INFORME

Muitos devem estar se perguntando a razão de não ter havido aqui, nenhuma mensagem ou texto sobre a situação que a humanidade está vivenciando.

Muito simples: tudo o que foi aqui exposto e proposto, foi para que pudéssemos ter a condição e o equilíbrio de transpor, em comunhão com o Universo Evolutivo, toda e qualquer situação/momento. Sem se ater ou embrenhar por algum ponto e, voltados sempre para o TODO.

O que está chamando muito a atenção e incomodando mais(para muitos), é o fato desta situação estar atingindo a toda humanidade e somente a ela (com seus parentes, vizinhos, amigos, conhecidos, conterrâneos, parceiros, enfim...), independente da classe social, da cor, do credo e da localização geográfica.

Mas, a fome (nos quatro cantos do planeta), a violência e assassinatos diários, as guerras, os extermínios de animais inocentes, as agressões às florestas, aos oceanos, ao solo e ao ar (a toda Mãe Terra), sempre estiveram presentes no cotidiano humano. E, estas barbáries (matanças) se mantiveram sendo ignoradas ou mantidas em segundo plano pela grande maioria de nós; mesmo elas não diferindo em nada ao que a humanidade está experimentando, em termos de massacre/mortes. Então, por qual razão tudo agora deve ser voltado a este ponto específico?

Assim, tecer qualquer comentário sobre esta situação (de onde veio e para onde irá...; a cura surgirá como... e etc..), será negar a tudo o que aqui foi transmitido, caindo no campo da especulação e alimentando à ilusão/sombra.

No mais, cuidem da sua energia/vibração (atentando aos pensamentos e atitudes), como estão sendo orientados a cuidar da higiene pessoal.

Que o Poder e a Ordem Divina se façam presentes em nosso caminhar.

ArqueiroHur


quarta-feira, 29 de maio de 2019

Pequenos Pensamentos - LXXXII


Postagem original, em 31.10.2011

             A energia em tudo está!
             Mesmo nas coisas inanimadas,
             criadas pelo homem,
             ela lá se "cravou"
             pelo pensamento e intenção,
             de quem as efetuou.

             Poucos são os capazes e cientes
             de promover a "alquimia" sobre elas.
                                                            ArqueiroHur



Amor com a 'transição' dentro de vocês - Francesco, o Mentor



Postagem original, em 10.08.2012


Queridos filhos,

A Transição está a acontecer dentro de vocês:
ao sentirem-se revendo dia a dia,
que vossos sentimentos são suaves,
tranquilos, equilibrados
(diante ao que vos é apresentado) no mundo;
e que o passado
já não tem mais domínio sobre vocês...

Mesmo  que vosso ego ‘traga lembranças’,
este também compreenderá
e sentirá a sintonia do AMOR...

Ainda não alcançaram esta compreensão.
Agem como crianças a serem educadas
por vossos pais(primeiros instrutores).
É normal amados!
São seres espirituais no mundo,
com um corpo denso, materializado.

Não julguem-se!

Sintam que a VERDADE não se esconde
e também não se omite.
Confraterniza, expande, não limita.

As lembranças dolorosas que reveem (enxergam, detectam)
nos vossos primeiros instrutores (pais) e demais ;
e que lhe são trazidas como "boas intenções",
fiquem alertas:

Elas podem elevar ou vos expulsar do caminho!

Eles pensam que identificaram vossos egos,
quando não reconhecem os deles próprios.
Assim bloqueiam e bloqueados também estão...

Sintam que o AMOR É!
Não age com intenção.

Ele, o AMOR, sonda vossos corações.
Aqui vossos egos não interferem é território SANTO.


Lembrem-se sempre filhos AMADOS:
SOMENTE O PAI SONDA
(avalia, conhece as intenções...)
 VOSSOS CORAÇÕES. 

Não cabendo a ninguém qualquer tipo de julgamento.
Poderão vocês confundirem com fuga, medo...

Eu vos digo:
não podem sentir o que somente o Pai conhece!

Fiquem na Paz

Francesco, o Mentor

Por Lei-Fio



Enquanto eu...


Postagem original, em 24.03.2013


Enquanto eu...

Enquanto cada fato externo,
cada atitude alheia
(fala, ação ou reação),
cada momento
me alterar, me importar,
me tiver ‘valor’,
em que frequência estarei?...

Enquanto ‘me faltar’ isto ou aquilo!...
Não tiver tal coisa
e ‘um outro’ possuir determinadas outras,
comparando...
Em que vibração estarei?...

