INFORME

Muitos devem estar se perguntando a razão de não ter havido aqui, nenhuma mensagem ou texto sobre a situação que a humanidade está vivenciando.

Muito simples: tudo o que foi aqui exposto e proposto, foi para que pudéssemos ter a condição e o equilíbrio de transpor, em comunhão com o Universo Evolutivo, toda e qualquer situação/momento. Sem se ater ou embrenhar por algum ponto e, voltados sempre para o TODO.

O que está chamando muito a atenção e incomodando mais(para muitos), é o fato desta situação estar atingindo a toda humanidade e somente a ela (com seus parentes, vizinhos, amigos, conhecidos, conterrâneos, parceiros, enfim...), independente da classe social, da cor, do credo e da localização geográfica.

Mas, a fome (nos quatro cantos do planeta), a violência e assassinatos diários, as guerras, os extermínios de animais inocentes, as agressões às florestas, aos oceanos, ao solo e ao ar (a toda Mãe Terra), sempre estiveram presentes no cotidiano humano. E, estas barbáries (matanças) se mantiveram sendo ignoradas ou mantidas em segundo plano pela grande maioria de nós; mesmo elas não diferindo em nada ao que a humanidade está experimentando, em termos de massacre/mortes. Então, por qual razão tudo agora deve ser voltado a este ponto específico?

Assim, tecer qualquer comentário sobre esta situação (de onde veio e para onde irá...; a cura surgirá como... e etc..), será negar a tudo o que aqui foi transmitido, caindo no campo da especulação e alimentando à ilusão/sombra.

No mais, cuidem da sua energia/vibração (atentando aos pensamentos e atitudes), como estão sendo orientados a cuidar da higiene pessoal.

Que o Poder e a Ordem Divina se façam presentes em nosso caminhar.

ArqueiroHur


quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

O Balãozinho



Postagem original, em 05.01.2012


O Balãozinho

Era um Balãozinho daqueles que a gente vê em parque de diversão e feiras, de material que amassa, mas não rasga - acho até que é importado, com uns desenhos muito bonitos, que brilham a qualquer hora do dia ou da noite... Ele se achava, por tudo isto, um pouco superior aos de borracha, que estouravam à toa, e queria um destino melhor para si.
     
Sonhava o Balãozinho em viver numa casa bem bacana, onde teria a companhia de brinquedos bem legais e do nível dele.


Quis o destino, que ele tivesse essa sorte e ele foi dado a uma menininha que morava numa casa bem grande, do tamanho de um quarteirão, com um belo jardim, piscina e tudo o mais.
     
Quando a menininha viu o Balãozinho, ficou encantada e ambos se sentiram felizes.
Mas sabe como é, né?! A menininha tinha de tudo: vídeo-game, computador, bicicleta, enfim, tudo de bom e do melhor!... E num curto tempo, o encanto da novidade se desfez, levando a atenção da menininha para suas outras coisas e fazendo-a deixar o Balãozinho "meio" amarrado num galho do jardim; onde,  logo-logo, o vento se encarregou de soltar.



Assim o Balãozinho começou a subir e subir, levado pelo vento e percebendo que se afastava do seu grande sonho, pediu ao vento que o deixasse cair numa casa parecida com aquela... O vento, vendo a tristeza do Balãozinho, resolveu atender ao pedido e o levou para uma casa bem bonita e grande, onde moravam um casal de irmãos.
     
As crianças, quando viram aquele lindo Balãozinho caindo do céu, ficaram numa excitação tremenda e apostaram uma enorme  corrida pelo enorme quintal da casa, para ver quem o pegaria... O menino, que era maior e mais velho, levou vantagem e pegou o Balãozinho, mas como ele gostava muito da irmã, ficaram os dois a brincar com o lindo presente que veio do céu.

Nosso Balãozinho estava muito feliz com tudo o que via e com as brincadeiras dos irmãos. Só que passada uma meia hora, de brincadeiras e felicidade, a moça que cuidava das crianças (sim! as crianças tinham até uma empregada só para elas) as chamou para  lanchar.

As crianças estavam com tanta fome e sede, após tanta correria e brincadeiras, que saíram em disparada e sem que percebessem deixaram, de novo, o lindo Balãozinho entregue ao vento e a subir, subir...



     
Nosso amigo Balãozinho, que via seu grande desejo e felicidade se afastar pela segunda vez, em profunda tristeza, se perguntou o que havia feito para ter tal destino.
E não achando resposta, ficou a praguejar contra o vento e tudo o mais... Sem poder evitar, foi ganhando altura, se distanciando do seu grande sonho... Só que também, talvez pela sua revolta, foi perdendo o gás que lhe mantinha a flutuar, e assim, foi cair numa área bem pobre da cidade, num terreno abandonado e cheio de mato, totalmente murcho, lá ficando por um bom tempo, sujo e amassado pela ação do sol e da chuva...



        
Até que um menino, morador da vizinhança, ao andar por ali, se deparou com aquele material diferente, que mantinha ainda um certo brilho mesmo sob aquela condição; apesar de sujo e amassado, o menino que só brincava com pedaços de coisas achadas (pau, papelão e etc.), pensou em fazer daquele material estranho que ele jamais vira ou tocara, uma bola. Sim! o menino iria realizar seu grande sonho e desejo: possuir uma bola!...

