Postagem original, em 22.02.2014
Questione,
para não se corromper! – II –
os disfarces para a oposição.
Observando este entendimento:
"O espírito crítico é essencial.
O questionamento é correto,
mas nós fomos treinados para não questionar, para
não criticar,
fomos cuidadosamente treinados para nos opormos.
Por exemplo,
se eu disser algo que não vão gostar
– como o
farei, espero –
naturalmente começarão a opor-se,
porque a oposição é mais fácil do que descobrir
se o que digo tem algum valor.
Se descobrirem que o que eu digo tem valor,
então
há ação,
e por isso terão que alterar toda a vossa atitude
perante a vida.
Por esse motivo,
como não estamos preparados para
fazer isso,
criamos uma hábil técnica de oposição.
Isto é,
se não gostarem de qualquer coisa que estou
a dizer,
apresentam todos os vossos preconceitos
profundamente enraizados
e obstruem-na,
e se eu estiver a dizer algo que os possa magoar,
ou que os possa aborrecer emocionalmente,
refugiam-se nestes preconceitos, nestas tradições,
neste pano de fundo;
e reagem a partir desse pano de fundo,
e a essa reação chamam crítica.
Para mim não é espírito crítico.
É apenas oposição habilidosa, que não tem valor."
Podemos, por este entendimento, perceber que para a manutenção do nosso estado e "controle",
"pintamos o outro" para podermos criar a oposição a ele.
Cabe a cada um, individualmente, observar estas ações e reações
no seu caminhar/cotidiano
e revê-las
ou mantê-las "escondidas", disfarçadas na não concordância.
ArqueiroHur