Enquanto situações cotidianas
forem o meu foco,
atraírem minha atenção,
me ferirem,
apesar da ‘fala do querer’,
é neste externo ilusório:
do que ‘vejo’, dos momentos,
do ‘outro’;
em que sintonizo...

Enquanto eu me considerar ‘o centro’,
‘julgando e crendo’ que tudo vem
para me afetar, me atingir
não irei perceber/sentir o que o Universo
me aponta.
Continuarei a ignorar o TODO.


Falarei... falarei...

Mas não irei atuar,
permanecerei no ‘desejo’, na intenção,
sem sair do lugar.

Enquanto eu não me deixar,
não SEREI.

ArqueiroHur



sábado, 25 de maio de 2019

Pequenos Pensamentos - CLXI


Postagem original, em 02.05.2012

Como esperar encontrar o horizonte
(a LUZ com sua serenidade e PAZ),
se mantenho-me como "o centro de tudo",
com minhas questões
(desejos, contrariedades, conceitos...);
se a cada acontecimento e tentativa de aprendizado,
ponho-me "na frente", em importância e relevância
(meus "planos" e objetivos)?...

Não!... O horizonte é ofuscado pela minha prática, pelos meus costumes e hábitos; pelo meu "achismo"...



Para poder "sentir-me no infinito",
em plena LUZ,
tenho de "vê-lo" como origem, princípio e propósito;
sem a pretensão de achar "que eu o sou",
que tudo é e tem de ser para mim,
pelo meu querer e vontade.
ArqueiroHur



Desfoque

Postagem original, em 12.01.2013


Desfoque

Enquanto o seu foco for você, 
com suas questões e desejos,
onde fica a Evolução, o TODO,
o verdadeiro AMOR?...

Enquanto eu não sair de mim, do meu individualismo
(deixando de “fazer” o que eu quero, ou seja: 
não querendo;
entendendo que nada se encerra neste aqui,
que esta passagem é somente uma das etapas
na conclusão do meu caminhar),
me desfocando:
o TODO que aqui se encontra em Reinos, 
dimensões/níveis e espécies;
o AMOR verdadeiro e a Evolução/aprendizado,
passarão ao largo
escorrendo pelas mãos.


Como a água da chuva que cai
num lago, mar ou rio:
se perdendo de vista, não se distingue,
não se sabe qual é.
Apenas sabemos que ela ali está,
sem, no entanto,
poder acessá-la.
ArqueiroHur



quarta-feira, 22 de maio de 2019

Pequenos Pensamentos - X


Postagem original, em 21.07.2011


              Aquele que se justifica diante das situações,
              tende a manter seus padrões 
              de comportamento do mundo.
              Assumir suas atitudes (reconhecendo-as) 
              é o passo a ser dado para a mudança 
              e fortalecimento de si mesmo.
                                                                                     ArqueiroHur





É tudo tão...


Postagem original, em 28.04.2012

É tudo tão...
É tudo tão desmedido, exacerbado...
Valores incrustrados
Conceitos enaltecidos
Desejos exaltados
Paixões descabidas
Visões distorcidas
Notícias aviltadas
Palavras adulteradas
Reações excessivas
Importâncias, importâncias, importâncias...

Tudo tão à flor da pele,
elevando forçosamente as contrariedades
do nosso querer,
sensibilizando-nos...

Tudo tanto em demasia,
que quando a LUZ nos anuncia a VERDADE,
a clareza sobre o caminho,
o equilíbrio para discernir o incabível
e enfrentar o descabido;
revelando-nos o horizonte,
dando-nos “o norte” em seu prumo,
duvidamos!
Por sua exuberante delicadeza, sem exageros.
Pela simplicidade nas palavras,
no enunciado que busca o concílio,
o entendimento sem forçar, barganhar 
ou intimidar.
Sem ameaçar, mas sem esconder...

E talvez, por estarmos tão acostumados 
ao demasiado,
estranhemos a “opção”, 
o acolhimento sem intenção;
o “olhar para frente”, sem caça as bruxas;
a preparação.   

ArqueiroHur




sábado, 18 de maio de 2019

Pequenos Pensamentos - CXLIV


Postagem original, em 29.02.2012

            O SER,
            não olha (não se impregna) para o externo,
            para o que os outros dizem (propagam), 
            pensam, fazem ou "falam".


            O SER vê ao TODO,
            observa e percebe
            a presença da Criação,
            sua obra e Divindade,
            em cada momento e situação.


            Pois Ele, SER,
            se SENTE no TODO,
            não nas atitudes humanas.
                                                            ArqueiroHur





TODOS OS DIAS...

Postagem original, em 29.08.2012



TODOS OS DIAS...

