INFORME

Muitos devem estar se perguntando a razão de não ter havido aqui, nenhuma mensagem ou texto sobre a situação que a humanidade está vivenciando.

Muito simples: tudo o que foi aqui exposto e proposto, foi para que pudéssemos ter a condição e o equilíbrio de transpor, em comunhão com o Universo Evolutivo, toda e qualquer situação/momento. Sem se ater ou embrenhar por algum ponto e, voltados sempre para o TODO.

O que está chamando muito a atenção e incomodando mais(para muitos), é o fato desta situação estar atingindo a toda humanidade e somente a ela (com seus parentes, vizinhos, amigos, conhecidos, conterrâneos, parceiros, enfim...), independente da classe social, da cor, do credo e da localização geográfica.

Mas, a fome (nos quatro cantos do planeta), a violência e assassinatos diários, as guerras, os extermínios de animais inocentes, as agressões às florestas, aos oceanos, ao solo e ao ar (a toda Mãe Terra), sempre estiveram presentes no cotidiano humano. E, estas barbáries (matanças) se mantiveram sendo ignoradas ou mantidas em segundo plano pela grande maioria de nós; mesmo elas não diferindo em nada ao que a humanidade está experimentando, em termos de massacre/mortes. Então, por qual razão tudo agora deve ser voltado a este ponto específico?

Assim, tecer qualquer comentário sobre esta situação (de onde veio e para onde irá...; a cura surgirá como... e etc..), será negar a tudo o que aqui foi transmitido, caindo no campo da especulação e alimentando à ilusão/sombra.

No mais, cuidem da sua energia/vibração (atentando aos pensamentos e atitudes), como estão sendo orientados a cuidar da higiene pessoal.

Que o Poder e a Ordem Divina se façam presentes em nosso caminhar.

ArqueiroHur


terça-feira, 17 de maio de 2016

Pequenos Pensamentos - XVI


Postagem original, em 28.07.2011


              Quem muito procura "fora",
              pouco tempo tem para si próprio.


              Mas como crescer, 
              sem se doar
              para ver 
              a si mesmo?
                                                   ArqueiroHur





O Tempero da Velhinha

Postagem original, em 21.07.2011


O Tempero da Velhinha



Bem longe da aldeia, vivia uma velhinha que fazia todos os dias a longa caminhada de sua casa até a aldeia, mesmo de baixo do maior temporal ou do sol mais escaldante.
O que ela ia fazer todo dia na aldeia?
Bom, ela dizia que precisava de ervas frescas para curar seus males. Sim, ela era uma velhinha muito doente, que caminhava com dificuldade e toda semana apresentava uma dor diferente: “As vezes era o reumatismo, noutra o rim ou o fígado“ . E assim ela seguia os seus dias, chegando sempre cedo ao mercado e além de comprar as ervas que tanto necessitava, ficava ao par da vida de toda a aldeia.
É ... Ela gostava de saber das “coisas” e sempre passava adiante aquilo que escutava, não se importando em aumentar um pouquinho, o  que na verdade  havia se dado.
Pensava a velhinha: “ – Nada como uma boa medida de tempero para dar gosto.”
O povo da cidade, não dava muito crédito ao que nossa velhinha falava, já que não havia um só habitante que não tivesse seu nome e sua vida narrada pela nossa enferma.
E em seu trajeto diário, ela sempre se deparava com um vizinho, que estando sempre a cuidar das suas plantas e da sua horta, não lhe dava atenção. O que para ela era um desaforo, e sempre que podia a velhinha falava do vizinho, carregando no tempero, já que dele, nem ela, nem a aldeia sabia muita coisa.
Até o dia, em que o vizinho percebendo o estado de saúde da velhinha, que a cada semana piorava, resolveu lhe falar:
- Minha vizinha, como bem sabe, vivo aqui a cuidar das minhas plantas e da minha pequena horta, não me importando muito com o que falam ou pensam de mim, mas tenho reparado, cara vizinha, que sua saúde piora a cada dia, mesmo indo a senhora diariamente a cidade, com o pretexto de achar as ervas para curar seus males.
A velhinha, muito interessada em “ouvir” o que o vizinho dizia, pois assim amanhã já teria notícias novas para divulgar, prestava toda a atenção.
- Mas vizinha, continuou ele, de nada adianta gastar seu dinheiro com as ervas, pois, seus males só serão curados, quando a senhora deixar de cuidar da vida alheia e passar a se preocupar consigo mesma. Aí, cara vizinha, as ervas lhe ajudarão a curar todos os males que a senhora mesmo plantou para si.
Não se sabe, até hoje, o que foi feito da nossa velhinha, que desde aquele encontro, não mais voltou a cidade e apesar de todos os comentários que acercaram seu sumiço, nenhum dos ouvintes da aldeia, foi até sua pobre casinha para saber notícias suas.
Não se sabe, até hoje, o destino da nossa querida velhinha: se obteve a cura, se resolveu se mudar ou até mesmo morreu. Somente, que a aldeia seguiu sua rotina, logo tendo alguém que mantivesse a boa dose de tempero na panela.
 ArqueiroHur