Muitos devem estar se perguntando a razão de não ter havido aqui, nenhuma mensagem ou texto sobre a situação que a humanidade está vivenciando.
Muito simples: tudo o que foi aqui exposto e proposto, foi para que pudéssemos ter a condição e o equilíbrio de transpor, em comunhão com o Universo Evolutivo, toda e qualquer situação/momento. Sem se ater ou embrenhar por algum ponto e, voltados sempre para o TODO.
O que está chamando muito a atenção e incomodando mais(para muitos), é o fato desta situação estar atingindo a toda humanidade e somente a ela (com seus parentes, vizinhos, amigos, conhecidos, conterrâneos, parceiros, enfim...), independente da classe social, da cor, do credo e da localização geográfica.
Mas, a fome (nos quatro cantos do planeta), a violência e assassinatos diários, as guerras, os extermínios de animais inocentes, as agressões às florestas, aos oceanos, ao solo e ao ar (a toda Mãe Terra), sempre estiveram presentes no cotidiano humano. E, estas barbáries (matanças) se mantiveram sendo ignoradas ou mantidas em segundo plano pela grande maioria de nós; mesmo elas não diferindo em nada ao que a humanidade está experimentando, em termos de massacre/mortes. Então, por qual razão tudo agora deve ser voltado a este ponto específico?
Assim, tecer qualquer comentário sobre esta situação (de onde veio e para onde irá...; a cura surgirá como... e etc..), será negar a tudo o que aqui foi transmitido, caindo no campo da especulação e alimentando à ilusão/sombra.
No mais, cuidem da sua energia/vibração (atentando aos pensamentos e atitudes), como estão sendo orientados a cuidar da higiene pessoal.
Que o Poder e a Ordem Divina se façam presentes em nosso caminhar.
Eu estava na casa de uma amiga, que fica próxima a uma comunidade, há dois dias ajudando-a na preparação de uma festa.
O bairro onde mora é considerado o mais quente do Rio de Janeiro, e, estava muito, naqueles dias.
Da porta de entrada da casa pode-se avistar um lava-jato, onde alguns jovens da comunidade trabalham. E, para me sentir mais refrescada ia para a porta e ficava a olhar os jovens. Foi quando, por várias vezes, senti vontade de me jogar sob aquela mangueira de onde jorrava uma água forte e fresca. Imaginava aquela água descendo pelo meu corpo, refrescando, abrindo os braços como criança para recebê-la por inteiro.
Mas logo me vinha em pensamento minhas filhas dizendo:"vai pagar mico", "não fica bem pra você".....
Ao sair para fazer uma compra me dirige a um dos meninos, na faixa de uns quinze anos, e, contei o que vinha sentindo e o motivo pelo qual não o fiz.
A resposta bateu certeira "Ih tia, a senhora não está roubando nem matando, tem mais é que ser feliz".
Ele estava certo.
Quantas vezes bloqueamos uns pequenos momentos de felicidade que podem fazer a grande diferença até para o resto de nossas vidas.
Se tivesse feito aquilo teria me sentido renovada para enfrentar a labuta, teria acordado minha criança, recordado infância e momentos alegres de então.
Aquela resposta do menino faz lembrar que precisamos aprender a separar "o agora" das gravações mentais, que pertencem ao passado.
Faz lembrar que ainda mantemos separado a razão do coração, o desejo da percepção, o ego do eu e, por isso temos dificuldade para encontrar a Felicidade.
Faz lembrar, e agora entendo, porque sempre ouvi que ela está dentro de cada um, não fora.
Faz lembrar que muitas das opções que fazemos traz junto a vontade do ter, do aparecer e não do ser.
Faz lembrar que no ser, está a Felicidade.
O ser, é você, sou eu, é cada um exercendo o que efetivamente lhe completa, toca o coração.
Faz lembrar o momento em que uma das minhas filhas, ainda pequena, perguntou o que precisava fazer para ser rica. Respondi que era fazer o que estava em seu coração, não importava a profissão, porque esta é uma escolha pessoal, uma tendência natural. Desta forma sentiria amor pelo que estava fazendo e, aí é que morava a diferença, e, a diferença é que traz o sucesso e, como consequencia o dinheiro.
E, este momento de mudanças planetárias e cósmicas estão forçando, criando situações inesperadas em nossas vidas para encontrar esta Felicidade, encontrar você com você.
Ao preparar a análise numerológica de uma cliente recebi uma mensagem que cabe repassar.
Ao fazer menção das mudanças que viriam em sua vida, escutei:"não tínhamos direito para interferir na vida de vocês, mas agora, recebemos esta autorização".
Se você então, está sentindo pressões para mudar algo em si, em seus pensamentos, profissão, qualquer coisa, não se negue a aceitar e, de repente até nem entender,siga, prossiga, acompanhe o fluxo energético, escute o coração.