Não há um só dia em que TODOS os SERES, de TODOS os REINOS,
aqui encarnados, não lutem pela sua sobrevivência voltados e vinculados à da sua espécie...

Botões de flores desabrocham,
enquanto outros murcham, caem.


TODOS estes SERES seguem e respeitam as Leis da Criação e da Natureza (da Mãe Terra). Mesmo sujeito ‘as ações do tempo/clima’,
estão ali todos os dias em concordância a harmonia. Não desistem, nem reclamam...

Pássaros cantam,
enquanto outros silenciam-se, daqui se foram.


Estes SERES travam uma intensa batalha diária, 
mas sempre de pé. 
Pois, mesmo tendo de conviver com a ingratidão, ganância 
e individualidade humana, não se ‘vingam’, 
nem agem com covardia. Apenas permanecem efetuando seu caminhar...

A troca natural,
onde um se serve do outro no que necessita,
é Lei que se vê e segue.


Sujeitos as intempéries e ao descaso humano, estes SERES ‘refazem-se’ TODOS OS DIAS!... Aprendem em cada momento
e não ‘fazem’ de todos os humanos, como ‘farinha do mesmo saco’.
Mantêm-se alinhados e ‘percebem/SENTEM’ a diferença/diversidade humana em suas ‘sintonias’. 
Mesmo tendo presenciado o extermínio de sua ‘família’, 
conseguem conviver e dar AMOR ao humano, aprendendo com as situações e superando-as...

Pode o vento, a chuva ou ‘o homem’ destruir o seu abrigo,
que no mesmo dia começa-se a se levantar outro.


E nós, humanos?...
Ficamos TODOS OS DIAS voltados para o que ‘nos acontece’!
Ao que ‘o outro nos fez’, ao que ‘perdemos’ ou ‘deixamos de ganhar’...
Dedicamo-nos ao que ‘queremos e desejamos’, ‘damos um amor’
quando e para quem nos interessa e convém.
Mas falamos!...

SIM, FALAMOS!
E como...

E enquanto ‘falamos’ das nossas dores, lamentos, desejos e mais;
continuamos a ignorar aos ‘outros’ com suas dores, lamentos
e desejos, como também e é claro, as ‘outras espécies’.

TODOS OS DIAS repetimos as mesmas coisas,
dando um 'enorme valor' a esta 'nossa passagem', 
individualmente... 
aos nossos 'dramas' e quimeras.

ArqueiroHur



quarta-feira, 15 de maio de 2019

Pequenos Pensamentos - CLVIII


Postagem original, em 25.03.2012

            A ESPERANÇA 
            faz parte do processo de "escolha" entre:


            1- fruto do trabalho, da doação,
            da humildade.
            Apresentada pela LUZ,
            com a VERDADE e AMOR.


            2- a que promete, sem esforço,
            com fantasia...
            Ofertada pela "sombra",
            onde se "acha merecedor"
            e já eleito.


            Os passos no caminho, são seus!
                                                     ArqueiroHur





A LUZ É a CONSCIÊNCIA que atua em IGUALDADE

Postagem original, em 17.05.2013



A  LUZ É a CONSCIÊNCIA que atua em IGUALDADE

A FONTE de ÁGUA VIVA ESTÁ/É  
em todos e para todos...

Sendo que no egoísmo da ignorância,
em não se rever,
constrói-se "muralhas",
desviando-se para interesses individuais
(vendendo-se, manipulando, contaminando...)
na ilusão e desigualdade.
Beneficiando alguns que creem-se mais favorecidos
e afastando-se/ignorando a FONTE, ao TODO.


A  LUZ É a CONSCIÊNCIA que atua em IGUALDADE.

Cabendo a cada um se entregar e buscar
a consciência de trabalhar
em RESPEITO, AMOR e UNIDADE com a MÃE TERRA neste momento ÚNICO de reforma do UNIVERSO.

Ou de ficar em “compasso de espera”,
na espera/expectativa de “um outro momento”
e ou de algum agraciamento,
sendo levado pelos acontecimentos...


A decisão/escolha de "com o que se banhar" 
ou "de se banhar"
é individual.



Sintam e fiquem com a FONTE de  AMOR
que não cessa.

Francesco, o Mentor

Por Lei-Fio



Que amor é este? – II




Postagem original, em 25.03.2016



Que amor é este? – II

- Que amor é este que precisa sempre estar/ser inflado para demonstrar a sua presença ou ausência?... 

- Que amor é este que surge avassaladoramente e que se esvai em segundos?...

- Que amor é este que se ocupa em guardar rancor e em ‘dar o troco’?...

