INFORME

Muitos devem estar se perguntando a razão de não ter havido aqui, nenhuma mensagem ou texto sobre a situação que a humanidade está vivenciando.

Muito simples: tudo o que foi aqui exposto e proposto, foi para que pudéssemos ter a condição e o equilíbrio de transpor, em comunhão com o Universo Evolutivo, toda e qualquer situação/momento. Sem se ater ou embrenhar por algum ponto e, voltados sempre para o TODO.

O que está chamando muito a atenção e incomodando mais(para muitos), é o fato desta situação estar atingindo a toda humanidade e somente a ela (com seus parentes, vizinhos, amigos, conhecidos, conterrâneos, parceiros, enfim...), independente da classe social, da cor, do credo e da localização geográfica.

Mas, a fome (nos quatro cantos do planeta), a violência e assassinatos diários, as guerras, os extermínios de animais inocentes, as agressões às florestas, aos oceanos, ao solo e ao ar (a toda Mãe Terra), sempre estiveram presentes no cotidiano humano. E, estas barbáries (matanças) se mantiveram sendo ignoradas ou mantidas em segundo plano pela grande maioria de nós; mesmo elas não diferindo em nada ao que a humanidade está experimentando, em termos de massacre/mortes. Então, por qual razão tudo agora deve ser voltado a este ponto específico?

Assim, tecer qualquer comentário sobre esta situação (de onde veio e para onde irá...; a cura surgirá como... e etc..), será negar a tudo o que aqui foi transmitido, caindo no campo da especulação e alimentando à ilusão/sombra.

No mais, cuidem da sua energia/vibração (atentando aos pensamentos e atitudes), como estão sendo orientados a cuidar da higiene pessoal.

Que o Poder e a Ordem Divina se façam presentes em nosso caminhar.

ArqueiroHur


segunda-feira, 14 de novembro de 2016

SOBRE O ELO COM O TODO - I - O ELO ROMPIDO

Postagem original, em 09.02.2.13




SOBRE O ELO COM O TODO – I
O ELO ROMPIDO


O Universo sempre providenciou e providencia
para nos reunir, para unir-nos ao Todo,
no Amor...

Vejamos alguns exemplos, só para ilustrar,
já que são muitos:

Sócrates, filósofo grego, buscou cultivar o Amor
como raiz da Justiça e da Verdade.
Em conversa com Críton,
que tentava convencê-lo a fugir para não tomar cicuta;
que o mataria, questiona-o:

Achas que isto aqui é Sócrates?...
Pois é isto que eles vão matar,
este invólucro material; mas não a mim.
EU SOU A MINHA ALMA.
Ninguém pode matar Sócrates.”
[Críton]

Pela recusa à fuga da morte,
reafirmou os princípios nos quais acreditava.
Em outra fala sua, num escrito platônico, ponderava:

“Ao longo de toda a minha vida,
a voz divina que me é familiar
nunca deixou de fazer-se ouvir,
mesmo a propósito de atos de menor importância,
para me deter se eu estivesse para cometer
alguma coisa de mal.”
 – [Apologia de Sócrates].


Segundo Huberto Rhoden, em sua obra
“Sócrates: Imortalidade D’Alma”:
“Sócrates conhecia a si mesmo.
O seu verdadeiro Eu Divino. Eterno. Imortal”.

Acrescentando a afirmação de Rhoden:
o filósofo reconhecia
e se atinha ao ELO que o ligava ao Eterno e Imortal...,
dando exemplo disto ao longo de sua vida.


Séculos depois a humanidade tomaria conhecimento
dos exemplos de Jesus de Nazaré:

“[...], se eu, vosso Senhor e Mestre, lhe lavei os pés,
também vos deveis lavar-vos
uns os pés uns dos outros.
Dei-vos o exemplo para que, como eu vos fiz,
assim façais também vós.
Em verdade, em verdade vos digo:
o servo não é maior do que o seu Senhor,
nem o enviado é maior do que aquele que o enviou.
Se compreenderdes estas coisas,
sereis felizes,
sob condição de as praticardes.”
(João 13; 14-17).


E para finalizar, um último exemplo,
mostrado em um entendimento/consciência
de um índio Sioux, que diz:

“Não ande atrás de mim, talvez eu não saiba lidera-lo.
Por favor, nem ande em minha frente,
talvez eu não saiba segui-lo.
Ande ao meu lado, para que juntos possamos crescer
e galgar os degraus da elevação da consciência”.
(Sioux).


... São vários os exemplos daqueles que propagaram
e buscaram a Verdade, o Amor, a Unidade;
o Princípio Divino Universal!

Motivo pelo qual, diante do que a humanidade produziu,
Teilhard de Chardin (em nosso tempo),
vem reclamar em seus escritos,
pela Unidade e Amor a Terra,
pela pertença ao Universo evolutivo, à Unidade do Ser,
através da negação do afastamento do homem
desta sua origem, condição e destino.



Porque esses exemplos se perderam?
Pelo simples fato de que o “Elo” deixou de ser mantido,
foi rompido
e estes princípios observados...

