INFORME

Muitos devem estar se perguntando a razão de não ter havido aqui, nenhuma mensagem ou texto sobre a situação que a humanidade está vivenciando.

Muito simples: tudo o que foi aqui exposto e proposto, foi para que pudéssemos ter a condição e o equilíbrio de transpor, em comunhão com o Universo Evolutivo, toda e qualquer situação/momento. Sem se ater ou embrenhar por algum ponto e, voltados sempre para o TODO.

O que está chamando muito a atenção e incomodando mais(para muitos), é o fato desta situação estar atingindo a toda humanidade e somente a ela (com seus parentes, vizinhos, amigos, conhecidos, conterrâneos, parceiros, enfim...), independente da classe social, da cor, do credo e da localização geográfica.

Mas, a fome (nos quatro cantos do planeta), a violência e assassinatos diários, as guerras, os extermínios de animais inocentes, as agressões às florestas, aos oceanos, ao solo e ao ar (a toda Mãe Terra), sempre estiveram presentes no cotidiano humano. E, estas barbáries (matanças) se mantiveram sendo ignoradas ou mantidas em segundo plano pela grande maioria de nós; mesmo elas não diferindo em nada ao que a humanidade está experimentando, em termos de massacre/mortes. Então, por qual razão tudo agora deve ser voltado a este ponto específico?

Assim, tecer qualquer comentário sobre esta situação (de onde veio e para onde irá...; a cura surgirá como... e etc..), será negar a tudo o que aqui foi transmitido, caindo no campo da especulação e alimentando à ilusão/sombra.

No mais, cuidem da sua energia/vibração (atentando aos pensamentos e atitudes), como estão sendo orientados a cuidar da higiene pessoal.

Que o Poder e a Ordem Divina se façam presentes em nosso caminhar.

ArqueiroHur


quarta-feira, 9 de dezembro de 2020

MOLDES e Evolução humana-Krishnamurti

Postagem original, em 02.08.2014



MOLDES

Em tudo o que realizamos, fazemos e pensamos,
temos um molde, um modelo como “espelho”.
Seja para idolatrá-lo ou para refutá-lo.
Para deseja-lo ou negá-lo,
para segui-lo ou evitá-lo,
lá está este molde como padrão.

Seja para “um deus” com uma benevolência ímpar
(que a mim e aos meus tudo permite e “dá”,
mas que ignora o que se passa no “submundo” das grandes cidades ou nos países “menos favorecidos”),
ou para o objetivo do que “ter e ser”
e do que fugir/evitar e condenar,
lá está o molde a “nos guiar”.

Um molde de como se portar
e um outro do que não efetuar.
Um molde para o que ansiar
e um outro para o de que se esquivar...



Observemos estas palavras:

Evolução humana

Devemos conhecer a embriaguez para conhecer a sobriedade?
Devemos passar pelo ódio a fim de saber o que é ser compassivo?
Temos que passar por guerras, destruir a nós e aos outros,
para saber o que é paz?

Certamente este é um modo de pensar totalmente falso, não é?

Primeiro você admite que existe evolução, crescimento,
um movimento do mau para o bom,
e aí você ajusta seu pensar nesse padrão.

Obviamente, existe crescimento físico,
a plantinha se tornando uma grande árvore;
existe progresso tecnológico,
a roda evoluindo através dos séculos para o avião a jato.
Mas existe progresso psicológico, evolução?

É isso que estamos discutindo,
se existe um crescimento, uma evolução do “eu”,
começando com o mal e chegando ao bem.
Através de um processo de evolução, através do tempo, pode o “eu”, que é o centro do mal, se tornar nobre, bom?
Obviamente, não.

Aquilo que é mal, o “eu” psicológico permanecerá sempre mal.
Mas nós não queremos enfrentar isso.
Consideramos que através do processo de tempo, através de crescimento e mudança, o “eu” se tornará, finalmente, realidade.
Esta é nossa esperança, esse é nosso anseio
– que o “eu” se tornará perfeito com o tempo.

O que é este “eu”, este “meu”?
Ele é um nome, uma forma, um fardo de memórias, esperanças, frustrações, anseios, dores, sofrimentos, alegrias passageiras.

Queremos que este “eu” prossiga e se torne perfeito,
e, assim, dizemos que além do “eu” existe um “super eu”, um ego superior, uma entidade espiritual que é eterna,
mas, desde que pensamos nela, essa entidade “espiritual” está ainda no campo do pensamento, não está?
Se podemos pensar nela, ela está, obviamente, dentro do campo de nosso raciocínio.

-J. Krishnamurti, The Book of Life-





Devemos compreender e aceitar que estamos num “mundo formatado”,
em que, seja pelo o que socialmente é dito ou imposto
(com leis, costumes, “funções” e etc.),
pela “educação” ou religiosidade,
tudo é fruto desta formatação, 
seguindo assim, à um molde pré-estabelecido,
onde, como nos exemplifica Krishnamurti, 
comportamentos, conduta e passos devem ser os mesmos dos “ditos” e apontados “por alguém” como os devidos.

... É por aí que temos e vivemos
o “amor” permissivo, possessivo e pernicioso,
a igualde unilateral e a justiça dos interesses,
entre outras contradições que ‘podemos observar’/SENTIR.


Mas, quem pode e deve reconhecer os moldes a que sigo/sirvo?

Onde se encontra o rever que liberta quando meus olhos e atenção estão voltados, presos aos caminhos alheios?


Será que devo ser um mártir como Joana D’arc, entre tantos outros,
tomar cicuta como Sócrates ou ser crucificado como Jesus;
ficar "nesta posição" durante tantas horas,  jejuar por "x" dias,
proferir tais palavras "n" vezes...,
para encontrar a mim mesmo, a “minha iluminação”?
Se for pelos moldes, tenho de 'me encaixar' em alguma das questões que a história/mundo nos fornece.

Mas, NÃO!...
Não tenho que ser um clarividente, um médium, um vidente ou canalizador, um paranormal..., 
não tenho de fazer parte disto ou daquilo, 
de integrar aquele grupo, inserido naquela facção e etc.;
nem de ser e estar enquadrado nesta ou naquela situação/condição,
com esta ou aquela "ferramenta"
para perceber e SENTIR a energia e o TODO, 
e ter atitudes conscientes e condizentes com a Evolução/LUZ.

Que cada um se permita à que o Seu SER revele e seja
o “seu espelho”, o seu molde.

ArqueiroHur