Levando nosso Balãozinho para casa, o menino lavou-o bem e o encheu de papel e pano velho... Depois pediu para a mãe dar um jeito de fechar (costurando) e ele poder ter enfim, uma bola para brincar.



O resultado ficou acima da expectativa do menino, pois, sua mãe fez o melhor que podia, com todo o carinho e cuidado...

E a partir dali, daquele momento mágico (o encontro “ao acaso”, no terreno baldio), a bola tornou-se a fiel e inseparável companheira do menino que nada mais possuía, além da sua vontade de ser feliz com o que a vida lhe ofertava... E “ela” agora só ficava sozinha, quando ele ia para a escola, já que até para dormir, “ela” (nosso velho e conhecido Balãozinho) merecia o seu descanso ao lado menino e de seu travesseiro.




ArqueiroHur





terça-feira, 31 de janeiro de 2017

Pequenos Pensamentos - CX


Postagem original, em 29.11.2011

                     Aquilo que você propaga...
                     As palavras que saem da sua boca,
                     quando: 
                     são antagônicas a sua prática
                     e contradizem as suas ações,
                     fazem de você o quê?


                     Eu?!!!!... Ah!... Não sei.


                     Somente sinto,
                     que seja lá o que for
                     ou qual definição tenha,
                     que não caiba no NOVO
                     e no estado do SER.
                                                                 ArqueiroHur





domingo, 29 de janeiro de 2017

Pequenos Pensamentos - CXXXIV


                                         Postagem original, em 06.01.2012


               O que é mais "real" para você:
               sonhar, desejar 
               estar num "mundo" de PAZ,
               ou se trabalhar
               para alcançá-lo, conquistá-lo
               neste aqui e agora,
               percebendo, "sentindo" a PAZ, 
               a LUZ fluindo de você mesmo,
               do SEU SER?
                                              ArqueiroHur





"Minhas projeções...Minhas vontades"

Postagem original aqui, em 11.02.2012
                           





"Minhas projeções...Minhas vontades"

Eu sempre quis muita coisa, sempre planejei ter e fazer muita coisa. No entanto, o que eu quis ou planejei ter e fazer (sempre) me fugiu... Nunca nada aconteceu exatamente do jeito que eu queria ou planejava... Mas eu ali, sempre “querendo” que “o meu querer” prevalecesse e se realizasse... Como isso não acontecia, vinham as frustrações, a revolta, o desânimo, o sentimento de impotência, as reclamações...

Meu sentimento muitas vezes era que Deus havia se esquecido de mim (eu que era tão boa, tão solidária, tão generosa... haveria de receber algo em troca: meus projetos e meu querer realizados). Outras vezes, me resignava e conformava, dizia a mim mesma que o que era meu viria no tempo certo... (afinal tinha o merecimento).

Minha necessidade, meu querer e desejo sempre foram mais importantes, ainda que não admitisse. Por isso importava a mim, vê-los realizados, não aos outros. Também não me importavam os outros... Ah! Ainda agora, escrevendo sobre isso, digo a mim mesma que não era assim; eu não era nem sou egoísta assim... Mas, quando foi que não quis “impor” meu querer? Quando foi que não fiz planos e fiz de tudo para vê-los realizados? Quando foi que aceitei “na boa”, quando algo não saiu ou saia do meu jeito; do jeito que eu queria? Pensei em quem mais, além de mim?...

Penso que com muita gente, se com não toda, acontece assim: seu querer e desejo é que as move, só a isto dá importância, aliás, demasiada importância (vive em função disto).

No entanto, nada do que desejamos ou queremos tem outra natureza senão a material. 

Queremos coisas, desejamos coisas, planejamos e empreendemos para ‘ter’ coisas ou ‘condições materiais’ “de” vida... O tão falado “conforto” que, em geral tem por base o supérfluo, nos serve apenas para ostentar...

É isto que verdadeiramente importa e faz sentido?

Não me cabe julgar ninguém. Nem desejo fazê-lo. Importa-me voltar para mim mesma e perguntar, do que isso me serve (serviu) e onde me leva (levou). Cabe-me avaliar para que minhas atitudes me serviram, para onde me levaram, afim de não repeti-las. Cabe-me observar como as coisas se dão, suas consequências, e entender, e aprender...para não repetir.

Sou livre para escolher um caminho, cada um de nós o é. O caminho que faço agora é fruto de minha escolha e do meu entendimentonão do meu querer ou desejo (eu poderia desejá-lo e querê-lo, sem no entanto escolhê-lo... Eu poderia “ceder” a uma imposição, a uma orientação, por medo, por subordinação, e me tornar fanática, segregar, me julgar melhor...). Não é o que faço ou farei...

Sou movida hoje por um entendimento ao qual me atenho e observo. Através dele decido escolher e acolher meu Ser; escolher o que verdadeiramente sou. Afinal, a natureza que determina meu ser desde a origem; desde a criação, não é a material, mas a espiritual, antes de ser matéria sou espírito... Então, não é pela matéria (nem pelo conforto material) que me tornarei “íntegra...” no meu Ser.

Não é o caminho do “ter” que agora escolho...Não é mais o meu desejo e o meu querer que determinam minhas escolhas...

[Usee]