Se engana quem pensa que a LUZ é complexa. A LUZ é simples! Sem rodeios, "vou pensar" ou talvez...
Não achas?!
Então não "viste", realmente, o sorriso e o choro puro e sincero de uma criança. Não deste "valor" a alegria e tristeza nos "olhos" de alguém por te "achar" e te "perder". Jamais paraste para "perceber" a serenidade do mar, que lentamente, batendo com suas ondas, consome o rochedo.
Sim! Se achas a LUZ "difícil", complicada é porque esqueceste o teu SENTIR, o AMOR que existe em ti. ArqueiroHur
Esther e seu filhote – 2ª fase - Umas histórias que se deram comigo.
O filhote da Esther que ficou conosco, Tigrinho (assim chamado por só se diferenciar de um “tigre siberiano”, pela cor), foi uma peça importante na transformação e libertação que se deu com ela, que passou a ter um parâmetro tanto de amorosidade, como em “brincar”, além de que o papel de “guardião” do território passou para ele e ela relaxou um pouco mais. Embora a caçadora oficial, continuasse, talvez por hierarquia, sendo ela...
Ambos possuíam uma conduta e princípios, que deixavam a todos admirados: não “sujavam” a casa (mesmo sob o maior temporal, suas necessidades eram efetuadas pelo quintal) e jamais pegaram qualquer alimento meu, na cozinha. Eu podia deixar pão, bolo, o que fosse sobre a mesa, que não era “cobiçado” ou traiçoeiramente tocado por eles... Quando o “cheiro” lhes agradava ou aguçava, estes petiscos eram pedidos. Não pegados.
Nota: estes “princípios” e conduta, eu percebi em todos os animais com que convivi, principalmente nos “silvestres”, pelos diversos lugares em que residi... Eles denotam a sinceridade, clareza e respeito a si mesmo e ao outro. E deveriam ser um exemplo de como agem também nosso SER e CRIANÇA INTERIOR: diretos e limpos... Mas como o “ser humano” tende a “ver” estas atitudes dentro do seu padrão e conceitos (como um espelho) e assim enquadrá-las, deixa de aprender e se revercom aquilo que o rodeia... Mas o Universo, tenham a certeza disto, está sempre nos ofertando esta oportunidade de crescer...
Esther, como já disse, dava o que podia e sabia aos seus filhotes e assim, a parte amorosa e de disciplina, era meio deficiente. Porém, Tigrinho, quando da 2ª cria dela, assumiu este papel para si e cuidava dos irmãos, suprindo estes aspectos.
Ele, ao mesmo tempo em que brincava, era extremamente cuidadoso em tentar não deixá-los “acabar” com o jardim/plantas e em tentar controlara “bagunça” dentro da casa, rodeava-os onde quer que eles estivessem e por vezes, os pegava pelo cangote... Numa destas situações dentro da casa, em que ambos, eu e ele, tentávamos “botar ordem na casa” (rsrsrsrs...), Esther reagiu ao nosso “rigor” (realmente estava excessivo, mas não era fácil lidar com a “bagunça” de 5 crianças. Rsrsrsrs...), dando-me uma patada na perna e com uma fala apropriada para o momento - Sim! Esther possuía um “miado/fala” específico para cada situação: de caça (alegria), de aviso, de ensinamento aos filhotes, enfim... que fui identificando e decifrando com o tempo. E como ela “falava”!
Após a nova “adoção” dos filhotes, voltamos a ficar novamente os 3 (Esther, eu e Tigrinho), nos desenvolvendo e crescendo a cada situação que se dava (pequenos filhotes que surgiam em apuros, relacionamento com as pessoas que iam sendo atendidas e etc.)... Até que tive de começar a “levar” o trabalho que desenvolvia para outros cantos, me ausentando daquele espaço de terra.
Em certo momento, fiquei ausente por algo em torno de 1 mês e ao retornar, Tigrinho havia se tornado “distante”, como se não tivesse aceito a situação... Aparecia pouco na casa e quando o fazia, se recolhia para dormir, tendo até mesmo “atritos” com Esther. Numa típica reação do emocional, muito vista nos humanos... Procurei entender a sua mudança, até porque existia a própria questão de ele ter se tornado “um macho adulto” e eu esperava que as coisas se acertassem mais à frente.
Mas a harmonia que existia no espaço, estava momentaneamente, desfeita por ele... Que se fechara em si, na sua incompreensão e mágoa, evitando continuar a crescer... Entretanto, isto não durou muito tempo, pois, simplesmente numa noite ele saiu e não mais voltou... E não percebi algum “pesar” em Esther ou mesmo em mim. Ele havia feito sua escolha!...
