Postagem original aqui, em 04.10.2013
O rever
diário e a direção de nossas práticas e atitudes...
O que cada um vive e como vive,
assim como a mudança que promove
(ou vir a promover)
em suas posturas e atitudes, resulta de suas escolhas.
Do mesmo modo, se se estagna na ignorância
ou se se transforma interiormente,
é em decorrência de suas escolhas.
As condições e situações de aprendizado,
como já foi dito tantas vezes,
chegam para todos, indistintamente.
Cabe a cada um escolher, entre querer mudar;
trabalhando-se e
transformando-se,
ou ficar à espera de “melhoras”;
no “conforto” que imagina ter
e na acomodação a que se submete, sem trabalhar-se.
Observem determinadas condições recorrentes
em nossa vida, no dia a dia:
A alegria, a coragem, a força, a sinceridade, etc.
que esboçamos/transmitimos
quando estamos em paz/equilíbrio,
assim como a tristeza, o medo, a fraqueza,
a mentira, etc. que manifestamos diante da dor,
das frustrações, decepções, incompreensões, etc.,
assumem em nós à
proporção que permitimos.
Somos nós a permitir que se instalem em nós,
somos nós a nutri-los e reforça-los...
Tudo isso se reporta as escolhas que fazemos
(todo dia, a todo o momento).
Assim, as atitudes que tomamos,
as posturas que assumimos,
o modo como nos colocamos diante das coisas,
dos outros, de nós mesmos, das situações
e, por fim, de toda Criação;
observando, respeitando, compreendendo,
reconhecendo, ou o contrário disto,
refletem o que em nós é revisto, reparado,
transformado, ou reforçado.
Diante disto,
no lugar de especular o motivo daquilo que nos afeta,
“procurando e
olhando para o externo, buscando nos acontecimentos/fatos, pessoas e no ‘dito e
efetuado’”,
cabe-nos e é devido perguntar-nos e observar
quais foram às condições interiores que criamos
para que preponderasse o desequilibrando
(que tanto nos deixa “pesados”
como produz afastamento e individualização).
Por outro lado,
e considerando que o equilíbrio nos coloca em sintonia
com a Luz do Ser
e com o Todo,
produzindo interiormente a harmonia a ser refletida
e traduzida para o externo
e fazendo vigorar a consciência e o entendimento,
cabe-nos esforçar por criar e manter um/o estado de alegria, coragem,
determinação, sinceridade, etc.
Faz parte deste esforço um exercício muito simples
e necessário, no sentido do REVER
(diário, constante),
sugerido por ArqueiroHur
(em um escrito seu, que publico abaixo),
e que pode ser realizado sem cobranças,
sem reviver situações, sem acusações,
mas com cuidado, amorosidade, leveza, compreensão...
(como ele ali também sugere).
O exercício
(uma “brincadeira” de perguntar-se "o que é, o que
é?"),
consiste em perguntar e responder a si,
dentro dos acontecimentos do dia,
qual foi o foco, a vibração, o aprendizado...;
o que cada situação nos fez ver/perceber,
o que nos ensinou, no que nos fez vibrar;
o que nos fez compreender, rever,
modificar/transformar...
É algo, vale reforçar,
para se realizar com sinceridade, firmeza, clareza,
mas também, amorosidade, leveza, compreensão e respeito.
Quando bem realizado,
este exercício nos pode colocar diante de nós mesmos,
na verificação diária daquilo que nos mantém
ou separa da Luz/Verdade,
revelando a direção de nossas práticas e atitudes
e deixando falar o Ser, através de nossa voz interior...
Que compreendamos!
Somente quem vai fundo em si,
descobre sua força e disponibilidade para transformar-se...
E é graças a
um trabalho constante que podemos nos elevar interiormente,
acima situações que nos limita, faz fraquejar,
prende e conforma...
Quanto a isso não se pode duvidar.
Usee