Muitos devem estar se perguntando a razão de não ter havido aqui, nenhuma mensagem ou texto sobre a situação que a humanidade está vivenciando.
Muito simples: tudo o que foi aqui exposto e proposto, foi para que pudéssemos ter a condição e o equilíbrio de transpor, em comunhão com o Universo Evolutivo, toda e qualquer situação/momento. Sem se ater ou embrenhar por algum ponto e, voltados sempre para o TODO.
O que está chamando muito a atenção e incomodando mais(para muitos), é o fato desta situação estar atingindo a toda humanidade e somente a ela (com seus parentes, vizinhos, amigos, conhecidos, conterrâneos, parceiros, enfim...), independente da classe social, da cor, do credo e da localização geográfica.
Mas, a fome (nos quatro cantos do planeta), a violência e assassinatos diários, as guerras, os extermínios de animais inocentes, as agressões às florestas, aos oceanos, ao solo e ao ar (a toda Mãe Terra), sempre estiveram presentes no cotidiano humano. E, estas barbáries (matanças) se mantiveram sendo ignoradas ou mantidas em segundo plano pela grande maioria de nós; mesmo elas não diferindo em nada ao que a humanidade está experimentando, em termos de massacre/mortes. Então, por qual razão tudo agora deve ser voltado a este ponto específico?
Assim, tecer qualquer comentário sobre esta situação (de onde veio e para onde irá...; a cura surgirá como... e etc..), será negar a tudo o que aqui foi transmitido, caindo no campo da especulação e alimentando à ilusão/sombra.
No mais, cuidem da sua energia/vibração (atentando aos pensamentos e atitudes), como estão sendo orientados a cuidar da higiene pessoal.
Que o Poder e a Ordem Divina se façam presentes em nosso caminhar.
ArqueiroHur
terça-feira, 18 de outubro de 2011
Sobre a Esther Beatriz – 1ª fase - Umas histórias que se deram comigo.
Sobre a Esther Beatriz – 1ª fase - Umas histórias que se deram comigo.
Esther aprendera a sobreviver no meio da mata: tanto caçando (até “beija-flor” no ar ela pegava), como se protegendo, inclusive do homem.
E a partir do momento em que resolveu “assumir” minha companhia, ela procurou promover a mesma “defesa territorial”, enfrentando cães (que saíam choramingando) e outros animais silvestres (certa vez fiquei todo arranhado ao segurá-la, para que ela não enfrentasse um “ouriço” que era freqüentador noturno do quintal, onde buscava água, alimento e refúgio), numa clara demonstração de tentar “justificar”, a sua presença ali.
Com o tempo, porém, ela passou a perceber o meu desgosto quando resolvia caçar algum passarinho (eu a chamava de “feia” nestas ocasiões. Rsrsrsrs.... Entretanto, procurava deixar que ela mantivesse o seu instinto, com “ratos do mato”, aranhas e etc. Afinal, ela não era um bichinho de estimação, de minha propriedade. Que “moldamos” de acordo com o nosso desejo e querer) e a “sentir” que ali, naquele ambiente, todos que necessitassem de refúgio, alimento, água e moradia, dentro da regra do bom convívio, eram bem vindos.
Lá ela criou seus filhotes (foram 2 ninhadas de 5 cada uma, sendo que sempre com o parto de 2 filhotes em cada, vindos de cabeça para cima – algo indescritível estes partos que assisti – e eu, não podia me ausentar, nem para ir ao banheiro. Rsrsrsrs... A minha presença para ela, era fundamental) e educou-os! Até “pescando” ela o fez (e odiava água, tá?!)... Vendo também, muitos filhotes alheios se desenvolverem...
Como dizia, Esther ensinou aos seus filhotes tudo aquilo que podia e no qual era mestra: caçar e sobreviver. Mas não passou seus “traumas” (abandono, descaso, maus tratos, enfim) quanto à humanidade... Assim, pode também, aprender muito com eles.
Ela não tivera infância, não sabia brincar e entre outras coisas: subir em árvores. Era desconfiada, arisca e se mantinha sempre atenta a tudo.
Seus filhotes, ao contrário, eram brincalhões e amorosos... Adoravam os 5 (posteriormente os outros 5 também), dormir sobre o meu corpo... Por vezes reparei nela observando-nos nesta condição; e assim que consegui um lar para 4 destes filhotes (o que não foi muito difícil, pois, muitos os queriam já que eram dotados na arte da caça), ela passou a disputar este espaço (meu corpo) com o filhote que permaneceu junto a nós e se tornou, também, brincalhona, ousando inclusive, a subir em árvores e andar pelo telhado (tive que promover alguns “resgates”. Rsrsrsrs....)
Neste período, sua desconfiança quanto à humanidade ainda era grande, tanto que numa ocasião em que não dormi lá (na casa), tendo, porém, meus pais o feito, ela simplesmente recolheu o seu filhote e se refugiou na mata; e quando do meu retorno, na noite seguinte, lá tive eu de ir procurá-la para que ela retornasse a casa, visto que nem para comer ela o havia feito, na minha ausência...
Da minha parte, o trabalho que desenvolvia se dava ali, neste espaço de terra: com as ervas, elementais e “otras cositas más”... Observando-me e a tudo ao meu redor... Ali, percebi que muitas respostas só nos são disponíveis, quando estamos numa vibração e consciência para recebê-las e entendê-las. Não quando queremos!... Outras estavam na minha frente, mas os conceitos e medos me impediam de vê-las... Eram conchas e mais conchas de percepção se abrindo, com a participação de TODOS, até mesmo da “sombra”, que vinha me testar (aliás, agradeço muito a estes “testes”, pois, com eles pude perceber ao mesmo tempo, como somos pequenos - enquanto “seres humanos” - e o quanto podemos SER, num propósito MAIOR e com a partilha do TODO)...
É preciso mudar a sintonia, para que a compreensão se dê.
Quando continuamos, tentando “racionalizar” (com os conceitos do mundo), muito pouco se compreende e percebe-se...
É necessário reconhecer a nossa ignorância e da humanidade, para que a compreensão Universal atue e possa “entrar”.
É SENTINDO-A e VIVENDO-A, que podemos tentar transmitir. Não conceituando o “sentir” e ‘vivendo” do pensar.
Bom, amanhã ou depois, continuaremos com a história de Esther, até porque, este seu filhote, é um capitulo a parte.