Olhando para minha adolescência, reproduzo um trecho da "canção" postada abaixo, que me fazia ter sempre esta indagação comigo:
"... Quem me dará forças para ver o fim de tudo?..."
Durante muitos anos fiquei com esta, digamos "dúvida", se teria em mim, ou de onde viria esta "força" para me desviar da indiferença, ingratidão e dos interesses humanos.
Não foi, nem é fácil lidar com isto...
A solidão, por vezes, é imensa!...
Mas, revendo o filme desta longa trajetória, observei que todas as vezes em que me vi e vejo indignado com a mesquinharia humana, o Universo promove alguma situação em que o meu "real", tenha de ser exposto;
em geral, algo se dando com crianças, animais e ou com aqueles que consideramos "senis".
Sim!..., já que "estes", destes "grupos", não enxergam com o "ver" do ego.
E o que bastava e basta para que o meu equilíbrio se retomasse, é o simples fato de eu ficar atento e me permitir atuar, seja recebendo e ou dando um pouco de mim.
Sem no entanto, ter de "ir buscar" isto ou aquilo no externo.
Apenas deixando-me observar...
Vejam e se puderem, traduzam este diálogo entre um "ego" (que compara e mede atitudes) e um "portador de Alzheimer", já no final de sua passagem; que simplesmente "vê" e traduz um SER:
Ego: -É... aquele ali, é amigo mesmo!
P.A.: - Quem, ele?!... Não!..., este aí, faz por qualquer um, até mesmo por mim ele faz!
Assim, se vocês querem saber o que me conforta e dá forças, é muito simples:
É o saber e a certeza de que o Universo está sempre ao meu lado, me dando oportunidades e amparo para realizar aquilo que em SER, me comprometi em efetuar, que é Evoluir.
E que, embora o caminho seja solitário, não estou sozinho.
Obtendo toda força que eu necessitar, da LUZ e do AMOR da CRIAÇÃO.
ArqueiroHur