- Que amor é este que se empenha na predileção, ofertando tudo ao interessado, como também se esmerando em negar ao desamado?...

- Que amor é este, que segrega, permitindo tudo a uns poucos e não aceitando nada da maioria?...

Você considera ser este o AMOR da Criação ou o que se desenvolveu em você sob o rótulo de “amor”?

Lembrando que o AMOR da Criação não acaba nem distingue raça ou cor, nem se rege por padrões de feio ou bonito, de bom ou ruim e etc..

Entretanto reconhecer a possessividade e o controle que se ocultam neste “amor”, é fundamental para poder romper com suas amarras.
ArqueiroHur






A imensa necessidade de apego - Krishnamurti



Postagem original aqui, em 18.04.2015



A imensa necessidade de apego

O nosso relacionamento é possessividade, apego, 
várias formas de intrusão na vida uns dos outros.

O que é apego?
Por que temos tamanha necessidade de apego?
Quais as implicações do apego?
Por que uma pessoa se apega?

Quando você está apegado a algo, aí há sempre medo, medo de perdê-lo. Há sempre uma sensação de insegurança.

Por favor observe-a por si mesmo.
Há sempre uma sensação de separação.

Sou apegado a minha mulher.
Sou apegado a ela porque ela me dá prazer sexualmente, me dá prazer como companheira;
você sabe de tudo isso sem que eu lhe diga.
Portanto estou apegado a ela, o que significa que sou ciumento, que estou com medo.
Onde há ciúme, há ódio.
E o apego é amor?

Esse é um ponto a observar nos nossos relacionamentos.

- Krishnamurti, Mind Without Measure, pp 80-81


http://www.jkrishnamurti.org/pt/krishnamurti-teachings/view-daily-quote/20150415.php?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+JKOnline_DailyQuotes_PT+%28JKOnline+RSS+PT%29



sábado, 11 de maio de 2019

Amar é?... – II

Postagem original, em 16.08.2015



Amar é?... – II

Amar é manter-se voltado para o princípio evolutivo
e assim estar sempre propenso à orientar e ou educar,
mas, porém, e principalmente
perceber/sentir e respeitar o direito de escolha alheio,
podendo mesmo diante disto, manter-se em ‘silêncio’
ou 'sem envolvimento' nas questões/rumo.

Ou seja,
Amar é manter-se na atuação sobre cada momento e situação,
independente de alguma proximidade, parentesco 
ou de algum acordo com o(s) partícipe(s).
ArqueiroHur






Considerações sobre o caminho do Amor – III, as carências



Postagem original, em 05.03.2014


Considerações sobre o caminho do Amor – III,
as carências

Como podemos pretender nos dirigir a algum lugar/destino,
se nem ao menos sabemos em que direção ele está,
sem saber se é “ao norte ou ao sul” que devo me direcionar,
considerando-me, pela soberba ou porque assim foi dito,
já no caminho devido?

“... Se desejais “Ascensão”, buscai, em primeira instância,
“não amar” a vossa própria ilusão de que “Amais”!...”
-Mestra Nada-


Não conhecemos o amor
Nosso problema é, não é,
que nossas vidas são vazias, e não conhecemos o amor;
conhecemos sensações, conhecemos publicidade,
conhecemos demandas sexuais,
mas não existe amor.

E como este vazio vai ser transformado,
como a pessoa vai encontrar essa chama sem fumaça?
Certamente, essa é a questão, não é?

-J. Krishnamurti, On love and loneliness, First Talk in Bombay 1950-



Sim!..., é necessário,
antes de darmos (ou continuarmos a dar) passos a esmo,
que reconheçamos nossa localização/estado para
produzirmos nossos esforços (passos), no rumo devido.


Por que há este eterno desejar ser amado?

Por que há este eterno desejar ser amado?
Ouça cuidadosamente.

Você quer ser amado porque você não ama,
mas no momento em que ama, está acabado,
você não fica mais inquirindo se alguém ama você ou não.

Enquanto você demanda ser amado, não existe amor em você;
e se você não sente amor, você é feio, bruto, então por que seria amado?

Sem amor você é uma coisa morta e quando a coisa morta pede amor,
ela está ainda morta.
Ao passo que, se seu coração está pleno de amor,
então você nunca pedirá para ser amado,
você nunca estenderá sua tigela para alguém enchê-la.

Só o vazio pede para ser preenchido,
e um coração vazio nunca é preenchido correndo atrás de gurus
ou buscando amor de centenas de outras formas.