As sociedades e civilizações,
dentro do que lhes interessou (e interessa),
providenciaram para que isto acontecesse,
para que homem, submetido à sua formatação,
não se reconhecesse na Unidade,
se separasse de sua origem e Ser.

É por isto que, em lugar de exemplos,
surgiram os Mestres e discípulos,
seguidos e seguidores, partidos e partidários,
orientações e orientados...

Religiões, filosofias, grupos, facções,
tribos, guetos...
com seus conceitos, ilusões.
Induções, seduções...

Que princípios nos orientam, que valores nos dão?
Se olharmos bem, com um mínimo de esforço,
concluiremos pela SEPARAÇÃO.

Uma separação promovida pelo jogo da sombra,
que as sociedades e os homens
se incumbiram de propagar/disseminar
através de suas atitudes...

A história dá conta de como estas “relações”
(de “separação”; seguir e ser seguido...)
se constituíram ao longo do tempo,
sua origem, seus desdobramentos, etc.,
e o que produziram:
doutrinas, dogmas, separação, dominação,
manipulação, escravidão, segregação,
individualismo, isolamento, destruição...

Estes aspectos sobressaíram e puderam
(e podem!)
ser identificados e reconhecidos numa sociedade,
pais ou grupo, família, trabalho.

Ainda hoje, cada um de nós,
movido por algum interesse, procuramos
e apressamos em “nos identificar”, aderir,
fazer parte, defender...
Orientar, conduzir, seguir e/ou ser seguido... ,
não importando se nossa posição,
postura e anuência,
nos põem uns apartados dos outros
(toda Criação),
negando, desprezando e menosprezando,
usando, perseguindo, violentando...

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Hoje, como no passado,
não se prestA e não se prestOU atenção
aos exemplos de SócratesJesusSioux 
e outros que vieram antes e depois deles:
a quem seguiam?...

De quem eram seguidores?...

Certamente que não há uma resposta
que se consiga ser pensada...,
simplesmente
porque eles não se viam como diferentes,
como mestres, como melhores...,
nem tinham ou eram movidos por interesses...



Não nos “vemos” ou reconhecemos,
ora de um lado ora de outro,
produzindo e/ou reproduzindo separação,
dominação, manipulação, isolamento, etc.,
numa adesão cega e consentida.

Não reconhecemos, no dia a dia,
os dogmas ou doutrinas que nos mantém dominados,
manipulados, separados, isolados,
idolatrando, etc.
Ou que se usa e usamos com “meio”,
recurso ou suporte para fazê-los
(dominar, separar, isolar...).

Não reconhecemos que,
de uma forma ou de outra, na posição que estivermos,
estaremos alimentando, produzindo
e reproduzindo um jogo de poder que segrega,
individualiza, discrimina...,
pessoas, grupos, povos, nações,
disseminando e incentivando egoísmo,
o desprezo, o preconceito, o conflito...

Afastamo-nos, irremediavelmente,
do Amor e do Amparo da Criação,
desconsiderando o Universo Evolutivo,
crendo e nos entregando ao mundo
com suas “orientações”.
Não reconhecemos, por outro lado, que este jogo alimenta e se alimenta da ignorância... Tampouco reconhecemos os valores que disseminam e a vibração que propagam...

Reféns da ignorância
ou confortáveis numa ou noutra posição,
deixamos de reconhecer-nos na Unidade,
no Amor, na Luz, na Verdade,
que reúne e agrega ao Todo...

Preferimos manter-nos alheios,
submetidos, separados,
do nosso Ser e Essência...



O (nosso) retorno ao Ser e ao Todo,
passa e deve passar
por uma mudança profunda em nós mesmos,
pela consciência do que nos cabe e é devido,
e esta não se dá na e pela dependência ao externo,
com seus mestres, gurus, líderes e induções.

Passa, principalmente, pela atitude necessária,
evidenciada no entendimento Sioux,
de que:
“[...] precisamos crescer e galgar os degraus da elevação da consciência.”.
Consciência, que reside em cada um,
e que precisa ser despertada, reconectada, restaurada.
Usee



domingo, 13 de novembro de 2016

A "consciência" em cada um...



Foto: Usee
Postagem original aqui,em 20.03.2013



A "consciência" em cada um...


Muito se fala em “consciência”,
em “ter consciência”, em “agir com consciência”...,
como se esta viesse de fora”,
como se fosse formada em nós pelo externo...

A “consciência” é própria de cada um
(está em si, lhe é inerente, conatural), 
devendo
(e deve!)
ser despertada. 

Uma vez despertada, precisa ser alargada,
pela atenção, observação, observância,
pelo aprendizado e entendimento constantes.

É o externo – seus atores/sujeitos –
que produzem às situações e acontecimentos
(de todo tipo), e estes (apenas) servem
(devem servir) de ocasião para
despertá-la e alargá-la (Consciência).

[Quando falo de "situações e acontecimentos do externo”
quero me referir ‘apenas’ aos humanos, já que são estes que provocam,
produzem ou (contribuem decisivamente) para os produzirem].

