Postagem original, em 12.08.2014
O aprendizado
Se tudo o que eu vier a viver (o hoje)
for fruto, tiver
seu molde pelo que "eu já vivi" (o ontem),
onde pode entrar
o novo,
aquilo que não
experienciei (o amanhã)?...
Permanecerei,
então,
refém do que acho
e foi dito como "certo" e devido (do passado);
sem me permitir
a ousar sair da prisão
dos círculos das
repetições.
Serei sempre feio
ou bonito,
estarei sempre pobre
ou rico...
Me manterei escravo desta
vibração,
sem jamais me
sintonizar na vibração
da LUZ que
liberta (o agora).
Sem me dispor ao
crescer e ao aprender.
ArqueiroHur
Do conhecido para o desconhecido
Como é esta transição da negação do
conhecido para o surgimento do desconhecido?
Como a pessoa nega?
A pessoa nega o conhecido, não em
grandes incidentes dramáticos, mas em pequenos incidentes?
Eu nego quando estou me barbeando
e lembro do bom tempo passado na Suíça?
A pessoa nega a lembrança de um tempo
agradável?
Ela cresce consciente disto, e nega
isto?
Isso não é dramático, não é espetacular,
ninguém sabe disto.
Entretanto esta constante negação de
coisas pequenas,
as pequenas limpezas, pequenas varridas,
não só uma grande faxina , é essencial.
É essencial negar o pensamento como
lembrança,
agradável ou desagradável,
a cada minuto do dia em que ele surge.
A pessoa não faz isto por algum motivo,
não a fim de entrar no extraordinário
estado do desconhecido.
Você vive em Rishi Valley e pensa em
Bombaim ou Roma.
Isto cria um conflito, torna a mente
estúpida, uma coisa dividida.
Você consegue ver isto e apagar?
Consegue continuar apagando não porque
você quer entrar no desconhecido?
Você nunca pode saber o que é o desconhecido
porque,
no momento em que o reconhece como o
desconhecido,
você está de volta ao conhecido.
- J Krishnamurti ,On Education Talk to Teachers Chapter 4-
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