Postagem original, em 04.07.2015
O essencial (a
não interferência)
Não devo saber o
que quero.
Tendo, contudo,
essencialmente
definido o que não quero.
Muitos devem estar dizendo:
- Isto é conversa de doido, não tem lógica nenhuma.
Se eu não devo
querer, como posso definir o que não
quero?...
E não é indevida esta pergunta, visto que fomos levados a
somente considerarmos ao “nosso querer”, sem a menor observância das
consequências dele ou sobre tudo o que o cerca; ocorrendo tudo (passos, reações, entrega e etc.) por "este querer".
Mas é este padrão indevido “do querer” que nos leva a exatamente ao “não querer” para podermos caminhar.
É fundamental que eu não interfira, ‘controlando’
ou determinando nada com o meu querer.
Então, devo deixar de saber o que quero!
Permitindo-me, sem esta interferência do querer,
que eu venha a ter/conquistar o que me for necessário
e o que estiver de acordo com a Vontade Divina.
Porém, para que isto possa ocorrer,
devo atuar com o/pelo entendimento de
onde me encontro
(cercado dos mais diversos níveis de consciência, com os
mais diferentes propósitos),
em que/com qual
estado
(inconsciente, formatado e seguindo na ignorância e
individualismo),
para que possa com esta situação romper
e ou não mais me permitir a sua influência.
Ou seja, sem a percepção/consciência da atuação da
sombra/ignorância neste plano/dimensão,
mantenho-me sob sua influência.
Sem a noção/entendimento do que devo evitar/“combater”
(em mim e no ambiente/meio),
todo o “meu querer” é conduzido/direcionado por esta
vibração.
Portanto,
é essencial que eu defina o que “não quero
mais”.
Ao definir o que não quero (ou deixar de querer),
inclino-me a não mais sintonizar/compactuar nesta vibração.
Dando, desta forma, um passo fundamental no rumo que escolhi,
pois, com a não interferência (pelo meu querer ou do externo),
acolho o que tiver de acontecer/ser.
ArqueiroHur