INFORME

Muitos devem estar se perguntando a razão de não ter havido aqui, nenhuma mensagem ou texto sobre a situação que a humanidade está vivenciando.

Muito simples: tudo o que foi aqui exposto e proposto, foi para que pudéssemos ter a condição e o equilíbrio de transpor, em comunhão com o Universo Evolutivo, toda e qualquer situação/momento. Sem se ater ou embrenhar por algum ponto e, voltados sempre para o TODO.

O que está chamando muito a atenção e incomodando mais(para muitos), é o fato desta situação estar atingindo a toda humanidade e somente a ela (com seus parentes, vizinhos, amigos, conhecidos, conterrâneos, parceiros, enfim...), independente da classe social, da cor, do credo e da localização geográfica.

Mas, a fome (nos quatro cantos do planeta), a violência e assassinatos diários, as guerras, os extermínios de animais inocentes, as agressões às florestas, aos oceanos, ao solo e ao ar (a toda Mãe Terra), sempre estiveram presentes no cotidiano humano. E, estas barbáries (matanças) se mantiveram sendo ignoradas ou mantidas em segundo plano pela grande maioria de nós; mesmo elas não diferindo em nada ao que a humanidade está experimentando, em termos de massacre/mortes. Então, por qual razão tudo agora deve ser voltado a este ponto específico?

Assim, tecer qualquer comentário sobre esta situação (de onde veio e para onde irá...; a cura surgirá como... e etc..), será negar a tudo o que aqui foi transmitido, caindo no campo da especulação e alimentando à ilusão/sombra.

No mais, cuidem da sua energia/vibração (atentando aos pensamentos e atitudes), como estão sendo orientados a cuidar da higiene pessoal.

Que o Poder e a Ordem Divina se façam presentes em nosso caminhar.

ArqueiroHur


quarta-feira, 26 de agosto de 2020

O propósito precisa ser fluido.



Postagem original, em 09.07.2015



O propósito precisa ser fluido.

A LUZ é livre
e a liberdade está na LUZ.

Quando meu olhar, meu pensamento, minhas ações,
minha fala e atos, meu propósito,
estão voltados para um ponto, focados numa questão
e direcionados para um objetivo que criei/idealizei/desejei;
consigo observar ao TODO,
perceber o que se passa ao meu redor
(as vibrações, os “recados”, as intenções, as manipulações e etc.)?...

E sem esta percepção do redor/TODO,
em que sintonia/vibração me encontro?...

Permito-me às ações da LUZ
ou estou entregue e fixo às minhas considerações?...


É certo que se deve ter o propósito e a determinação
de despertar e crescer.
Porém ele deve ser fluido pela permissão e entrega,
e leve, sem a obrigação ou rigidez de se 'ser algo';
sendo conduzido pelo entendimento/consciência e não por conceitos e dogmas.

Não posso fixar “metas” como:
- “Vou alcançar tal degrau, nível ou estágio”;
- “Serei isto ou aquilo (terapeuta, ‘mestre’, orientador...);
- “Amanhã estarei realizando um compromisso pela luz”;
e tantas outras mais...,
onde simplesmente, pelo controle e indução,
sacramento e espero um resultado  dentro da minha ilusão e prepotência.

Ignoro totalmente a Vontade, o Poder e a Ordem Divina
com estas “metas traçadas”.
Desprezo o SENTIR e todos os apontamentos/orientações
do Universo Evolutivo,
além de não perceber as energias vigentes (minha e a do externo).


Na LUZ, nada é igual nem se repete
(pessoas, nível/estágio; situação/momento...).

Se a LUZ é movimento/ação,
posso realmente acreditar que o meu propósito de evoluir
deve seguir à algo pré-determinado,
a algum “esquema estipulado” e dito infalível?...


Não!
A LUZ atua sempre de acordo com o momento/situação,
com a percepção e respeito ao estágio/nível e vibração/intenção atuantes;
realizando o que for necessário para restaurar a Ordem Divina
e implantar o Seu plano,
portanto, sendo fluida, leve e livre para esta realização.