O que ficou dele, além da sua grande importância no nosso crescimento (meu, de Esther e dos irmãos), foi o AMOR VERDADEIRO que VIVEMOS. O companheirismo, as brincadeiras, a União!... E sei que ele também cresceu e cumpriu muito bem o seu “papel” nesta jornada conosco.
Esther, mais madura, passou a demonstrar outras características que logo relatarei, onde o nosso trabalho e comunhão, se acentuaram...
Sobre a Esther Beatriz – 1ª fase - Umas histórias que se deram comigo.
Esther aprendera a sobreviver no meio da mata: tanto caçando (até “beija-flor” no ar ela pegava), como se protegendo, inclusive do homem.
E a partir do momento em que resolveu “assumir” minha companhia, ela procurou promover a mesma “defesa territorial”, enfrentando cães (que saíam choramingando) e outros animais silvestres (certa vez fiquei todo arranhado ao segurá-la, para que ela não enfrentasse um “ouriço” que era freqüentador noturno do quintal, onde buscava água, alimento e refúgio), numa clara demonstração de tentar “justificar”, a sua presença ali.
Com o tempo, porém, ela passou a perceber o meu desgosto quando resolvia caçar algum passarinho (eu a chamava de “feia” nestas ocasiões. Rsrsrsrs.... Entretanto, procurava deixar que ela mantivesse o seu instinto, com “ratos do mato”, aranhas e etc. Afinal, ela não era um bichinho de estimação, de minha propriedade. Que “moldamos” de acordo com o nosso desejo e querer) e a “sentir” que ali, naquele ambiente, todos que necessitassem de refúgio, alimento, água e moradia, dentro da regra do bom convívio, eram bem vindos.
Lá ela criou seus filhotes (foram 2 ninhadas de 5 cada uma, sendo que sempre com o parto de 2 filhotes em cada, vindos de cabeça para cima – algo indescritível estes partos que assisti – e eu, não podia me ausentar, nem para ir ao banheiro. Rsrsrsrs... A minha presença para ela, era fundamental) e educou-os! Até “pescando” ela o fez (e odiava água, tá?!)... Vendo também, muitos filhotes alheios se desenvolverem...
Como dizia, Esther ensinou aos seus filhotes tudo aquilo que podia e no qual era mestra: caçar e sobreviver. Mas não passou seus “traumas” (abandono, descaso, maus tratos, enfim) quanto à humanidade... Assim, pode também, aprender muito com eles.
Ela não tivera infância, não sabia brincar e entre outras coisas: subir em árvores. Era desconfiada, arisca e se mantinha sempre atenta a tudo.
Seus filhotes, ao contrário, eram brincalhões e amorosos... Adoravam os 5 (posteriormente os outros 5 também), dormir sobre o meu corpo... Por vezes reparei nela observando-nos nesta condição; e assim que consegui um lar para 4 destes filhotes (o que não foi muito difícil, pois, muitos os queriam já que eram dotados na arte da caça), ela passou a disputar este espaço (meu corpo) com o filhote que permaneceu junto a nós e se tornou, também, brincalhona, ousando inclusive, a subir em árvores e andar pelo telhado (tive que promover alguns “resgates”. Rsrsrsrs....)
Neste período, sua desconfiança quanto à humanidade ainda era grande, tanto que numa ocasião em que não dormi lá (na casa), tendo, porém, meus pais o feito, ela simplesmente recolheu o seu filhote e se refugiou na mata; e quando do meu retorno, na noite seguinte, lá tive eu de ir procurá-la para que ela retornasse a casa, visto que nem para comer ela o havia feito, na minha ausência...
Da minha parte, o trabalho que desenvolvia se dava ali, neste espaço de terra: com as ervas, elementais e “otras cositas más”... Observando-me e a tudo ao meu redor... Ali, percebi que muitas respostas só nos são disponíveis, quando estamos numa vibração e consciência para recebê-las e entendê-las. Não quando queremos!... Outras estavam na minha frente, mas os conceitos e medos me impediam de vê-las... Eram conchas e mais conchas de percepção se abrindo, com a participação de TODOS, até mesmo da “sombra”, que vinha me testar (aliás, agradeço muito a estes “testes”, pois, com eles pude perceber ao mesmo tempo, como somos pequenos - enquanto “seres humanos” - e o quanto podemos SER, num propósito MAIOR e com a partilha do TODO)...
É preciso mudar a sintonia, para que a compreensão se dê.
Quando continuamos, tentando “racionalizar” (com os conceitos do mundo), muito pouco se compreende e percebe-se...
É necessário reconhecer a nossa ignorância e da humanidade, para que a compreensão Universal atue e possa “entrar”.
É SENTINDO-A e VIVENDO-A, que podemos tentar transmitir. Não conceituando o “sentir” e ‘vivendo” do pensar.
Bom, amanhã ou depois, continuaremos com a história de Esther, até porque, este seu filhote, é um capitulo a parte.