-J. Krishnamurti, Think On These Things-


O amor não é uma coisa para ser usada

Você pode ocultar o vazio sob a palavra “amor”,
mas quando o objeto de seu amor não está mais lá ou não responde,
então você fica cônscio do vazio, você fica frustrado.

Nós usamos a palavra “amor” como um meio de fugir de nós mesmos,
de nossa própria deficiência.
Nós nos agarramos em quem amamos, somos ciumentos,
sentimos a falta dele quando ele não está ali
e ficamos completamente perdidos quando ele morre;
e, então, buscamos conforto em alguma outra forma,
em alguma crença, em algum substituto.

Tudo isto é amor?

Amor não é uma ideia, o resultado de associação;
amor não é uma coisa para ser usada como fuga de nossa própria infelicidade
e, quando o usamos assim, criamos problemas que não têm soluções.

-J. Krishnamurti, Commentaries on Living Series I Chapter 42 Loneliness-


A totalidade do sentimento

O que é sentimento?
Sentimento é como pensamento.
Sentimento é uma sensação.

Eu vejo uma flor e reajo a ela, gosto ou não gosto dela.
O gostar e o desgostar é ditado pelo meu pensamento,
e o pensamento é a resposta do substrato da memória.
Então digo, “eu gosto dessa flor”, “eu gosto desse sentimento”
ou “eu não gosto desse sentimento”.

Agora, o amor está relacionado ao sentimento?
Sentimento é sensação,
obviamente, sensação de gostar ou não gostar,
de bom e mau, de bom gosto e todo o resto.
Esse sentimento está relacionado com amor?
Vocês olharam sua rua,
olharam o modo como vivem em suas casas,
como sentam, como falam?
E notaram todos os santos que vocês adoram?
Para eles paixão é sexo, e portanto eles negam a paixão,
portanto negam a beleza, negam no sentido de deixar de lado.
Assim, com a sensação vocês deixaram de lado o amor porque dizem,
“a sensação me fará prisioneiro, serei um escravo de desejo-sexo, então tenho que extirpar isso”.
Assim, tornaram o sexo um problema imenso.

Quando vocês compreenderem o sentimento completamente,
não parcialmente,
quando tiverem realmente compreendido a totalidade do sentimento, então saberão o que o amor é.
Quando você pode ver a beleza de uma árvore,
quando pode ver a beleza de um sorriso,
quando pode ver a beleza do sol poente por trás dos muros de sua cidade,
ver totalmente, então você saberá o que o amor é.

-J. Krishnamurti, The Book of Life-




“... “Amar” é imprescindível,
mas não na medida exaltada de vos tirar a razão sobre aquilo que é valoroso,
em contramão ao que se projeta para vossas distraídas concepções do que seja realmente concreto e substancial!...

... Amar a “boa intenção” de compartilhar experiências e conhecimentos
é grande passo em busca do despojamento de vaidades e de glórias individualistas!
Mas, deveis amar, antes disso, a “autenticidade” deste propósito,
antes que venha, por ele,
a imposição de vossas modalidades de pensar e agir,
como se, de um trono de poder estivésseis a erigir um templo fictício, promulgando que almas escravizadas devam se ajoelhar
diante de vossa insana capacidade de sobrepor-se às conquistas próprias,
muitas vezes mais valiosas, de tantos seres irmãos nas experiências da Terra!...

... Quando falamos em “Amor”, em “Raio de Amor”,
em “Amor” como meta da Criação para todos os seres criados,
referímo-nos ao “Amor” que é como um cristal transparente e sólido. Deveis amar a “vossa alma” mais do que os “artifícios” que ela cria para se justificar indebitamente
ou se livrar de injunções próprias da natureza humana,
mascarando suas reais disposições de personalidade e merecimentos! Deveis buscar ser sólidos como este cristal
e tão transparentes e puros quanto possível,
para pretenderdes a honra da “Misericórdia Divina” sobre vossas incongruências evolutivas,
diante da fatalidade dos acontecimentos planetários que estão por vir!...


... Deveis “amar-vos mais” do que vos tendes amado!
Tendes buscado o Amor por vossa “fuga antecipada” das plagas terrenas e do aprendizado imprescindível que ainda está acontecendo,
que é o que tendes vindo buscar no reino da dualidade!...”

-Mestra Nada-

 

 


Sem observar as minhas carências para poder sana-las,
negando a possessividade, o controle e o interesse
escondidos  e disfarçados nos meus atos; 
continuarei alavancando as atitudes fincadas por eles,
entregando-me aos momentos e prazeres para suprir
“minha solidão”,
alimentando esta carência e separação em mim.


ArqueiroHur