Postagem original, em 04.05.2014
O que amamos
Amamos o que pensamos conhecer,
o que imaginamos poder controlar.
Aquilo que já experimentamos!
O pseudo domínio sobre o tempo, sobre as coisas
e sobre a vida;
E amamos até o que 'não gostamos',
pois a ele poderemos criticar, refutar...,
e dele falar.
Amamos o que ou aquele que supostamente fará por nós,
que diz poder nos carregar pelo caminho...,
amamos a falta da responsabilidade,
a presunção de "ser".
Amamos o que concorda com o nosso querer,
que fortalece nossas vontades,
o que afaga os nossos desejos.
Amamos os afins aos nossos interesses
ou agrade aos olhos e pele,
os nossos partners.
Amamos a sedução, a manipulação, a especulação...,
o brilho da fantasia, a ilusão.
A aparência de uma imagem, a falsidade da postura,
a hipocrisia da representação, do disfarce...
E imersos neste “imenso amor”,
desprezando o SENTIR e a percepção das energias,
negando nos enxergar e ao TODO;
soberbamente,
fazemos a vida definhar,
tentando reproduzir no futuro o que foi passado.
ArqueiroHur
Livre da rede do tempo
Sem meditação, não existe autoconhecimento;
sem autoconhecimento, não existe meditação.
Então você tem que começar a saber o que você é.
Você não pode ir longe sem começar perto,
sem compreender o processo diário do pensamento, sentir, e ação.
Em outras palavras,
o pensamento tem que compreender seu próprio trabalho,
e quando você vê a si mesmo funcionando,
observará que o pensamento vai
do conhecido para o conhecido.
Você não pode pensar no desconhecido.
Aquilo que você conhece não é real porque o que você conhece existe só
no tempo.
Para se libertar da rede do tempo é preciso interesse, não pensar a
respeito do desconhecido,
pois, você não pode pensar no desconhecido.
As respostas para suas preces são do conhecido.
Para receber o desconhecido,
a própria mente deve se tornar o
desconhecido.
A mente é o resultado do processo de pensamento, o resultado do tempo,
e este processo de pensamento deve chegar ao fim.
A mente não pode pensar naquilo que é eterno, infinito;
portanto, a mente deve estar livre do tempo,
o processo de tempo da mente deve ser dissolvido.
Só quando a mente está completamente livre do ontem,
e não está usando o presente como meio para o futuro,
ela é capaz de receber o eterno.
Portanto,
nosso interesse em meditação é conhecer a si mesmo,
não só superficialmente,
mas todo o conteúdo da consciência interior, oculta.
Sem conhecer tudo isso e estar livre desse condicionamento
você não pode ir além dos limites da mente.
Por isso o processo da mente deve cessar,
e para essa cessação deve haver o conhecimento de si mesmo.
Portanto, meditação é o início da sabedoria,
que é compreensão de sua própria mente e coração.
-J. Krishnamurti, The Book of Life-
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