Se o propósito puder estar contido em regras, estipulado e medido,
fechado hermeticamente em “caixinhas” de dogmas ou conceitos,
ele está negando a LUZ e ao Universo Evolutivo.


Deixo um “questionamento”:

Quem, em “sã-consciência” hoje, pode dizer que “era previsto”
por quem quer que seja aqui encarnado até a metade do século passado (até a década de 50)*,
que estaríamos nós, neste período/momento atual
vivendo sob tantos efeitos/influências  de manipulações:
- energéticas (técnicas mentais, aparelhos eletroeletrônicos...),
- alterações em tudo o que consumimos fisicamente
(genética, química...),
seja nos alimentos, na água e no ar;
além de alterações no próprio corpo e em como procriar
(implantes, cirurgias plásticas e “corretivas”, inseminações artificiais, “barrigas de aluguel”, ‘proveta’ e por aí a fora),
ou seja, nos princípios da vida/existência aqui?...

Que o princípio evolutivo (da eternidade do SER) seria ‘esquecido’, deixado de lado, por tantos outros que pregam e aplicam o imediatismo,
como visto por aí com estas e outras afirmativas:
- “a vida é uma só”;
- “não busque ser perfeito, mas sim ser feliz”...,
- “o universo conspira a meu favor e desta feita compactua com os meus desejos”...



A LUZ não vai ser (nem é) do jeito que eu quero,
não vai estar aonde e quando eu quero,
não vai se aparentar do jeito que eu quero
e nem realizar o que eu quero.

O que você pensa, imagina, supõe poder controlar
(situações, pessoas...),
é o que em verdade lhe amarra, prende
e lhe mantêm sob controle.
Pois, o “doce gosto do poder” somente fortalece a sombra
e suas artimanhas.      
ArqueiroHur





*Em “ASSIM FALAVA ZARATUSTRA”, conforme reprodução de parte abaixo, FREDERICO NIETZSCHE dava-nos somente uma ideia do que poderia “estar por vir”. Pois, “certas escolhas da humanidade”, de nossos governantes, permitiram que houvesse em cerca de 30 anos uma modificação radical na superfície do planeta, onde se perverteu todo o sentido da humanidade sobre ela (Terra).

Mas, pergunte-se se ele, Nietzsche, conforme ele mesmo “previu”, foi ou é compreendido e ou ‘aceito’?

A “sã-consciência” seguiu e segue pelo rumo que Nietzsche qualificou como “último homem”, ignorando a Criação e Suas Leis, a Mãe Terra e ao TODO.
Rodeada e entregue a conceitos e dogmas, a “sã-consciência” tornou-se ‘restrita’ e interesseira.
 
Então, ‘são raros’ os que hoje puderam/podem perceber os ‘movimentos que estão ocorrendo na superfície da Mãe Terra’. Já que, para tanto, teve/há de haver em primeiro lugar, a percepção do próprio movimento em si mesmo (o seu reconhecimento).






V
... Pronunciadas estas palavras, Zaratustra tornou a olhar o povo, e calou-se.

“Riem-se — disse o seu coração.
— Não me compreendem;
a minha boca não é a boca que estes ouvidos necessitam.
Terei que principiar por lhes destruir os ouvidos para que aprendam a ouvir com os olhos?
Terei que atroar à maneira de timbales ou de pregadores de Quaresma? Ou só acreditarão nos gagos?

De qualquer coisa se sentem orgulhosos.
Como se chama então, isso de que estão orgulhosos?
Chama-se civilização:
é o que se distingue dos cabreiros.

Isto, porém, não gostam eles de ouvir,
porque os ofende a palavra “desdém”.

Falar-lhes-ei, portanto, ao orgulho.

Falar-lhes-ei do mais desprezível que existe,
do último homem.”