O “despertar”, porém,
só ocorre na medida em que
haja/há/houver abertura interior
disponibilidade e prontidão para perceber,
corrigir, rever e nos libertar 
das situações e acontecimentos adversos
(do externo),
que violentam e/ou contradizem os Princípios/Luz/Verdade 
do nosso Ser.

Nesta condição, a consciência se alarga
(vai se alargando), produzindo mudanças...
Começamos a mudar...
Mudamos de dentro para fora, refletindo este estado...

Entretanto, além da mudança que se experimenta
(que se pode experimentar),
dizer-se “em consciência” 
deve significar entregar-se à sua orientação,
pelo que, e através do que, nos é apontado.
Isto deve e é necessário ser feito,
para que estejamos em consonância com
a Vontade Divina e segundo a Lei da Criação
inscrita em nosso Ser.

Foto: Usee

É preciso perceber os sinais, identificá-los,
reconhecê-los e reconhecer o que nos é devido
para que abandonemos as ocupações desnecessárias,
as distrações, as correrias, as ilusões, os apegos 
e aquilo que nos subjuga e paralisa interiormente;
pensamentos e sentimentos
(egoístas, ruins, degradantes)
e tomemos o caminho ao Amor...

Só a partir do interior
é que podemos despertar/acordar
e por em movimento nossa consciência,
o que pode começar por exercitar a observação
e atenção interior,
quando estivermos diante das adversidades;
nas reações e ações que estas desencadeiam em nós...

Usee

http://luzsobremeuser.blogspot.com.br/



quinta-feira, 10 de novembro de 2016

Entendimento - VIII


Imagem: Aleh
Postagem original aqui, em 29.10.2013

Entendimento - VIII

As provações, desafios, empecilhos, desilusões
e ilusões que emperram o caminho de uma pessoa,
são testes, mas também são oportunidades
para que ela possa “se” enxergar,
reconhecer suas fraquezas e/ou equívocos,
e então se reparar.

Mas, quem os sabe identificar, reconhecer, observar?
Quem, diante destes, se coloca com humildade,
firmeza e serenidade,
para aprender e se trabalhar?

Cada um sabe seus efeitos,
ou pelo menos deles maldiz, reclama e até sofre...
As ações e reações que estes produzem
são as mais diversas:
uns desistem, outros insistem,
outros tantos persistem...
E são estes os “pontos” que é preciso perceber,
identificar e observar,
a fim de rever e reparar ali,
diante do que o fez/faz desistir, persistir ou insistir.

Os “pontos”,
e o desequilíbrio que estes fizeram/fazem aflorar,
não deve servir para (nos) julgar,
mas para perceber onde cada um se deixou fraquejar...

É importante ter o entendimento:
somos nós a permitir que o desequilíbrio se instale,
pela abertura que damos, pelo descuido,
pela falta de atenção e observância interior.

Só para exemplificar:
a permissão cada um se dá quando 
se abre e sintoniza com “situações”, posturas, atitudes, 
modos de ser, crenças, credos, convicções, etc.,
seja pela empatia, aceitação, adesão, omissão, deferência,
ou por não dar conta do peso que isto acaba tendo
sobre seu modo de ser e de “olhar”...
É por aí que cada um deixa de se observar...
E é por aí que os “testes” se manifestam
e desequilibram...

É preciso ter claro:
provações, desafios, empecilhos, desilusões e ilusões
são “estações” de um caminho,
quando nos dispomos/pomos a caminhar.
Nestas, é preciso parar,
para se refazer e tomar fôlego,
para as voltas que o caminho dá...

Usee




quarta-feira, 9 de novembro de 2016

A verdadeira humildade




Foto: Aleh
Postagem original aqui, em 25.07.2013



A verdadeira humildade



A humildade não está no reconhecimento
da fraqueza, pequenez ou inferioridade;
no assumir-se e admitir-se assim
diante dos outros.

Não está no curvar-se e/ou submeter-se,
aceitando-se nesta condição, reproduzindo
e alimentando-a em atitudes, pensamentos
e sentimentos.

Não está na pobreza, na condição de vida,
na acomodação a um estado ou situação,
alheio ao que isto gera e mantém.

Não está nos gestos, nas posturas,
nas iniciativas, nas intenções e ações,
quando estas não se assentam no Coração
e não refletem nosso Ser...

Não está, nem mesmo, na assunção
e/ou reconhecimento de que se errou,
no pedir perdão, no redimir-se, no reparar...

...E não está, porque não se “prende”
ou se limita ao/s conceito/s e padrões
do mundo... 


                               
                                                                                                         Foto: Aleh


A verdadeira humildade
é um estado de ânimo interior; 
de consciência, reconhecimento e simplicidade,
que deve animar e dirigir nosso modo de ser;
atitudes, ações, comportamentos...;

que deve nos fazer reconhecer, compreender
e viver na simplicidade do Ser;
movido por Ele,
pelo sentimento e assentimento
que Ele alimenta no Coração;
a fim de refleti-lo.

Por isso,
deve se manifestar na atitude desinteressada,
na intenção pura, no comportamento isento,
em posturas coerentes...

Usee

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