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Postagem original, em 20.12.2014
A técnica
independente, oculta a consciência, sonega a responsabilidade.
Cremos, em nossa grande maioria, que as técnicas são os
maiores e melhores instrumentos para que possamos sair do estado em que nos
encontramos.
E por esta crença nos lançamos às “rezas” (mantras,
afirmações, orações...),
aos exercícios (de imposições físicas, de ‘reprogramação
mental’, de manipulação energética como a magia, enfim...),
ao consumo disto ou daquilo (medicamentos de qualquer
ordem, florais, chás, tinturas e etc.)...,
tudo para que sejamos levados a um outro patamar, a um
outro estágio/estado.
O que pouco se percebe, além é óbvio da dependência promovida
com esta postura, é que nada externo pode
nos trazer a consciência, nada pode assumir a responsabilidade sobre os nossos
atos e passos, fatores estes que elevam a nossa frequência vibratória e que não podem ser substituídos.
Todavia, as técnicas quando compreendidas, têm sua importância
e valia. Mas elas não são o meio!
O que nos alavanca ao crescimento/evolução, é o
entendimento, a aceitação e entrega ao caminho do rever e da responsabilidade.
As técnicas, como os Mestres, os mentores espirituais, os
seres de LUZ, os anjos e arcanjos, os elementais são auxiliares na
jornada, sem poderem interferir ou gerir os passos de quem quer que seja. Sem que ditem o que deve ou não ser feito. Sem que determinem este ou aquele rumo...
Então, que se procure ter o entendimento sobre a valia de
cada técnica, aonde ela se aplica, para que ela possa estar em comunhão com o
TODO, e que desta forma, ela seja um valioso auxiliar no propósito evolutivo e não um
instrumento da sombra/ignorância.
ArqueiroHur
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Existem várias escolas, na Índia e pelo Oriente,
onde ensinam métodos de meditação
– é assustador realmente.
Significa treinar a mente mecanicamente;
ela, então, deixa de ser livre e não compreende o
problema.
Então, quando usamos a palavra “meditação”
não queremos dizer uma coisa que é praticada.
Nós não temos método.
Meditação significa conscientização:
estar consciente do que você está fazendo, o que
está pensando,
o que está sentindo, consciente sem nenhuma escolha, observar, aprender.
Meditação é estar consciente do próprio
condicionamento,
como se é condicionado pela sociedade em que se
vive,
onde se foi criado, pela propaganda religiosa
– consciente sem nenhuma escolha, sem distorção,
sem querer que seja diferente.
Desta conscientização vem a atenção, a capacidade
de estar completamente atento.
Então há liberdade para ver as coisas como elas
de fato são,
sem distorção.
A mente fica não confusa, clara, sensível.
Tal meditação gera uma qualidade de mente que é
completamente silenciosa,
qualidade da qual pode-se continuar falando,
mas não terá nenhum significado a menos que ela
exista.
-Krishnamurti,
Beyond Violence,80-
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