que ele se enquadre nos nossos desejos e quereres.
Que o "mundo" seja do jeitinho que planejei.
Queremos que o corpo não envelheça,
que esta 'passagem (vida) seja eterna',
se possuindo tudo o que se considera merecedor de ter.
E neste "enquadramento" que colocamos no nosso rumo,
trocamos os valores, indo pela ilusão em detrimento do real.
Consideramos a 'auto-estima', onde valorizamos o aspecto do corpo, a sua aparência,
tendo mais valia do que o respeito/amor próprio.
Determinamos que o 'ter' se sobrepõe ao ser,
pois, "estou aqui e agora" e é isto que importa.
Nesta redução que produzimos (e reproduzimos),
a evolução, o TODO, é algo distante e para 'lunáticos'.
Vemos e colocamos tudo de acordo com o nossos interesses e interpretações.
Pela nossa 'ótica e razão' (conceitos e padrões).
Ahhhhhhh!... Mas que bom seria se ficássemos somente nisto,
nesta aplicação do nosso direito de escolha, sem interferir no caminho alheio.
Só que a grande questão, é que procuramos impor o nosso enquadramento ao meio,
àqueles que nos cercam ou que venhamos a encontrar.
Induzimos e coagimos para que 'eles' e o meio também se mantenham e sigam nesta redução.
Criamos toda uma série de empecilhos e dificuldades para que algo ou alguém saia ou fique fora deste enquadramento.
Havendo somente um caminho a seguir: o nosso!
Atuamos para que o meio e 'os nossos' sejam nossa imagem e semelhança.
E tudo isto porque queremos 'mudanças',
mas não queremos mudar, não queremos nos rever.
ArqueiroHur