os conceitos e medos me impediam de vê-las... Eram conchas e mais conchas de percepção se abrindo, com a participação de TODOS, até mesmo da “sombra”, que vinha me testar (aliás, agradeço muito a estes “testes”, pois, com eles pude perceber ao mesmo tempo, como somos pequenos - enquanto “seres humanos” - e o quanto podemos SER, num propósito MAIOR e com a partilha do TODO)...

É preciso mudar a sintonia, para que a compreensão se dê.                          

Quando continuamos, tentando “racionalizar” (com os conceitos do mundo), muito pouco se compreende e percebe-se...

É necessário reconhecer a nossa ignorância e da humanidade, para que a compreensão Universal atue e possa “entrar”.


É SENTINDO-A e VIVENDO-A, que podemos tentar transmitir. Não conceituando o “sentir” e ‘vivendo” do pensar.

Bom, amanhã ou depois, continuaremos com a história de Esther, até porque, este seu filhote, é um capitulo a parte.
ArqueiroHur





sábado, 24 de setembro de 2011

INFORME



INFORME


Queridos irmãos(ãs),
Ficarei ausente deste via por alguns dias.
Espero poder retornar em breve com as postagens.
Que a PAZ e Ordem Divina, esteja em seus passos.



   “ Não se deve esperar por soluções externas... 
      Ainda que ajudem a eliminar vários fatores 
      (doenças, dependências e etc...),

      o que cura é a mudança interna 
      vinda da vontade, determinação e propósito 
      de se  amar e respeitar.
      E que poucos procuram ter.”

                                                                ArqueiroHur


sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Haja o que Houver




         "Haja o que houver,
         não irei me desviar.

         Como um galho, já balancei!
         até mesmo, 
         tal qual um bambu, me curvei.
         Mas, haja o que houver, não irei me desviar.

         Ao fundo do poço? já cheguei!
         Pude de lá, dobrar meus joelhos
         e alavancar,
         para retornar a margem e caminhar.

         Assim, haja o que houver, não irei me desviar...

         Se muitos já tentaram?
         - Mais do que o imaginário humano possa desfilar.

         E do que adiantou?

         Estou aqui e lá,
         aonde o vento me levar
         e o Universo me quiser ter.

         Não sou "meu"!

         Então, haja o que houver,
         como me desviar?"

             ArqueiroHur

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Dissociados


                                     
                                                 Dissociados

                          deuses infelizes e frustados
                     porque não o são -
                     eis a miséria da condição humana:
                     querer a divindade na temporalidade -
                     sempre estar e nunca SER.
                     
                     Rodopiam no ballet do ego, sem jamais
                     alcançar o gozo
                     dos manjares divinos, nem do Olimpo....

                     A única sensação de infinito 
                     que a temporalidade
                     lhes permite é a frustração.

                     Curvam-se em si, sobre si.
                     Reverenciam-se 
                     nas fantasias alucinógenas
                     do não se conhecer  e cada
                     vez mais se perder.

                     Flagelam a carne na tortura diária 
                     de auto-destruições.
                     Pagam para morrer,
                     para perderem-se 
                     na densa poeira podre
                     que exalam e que respiram.

                     Distorcem a própria imagem
                     na embriaguez da alucinação e
                     veneram-se 
                     através de  outros corpos 
                     para ter a ilusão do amor.

                     Não contentes 
                     com sua miséria provocam
                     mais misérias, 
                     pois, todos precisam
                     ser infelizes.

                     Quando crianças 
                     ainda são inocentes e espontâneos
                     e envelhecem-na pela amargura.

                                                    -Diana AniroC -



sábado, 10 de setembro de 2011

Sintomas

 

Sintomas


                Quando a gente ama alguém,
                as palavras desse alguém
                ecoam em nossa alma.

                As palavras,
                os pequenos gestos,
                os simples sorrisos,
                o jeito do olhar,
                o formato das mãos,
                as respostas possíveis,
                as idéias,
                das mais bobas às mais incríveis,
                a conduta,
                o cheiro,
                o som do respirar,
                e das palavras que brotam desse alguém
                entre tantas das que ecoam
                a que se pode copiar,
                a que se pode propagar,
                a que se deve respeitar.
                Só para tentar se parecer,
                só para tentar também o ser.

                Porque quando a gente ama,
                carrega um outro alguém por dentro.

                Porque se sincero o amor for
                é sinal de que esse alguém ficou.
                                                                    Ana Lisbôa



quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Pequenos Pensamentos - XLIX



                      Quem esconde
                  ou "guarda" algo,
                  o alimenta no armário.
                  Se acha seguro,
                  mas...
                  Se esquece que o corpo,
                  é maior do que a cabeça.
                                              ArqueiroHur





quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Pequenos Pensamentos - XXIX




                  A PAZ
                  nasce da compreensão,
                  consciência e aplicação do SER.
                  Só se dá com a VERDADE,
                  que finda a ilusão.
                                                                  ArqueiroHur





domingo, 7 de agosto de 2011

O Parto, por Diana Arinoc




                 Ecoa no vento
                 O som
                 Do grito
                 Liberto do meu
                 Ser.

                 Eis me em parto
                 De mim, pois
                 Quando parti,
                 Parti-me ao meio
                 Para agora reencontrar-me
                 Liberta no meu
                 Ser

                 O Verbo em minha carne
                 Muito além do óbvio,
                 O Verbo em minha carne
                 Além do véu
                 Da insensatez
                 Da tez

                                                     - Diana Arinoc -



sábado, 6 de agosto de 2011

INTRODUÇÃO - Série: Momento Atual e Único (minha visão)


Série: Momento Atual e Único (minha visão)

INTRODUÇÃO
Nesta série, tentarei dar minha visão do que é este momento, do que nos é pedido e do que devemos tomar consciência do que será.
As abordagens dos temas serão livres, sem nenhuma ordem pré-estabelecida.
A “caixa de comentários” ficará aberta nesta série, para: sugestões de temas, opiniões, dúvidas e esclarecimentos.
Sintam-se a vontade, para expor o seu entendimento.
ArqueiroHur



quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Pequenos Pensamentos - XVIII


             A avalanche,
             que rasga a paisagem.
             Deixa o caminho aberto,
             para o novo se instaurar.
                                               ArqueiroHur











segunda-feira, 25 de julho de 2011

Quando me Amei...




                    Quando me amei
                    Perdi o medo, e sem o medo,
                    o erro deixou de ser, julgado;
                    apenas o  erro.
                    Apenas erro
                    E se erro, é porque tu erras também 
                    e nós erramos,
                    e se vós errais é
                    porque  tentamos,
                    porque  queremos...
                    a  felicidade,  a vida, o amor, o equilíbrio.
                    Aquele toque tão sutil e agradável 
                    de leveza e de paz
                    Parece tão simples!
                    Entre a letra e a atitude a coragem
                    de  despir-se,
                    Despir-se? De que?
                    A resposta é a Vida!!

                                                       -Diana Aniroc-