E Zaratustra falava assim ao povo:

“É tempo que o homem tenha um objetivo.
É tempo que o homem cultive o germe da sua mais elevada esperança.
O seu solo é ainda bastante rico, mas será pobre, e nele já não poderá medrar nenhuma árvore alta.

Ai! Aproxima-se o tempo em que o homem já não lançará por sobre o homem a seta do seu ardente desejo
e em que as cordas do seu arco já não poderão vibrar.

Eu vo-lo digo:
é preciso ter um caos dentro de si para dar à luz uma estrela cintilante.

Eu vo-lo digo:
tendes ainda um caos dentro de vós outros.

Ai! Aproxima-se o tempo em que o homem já não dará a luz às estrelas; 
aproxima-se o tempo do mais desprezível dos homens, do que já se não pode desprezar a si mesmo.

Olhai!
Eu vos mostro o último homem.”


Que vem a ser isso de amor, de criação, de ardente desejo, de estrela?
— pergunta o último homem, revirando os olhos.

“A terra tornar-se-á então mais pequena,
e sobre ela andará aos pulos o último homem, que tudo apouca.
A sua raça é indestrutível como a da pulga;
o último homem é o que vive mais tempo.”

“Descobrimos a felicidade”
— dizem os últimos homens, e piscam os olhos.

“Abandonaram as comarcas onde a vida era rigorosa, 
porque uma pessoa necessita calor.
Ainda se quer ao vizinho e se roçam pelo outro, 
porque uma pessoa necessita calor.
Enfraquecer e desconfiar parece-lhes pecaminoso; 
anda-se com cautela. 
Insensato aquele que ainda tropeça com as pedras e com os homens!

Algum veneno uma vez por outra, é coisa que proporciona agradáveis sonhos.
E muitos venenos no fim para morrer agradavelmente.

Trabalha-se ainda porque o trabalho é uma distração;
mas faz-se de modo que a distração não debilite.

Já uma pessoa se não torna nem pobre nem rica; 
são duas coisas demasiado difíceis.

Quem quererá ainda governar?
Quem quererá ainda obedecer?
São duas coisas demasiado custosas.

Nenhum pastor, e só um rebanho!
Todos querem o mesmo, todos são iguais:
o que pensa de outro modo vai por seu pé para o manicômio.”

“Noutro tempo toda a gente era doida”
— dizem os perspicazes, e reviram os olhos.

"É-se prudente, e está-se a par do que acontece:
desta maneira pode-se zombar sem cessar.
Questiona-se ainda, mas logo se fazem as pazes;
o contrário altera a digestão.
Não falta um pouco de prazer para o dia
e um pouco de prazer para a noite; mas respeita-se a saúde."

“Descobrimos a felicidade”
— dizem os últimos homens — e reviram os olhos.

Aqui acabou o primeiro discurso de Zaratustra,
— que também se chama preâmbulo —
porque neste ponto foi interrompido pelos gritos e pelo alvoroço da multidão.

“Dá-nos esse último homem, Zaratustra
— exclamaram —
torna-nos semelhantes a esses últimos homens!
Perdoar-te-emos o Super-homem”.

E todo o povo era alegria.

 Zaratustra entristeceu e disse consigo:

“Não me compreendem; não.
Não é da minha boca que estes ouvidos necessitam.
Vivi demais nas montanhas,
escutei demais os arroios e as árvores,
e agora falo-lhes como um pastor.
A minha alma é sossegada e luminosa como o monte pela manhã;
mas eles julgam que sou um frio e astuto chocareiro.
Ei-los olhando-me e rindo-se,
e enquanto se riem, continuam a odiar-me.
Há gelo nos seus risos”...



Nota do Arqueiroo “Super-homem” citado no final deste capítulo 
(e em outros capítulos do escrito),
é o termo usado (nome) por Nietzsche, sua designação, para:
SER, Espírito, Eu superior, Essência, mônada e etc., e não, este super-homem que nos impuseram e estamos acostumados e desejosos (do 'salvador externo'),  dos 'quadrinhos' e filmes.