INFORME

Muitos devem estar se perguntando a razão de não ter havido aqui, nenhuma mensagem ou texto sobre a situação que a humanidade está vivenciando.

Muito simples: tudo o que foi aqui exposto e proposto, foi para que pudéssemos ter a condição e o equilíbrio de transpor, em comunhão com o Universo Evolutivo, toda e qualquer situação/momento. Sem se ater ou embrenhar por algum ponto e, voltados sempre para o TODO.

O que está chamando muito a atenção e incomodando mais(para muitos), é o fato desta situação estar atingindo a toda humanidade e somente a ela (com seus parentes, vizinhos, amigos, conhecidos, conterrâneos, parceiros, enfim...), independente da classe social, da cor, do credo e da localização geográfica.

Mas, a fome (nos quatro cantos do planeta), a violência e assassinatos diários, as guerras, os extermínios de animais inocentes, as agressões às florestas, aos oceanos, ao solo e ao ar (a toda Mãe Terra), sempre estiveram presentes no cotidiano humano. E, estas barbáries (matanças) se mantiveram sendo ignoradas ou mantidas em segundo plano pela grande maioria de nós; mesmo elas não diferindo em nada ao que a humanidade está experimentando, em termos de massacre/mortes. Então, por qual razão tudo agora deve ser voltado a este ponto específico?

Assim, tecer qualquer comentário sobre esta situação (de onde veio e para onde irá...; a cura surgirá como... e etc..), será negar a tudo o que aqui foi transmitido, caindo no campo da especulação e alimentando à ilusão/sombra.

No mais, cuidem da sua energia/vibração (atentando aos pensamentos e atitudes), como estão sendo orientados a cuidar da higiene pessoal.

Que o Poder e a Ordem Divina se façam presentes em nosso caminhar.

ArqueiroHur


quarta-feira, 17 de junho de 2020

Aprendi ou me ensinaram? e O ensinamento e o aprendizado

Postagem original, em 23.11.2014




Aprendi ou me ensinaram?

Aprendi ou me ensinaram?

A nossa primeira resposta, a imediata/já “pronta” ou programada, 
é a de que esta pergunta é indevida, incoerente, pois ‘uma coisa está dentro da outra’, o ‘aprender está interligado ao ensino’, não é?!

Porém, o “me ensinaram” significa que houve alguém com este propósito, que se esmerou para isto:
ensinar aquilo que conhece, que considera “certo e verdadeiro”,
que deve ser seguido.
E mais, o fato de terem “me ensinado” não leva necessariamente à que “eu tenha aprendido”, pois a efetuação de, como exemplo, palavras, rituais, hábitos e etc., podem apenas ser a prática da repetição, quer seja pelo temor, pela obrigação, pela barganha ou interesse, sem que se possua a menor compreensão sobre tais atos...

Quando aprendo, é porque houve o entendimento, a percepção dos envolvimentos/energia, o SENTIR sobre a questão.
SENTIR que é variável e renova o aprendizado em cada momento e situação. E não estático como o que “é ensinado” e transmitido de geração em geração.

Me ensinaram, pelo exemplo, comportamento e mesmo “apoio”/sustentação, que poderia ficar de pé. 
Mas quem, diante disto, aprendeu a andar e a “ousar” a correr e a dar a direção dos passos, fui eu.

E é assim com tudo o mais nesta jornada que chamamos vida.

Os exemplos estão (são fornecidos pelos mais diversos seres, pela natureza) em cada momento/situação
e quem deles faz o aprendizado sou eu, se assim eu me dispuser.

Pois vejam:
Me ensinaram a “rezar”, seus ritos... E o que aprendi?...
Tornei-me foi um “analfabeto funcional”* no tocante ao me reconhecer/evoluir/TODO, pelo ensinamento fornecido.


Poderia discorrer sobre tantos exemplos aqui, mas... Não!
... Me ensinaram “tantas coisas” (regras, conceitos, “verdades” e etc.) e me bloquearam o aprender, fizeram-me crer 'ser incapaz', tornando-me dependente, "desigual"/inferior...

E é por isto que nos dizem (alguns mestres e seres de Luz) que:
é necessário “desaprender o que nos ensinaram”, romper com o que se “pensa saber”, para que possamos realmente aprender.

Recaindo sobre cada um de nós, internamente, esta escolha entre o aprender constante e ou ficar com o que me ensinaram;
entre o rever e crescer ou manter-se como analfabeto funcional.  

ArqueiroHur

* analfabeto funcional é aquele que embora reconheça os símbolos (letras e números), não consegue compreender o conteúdo/sentido de um texto, interpretá-lo, tendo também, dificuldade em efetuar operações numéricas.
E no “nosso assunto”, falamos em energia, espírito, alma, eternidade e etc., enquanto além de cuidarmos somente do “nosso interesse momentâneo”, também ignoramos ou descuidamos, na prática, no dia a dia, de todos estes aspectos citados.
Ou seja, embora tenhamos conhecimento dos “termos”, não temos o menor entendimento de como funcionam. 






O ensinamento e o aprendizado


Quando me ensinam/ensinaram ou pretendem/pretenderam me ensinar algo,
fazem-no/fizeram-no sempre com um objetivo, uma intenção (admitidas ou não),
que nunca está em consonância com meu Ser,
pois visa anulá-lo, alterar sua essência...

O ato do ensino é exterior e incide sobre mim,
acomodando-me, aliciando-me, controlando-me
(através dos conceitos, do repetir, dos padrões, do "certo e do errado"). 

O aprendizado, ao contrário, é um movimento interior, 
pelo qual me transformo e transporto para além do "mundo dos comportamentos e atitudes esperados".
Depende de mim, nunca de outrem.

Por ele crio condição para "pertencer-me" e ao Todo, 
para reconhecer-me e ao Todo, para caminhar e modificar padrões, rever, crescer.

Por mais que vinculem o aprender ao ensinar, esse vínculo jamais vai se dar. Há sempre um movimento no aprender que independe do ensinar.

Se ensinam eu introjeto, assimilo, memorizo, guardo, repito. 
É no âmbito do ensino que nos manteremos/permaneceremos como "analfabetos funcionais", como autômatos, repetidores,
sem o entendimento do significado e objetivo do que somos levados a praticar.

No âmbito do aprender, o movimento interior depende, como já foi dito, de minha percepção e entendimento, fato que o faz ser autônomo, apartado do ensinado, pois posso, por este ensino, perceber o "como não atuar" (seus enganos e ou incoerências), ou seja, ir no sentido oposto ao proposto por ele.

Mas, se procuramos/procurarmos entender o “ensinar e o aprender” dentro dos conceitos que nos são fornecidos,
obviamente que a desvinculação desses dois parecerá absurda, inconcebível, portanto.



Ninguém pode aprender por mim.
Ninguém pode caminhar por mim.
Ninguém pode SER por mim...

Logo, pretender ensinar (algo, a caminhar, a Ser),
não resulta em aprender.
É e será meramente incutir...

Usee