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Os caminhos de nossa Mente.
UM EXEMPLO: Por
três vezes (Talvez para crer! Rss...), estive envolvida em situações de
conflito com colegas, em meu ambiente de trabalho. Quando isto ocorreu (na
primeira e segunda vez), uma vez em casa, começava a sentir meu corpo
diferente, pesado, a sentir incômodos físicos (calafrios, dor até) e
emocionais, a sentir a mente retraída, “martelando” pensamentos raivosos e de
indignação, pois me considerava com a razão. Então, me fechava em meu
quarto, e como vítima deixava correr solta essa coisa. No dia seguinte, depois
de saturar (de cabeça fria), começava a melhorar, ainda que continuasse a
remoer por dias certos pensamentos e sentimentos (que vinham sem que eu
conseguisse barrar).
Na terceira vez, procurei
observar como e porque havia me deixado contaminar, não pelos outros, mas por
mim mesma, por dar espaço ao que minha mente produzia e alimentar isto, diante
de uma situação de conflito ou de uma expectativa frustrada. Observei que a
própria situação de conflito e expectativa não tinha outra origem senão em mim,
na abertura que eu dava para que aquilo ocorresse... E o efeito dessa
observação foi a “gota d’Água” para que meu corpo e emocional não se abatesse
como das primeiras vezes...
Então pude entender...
Se
nos colocarmos na condição de observadores de nós mesmos, dos nossos processos
mentais (diante dos conflitos externos e internos), veremos que somos os únicos
responsáveis pela saúde ou pela doença que nosso corpo e mente gozam ou
padecem. Além de compreender, como se formam em nós o conhecimento, as
opiniões, as crenças, conceitos, dogmas, valores etc. (Esse último, mote para
outro escrito).
Observe-se!
Observe sua mente e pensamentos por um momento! Observe o que são aí
produzidos! E observe suas reações!
A
grandessíssima parte dos pensamentos que nossa mente produz é negativa (são
depreciativos, tristes, rancorosos, cármicos, produzem o ódio, o medo,
potencializa a violência...), e pouca parte é positiva (de alegria,
amorosidade, etc.).
(Risos).
A experiência de auto-observação pode produzir em nós a necessidade vital de
silenciar os pensamentos negativos, e dar vida aos positivos... (que maravilha
isto!). Me pego muitas vezes neste esforço! E chego a rir de mim...
Mas,
para opor à involuntariedade da mente seria preciso substituir ou suprimir os
pensamentos negativos, e seria preciso um afastamento completo de tudo que a
estimula, 'o que é impossível, uma vez que estamos no mundo, suscetíveis de
sermos atingidos'...(Sério que penso assim?? Ooooh!! Mas que desculpa genial
para continuar a não me observar!).
(Tenho
pra mim que só uma mente completamente iluminada chega a este estágio, da mais
completa consciência da mente, do que ela é, de suas ações, de seus caminhos,
etc.).
Bom,
podemos fazê-lo por alguns segundos (afastar-nos voluntariamente de tudo que
estimula nossa mente e afastar ou substituir os pensamentos negativos). E
podemos repetir muitas vezes esses poucos segundos, através da prática do
silêncio, e do concomitante exercício de respiração e inspiração (Meditação).
Experimente! E veja o que acontece! (sobre isso falarei noutro momento).
(Quiçá,
de tanto praticar, manteremos nossa mente iluminada, consciente do que ou quem,
ela é..., do que e como age e reage).
O
fato a considerar imediatamente é que os nossos processos mentais podem
produzir danos seríssimos ao nosso corpo mental e físico, vindo a incidir nos
demais corpos (emocional, etérico, espiritual); como em cadeia. E nós somos os
únicos responsáveis por esse processo, estado e consequências, uma vez que
deixamos de observar a origem de cada pensamento que a mente produz (a fim de
saná-lo, repará-lo ou deixa-lo ir, com a mesma liberdade que chegou).
Sim!
Somos os responsáveis por todos os estados que se instalam em nossos corpos,
quer de saúde, quer de doença, quer de tristeza, quer de alegria, quer de
ignorância, quer de consciência! (Permito com satisfação que me contrariem
quanto a isto!).
Neste
sentido, “a consciência examinando a si mesma”, é a condição para uma vida
emocional, física e espiritual saudável...
E
partindo do Princípio de que somos parte de um Todo, e que encerramos em nós
esse Todo; na Unidade, cabe-nos a tarefa de estar conscientes dos caminhos de
nossa mente (de nossos processos mentais), bem como de assumirmos a
responsabilidade por estes.
Este
é o entendimento a que cheguei, auxiliada por muitos irmãos, de todos os
reinos, direta ou indiretamente, sobretudo em situações limites..., de muito
aprendizado.
Usee