Muitos devem estar se perguntando a razão de não ter havido aqui, nenhuma mensagem ou texto sobre a situação que a humanidade está vivenciando.
Muito simples: tudo o que foi aqui exposto e proposto, foi para que pudéssemos ter a condição e o equilíbrio de transpor, em comunhão com o Universo Evolutivo, toda e qualquer situação/momento. Sem se ater ou embrenhar por algum ponto e, voltados sempre para o TODO.
O que está chamando muito a atenção e incomodando mais(para muitos), é o fato desta situação estar atingindo a toda humanidade e somente a ela (com seus parentes, vizinhos, amigos, conhecidos, conterrâneos, parceiros, enfim...), independente da classe social, da cor, do credo e da localização geográfica.
Mas, a fome (nos quatro cantos do planeta), a violência e assassinatos diários, as guerras, os extermínios de animais inocentes, as agressões às florestas, aos oceanos, ao solo e ao ar (a toda Mãe Terra), sempre estiveram presentes no cotidiano humano. E, estas barbáries (matanças) se mantiveram sendo ignoradas ou mantidas em segundo plano pela grande maioria de nós; mesmo elas não diferindo em nada ao que a humanidade está experimentando, em termos de massacre/mortes. Então, por qual razão tudo agora deve ser voltado a este ponto específico?
Assim, tecer qualquer comentário sobre esta situação (de onde veio e para onde irá...; a cura surgirá como... e etc..), será negar a tudo o que aqui foi transmitido, caindo no campo da especulação e alimentando à ilusão/sombra.
No mais, cuidem da sua energia/vibração (atentando aos pensamentos e atitudes), como estão sendo orientados a cuidar da higiene pessoal.
Que o Poder e a Ordem Divina se façam presentes em nosso caminhar.
ArqueiroHur
quinta-feira, 24 de maio de 2012
A COMPANHEIRA: a decisão entre o melindre e o seu propósito – Umas histórias que se deram comigo.
Postagem original, em 16.10.2011
A COMPANHEIRA: a decisão entre o melindre e o seu propósito – Umas histórias que se deram comigo.
“Quem não ouviu falar no BIG BANG?
É! O Universo se expande! Não se encolhe, muito menos busca refúgio...”
- Há muitos anos, eu também possuía a "visão normal", da formatação externa. E quando me lancei no propósito de me “encontrar”, fui me deparando com umas séries de situações que tinham o objetivo de me confrontar comigo mesmo (detalhe: naquela época, havia muito pouca “informação” quanto a estes aspectos do se rever, corpos energéticos, enfim... inclusive, poucos exemplos de onde se pudesse criar ou ter um “norte”).
Mas um destes casos vale ser salientado aqui: O da Esther Beatriz. Um SER que nesta passagem se fez minha companheira e emissária, por onde eu passo aqui (com TODOS os reinos) e no Universo também...
Bom, estava eu vivendo num sítio, localizado próximo a áreas da mata atlântica. De forma que passei ali, a ter um convívio maior com os animais silvestres... Possuindo a formatação normal, é claro que eles eram muitobonitinhos, mas que não se atrevessem a invadir o meu espaço (casa e arredores)... Eu não saía caçando-os, aliás, ofertava até alguns alimentos (frutas). Entretanto, “cuidava” da minha preservação, ao mesmo tempo em que continuava na busca de mim mesmo (Quanto à busca de mim mesmo, ela não se encerrou...Ela ainda é ativa!).
Assim seguíamos: eles, os animais, lá e eu cá... Era a “regra” básica do bom convívio... Até que passei a ter uma visita diária, sempre ao final da tarde, de um animal (uma felina de origem doméstica, gato, que tendo sido abandonada em filhote na mata, passou tanto a ser uma exímia caçadora, como também a não confiar na humanidade) com o qual eu não possuía muita admiração ou afinidade (sempre tivemos cães em casa), ao contrário, detinha a sua imagem vinculada à bruxaria/negritude e embora eu não a maltratasse, a “distância” entre nós, era mantida.
Tal presença diária passou a levantar algo no meu mental (desconfiança) e resolvi “perguntar”, aos meus mentores espirituais, o que aquilo significava e qual a providência eu deveria tomar.
Eis a resposta que obtive: “Ela só quer um amigo!” - simplesmente isto... Destaco aqui, que a percepção da resposta, veio de forma meio dura, e fria. - Digo isto, pois, “sinto” e senti a energia mais até do que as próprias palavras transmitidas... E aquilo me soou/bateu como “um direto no queixo”, fazendo-me “ver” o quanto eu era hipócrita e mesquinho, visto que mantinha em mim os conceitos e valores que o mundo havia me dado... Onde na realidade, pouco me importava com a vida daquela criatura. Mas, me percebia/via como magnânimo.
Diante deste quadro e do sentimento que me invadiu, eu poderia ter me melindrado, e até mesmo ficar ressentido com a resposta obtida. Só que prevaleceu em mim, o propósito ao qual eu havia me determinado: crescer, me ver e poder realizar aquilo que meu SER havia se comprometido e sido agraciado pelo Universo pela oportunidade...
Desta forma, não me vi como culpado e não tentei buscar "jeitos de compensar", com atitudes de compra, o que eu era e ou minhas atitudes “normais”... Mantive o tratamento que já vinha dando: alimentação e a “regra” da distância... Sem nenhuma mudança externa... REVI-ME, somente! E não mais me permiti: repetir as atitudes, como manter-me naquele padrão.
Apenas, passei a vê-la como um SER, com ela sempre no jardim ao final do dia e eu nas minhas tarefas e questões... E a “regra” do respeito ao espaço do outro, durou bem uns três meses.
Até que num dia meio nebuloso pra mim (sim! a busca também tem isto), onde não conseguia ver muita valia no trabalho que realizava (energeticamente e com remédios de ervas, tudo fluía bem, mas com relação ao desempenho humano e sua pouca consciência, a decepção era grande - não cessou até agora) e passava seriamente pela minha cabeça em dar um fim a tudo, senti do nada um roçar entre minhas pernas e esta frase: “Não faça isto, eu estou aqui com você.”- era aquele SER (branco, com manchas de amarelo, marrom e preto, espalhadas pelo corpo) que durante meses o máximo que havia feito era ficar no parapeito da janela, pelo lado externo da grade, descansando e por vezes observando meus movimentos que ali se colocava ao meu lado. Dando-me o amparo e me mostrando que a solidão, só se dá no mundo dos homens... Agora, ELA estava ali, dentro da casa e me afirmando que seria minha companheira!
Invadiu-me, naquele momento, o sentimento de responsabilidade que eu havia detido com relação, não só a ela, mas para com TODOS os reinos, pois naquele espaço, tudo (em todos os níveis) já era efetuado em conjunto e por TODOS. Cada elemento, de qualquer reino, cumpria suas tarefas.
Crescemos juntos, dando-nos AMOR!... Aprendemos juntos!... Brincamos juntos!... Trabalhamos e realizamos juntos, NÓS, de TODOS os reinos!
Poderia relatar muitas das situações que partilhamos. Rsrsrsrs.... Porém elas estão bem guardadas pelo Universo. Deixemo-las lá!
O que nos deve ser percebido aqui, é que sem a entrega e confiança, NADA TERIA SE DADO.
Com o melindre TUDO TERIA SE PERDIDO... E com a soberba/arrogância, tudo esvaziado.
Que sem o “sentir” do TODO, tudo teria ficado no campo do “conhecimento”, não do VIVER e hoje, não poderia ainda realizar algumas tarefas com os vegetais; e qual o animal iria ainda me reconhecer?... E com que condições, eu poderia estar aqui, tentando cumprir meu compromisso e passando alguma coisa para vocês?
Então, meus queridos (as), quando lhes peço para se entregarem é porque VIVI isto, não fiquei preso no campo da fantasia, da leitura e do “achismo”. Ou me vendo como incapaz e com medo do que isto iria dar. E se desejam confiar,confiem no Universo.
Eu não sei onde irei chegar. Só sei, que tento passar que é possível VIVER.
ArqueiroHur
ps: A pequena Esther Beatriz continua caminhando comigo, sendo minha "batedora" e anunciando aos reinos, o que podemos e viemos fazer. Não há abandono nestes reinos do AMOR UNIVERSAL. Só no reino do "amor humano" isto se dá.