INFORME

Muitos devem estar se perguntando a razão de não ter havido aqui, nenhuma mensagem ou texto sobre a situação que a humanidade está vivenciando.

Muito simples: tudo o que foi aqui exposto e proposto, foi para que pudéssemos ter a condição e o equilíbrio de transpor, em comunhão com o Universo Evolutivo, toda e qualquer situação/momento. Sem se ater ou embrenhar por algum ponto e, voltados sempre para o TODO.

O que está chamando muito a atenção e incomodando mais(para muitos), é o fato desta situação estar atingindo a toda humanidade e somente a ela (com seus parentes, vizinhos, amigos, conhecidos, conterrâneos, parceiros, enfim...), independente da classe social, da cor, do credo e da localização geográfica.

Mas, a fome (nos quatro cantos do planeta), a violência e assassinatos diários, as guerras, os extermínios de animais inocentes, as agressões às florestas, aos oceanos, ao solo e ao ar (a toda Mãe Terra), sempre estiveram presentes no cotidiano humano. E, estas barbáries (matanças) se mantiveram sendo ignoradas ou mantidas em segundo plano pela grande maioria de nós; mesmo elas não diferindo em nada ao que a humanidade está experimentando, em termos de massacre/mortes. Então, por qual razão tudo agora deve ser voltado a este ponto específico?

Assim, tecer qualquer comentário sobre esta situação (de onde veio e para onde irá...; a cura surgirá como... e etc..), será negar a tudo o que aqui foi transmitido, caindo no campo da especulação e alimentando à ilusão/sombra.

No mais, cuidem da sua energia/vibração (atentando aos pensamentos e atitudes), como estão sendo orientados a cuidar da higiene pessoal.

Que o Poder e a Ordem Divina se façam presentes em nosso caminhar.

ArqueiroHur


sábado, 19 de novembro de 2016

Precipitação e julgamento




Postagem original aqui, em  08.11.2012


Precipitação e julgamento


Embora tenhamos imensa dificuldade em fazer um juízo
sobre nós mesmos
(quando o fazemos é com o ego inflamado de vaidade
ou de forma depreciativa),
não raro, temos muita facilidade em fazê-lo
em relação aos outros, o que ocorre, invariavelmente,
em tom de julgamento (depreciativo ou de pujança).

Costumamos nos antecipar ao modo de ser do outro
– de todos outros – fora de nós
(não falo só de outra pessoa), olhá-los, julgá-los
e julgar conhecer aspectos de sua pessoalidade
e de seu interior,
como se tivéssemos o poder de revirá-lo ao avesso,
penetrar em seu Ser e conhecer sua Essência.

De onde vem esta pretensão e arrogância?
Quem nos deu esse poder?

Embora este seja um comportamento recorrente,
raramente (ou nunca) nos leva a refletir.

Pensar sobre nossas atitudes é sempre uma tarefa difícil,
e muitas vezes dolorosa, uma vez que
não nos reconhecemos sob o mesmo parâmetro
nem nos medimos com a mesma medida
com que medimos o outro.

O princípio básico que devia (e deve) nos orientar
é o seguinte:
“assim como não me conheço completamente,
também não posso conhecer o outro”,
portanto,
devo abster-me de julgá-lo.

O conhecimento que podemos ter de nosso interior;
de nosso Ser,
depende do acesso ao caminho que nossa consciência nos dá.


É ela que abre caminho para o “reconhecimento”
e conhecimento do Ser;
nosso e do outro (dos outros) fora de nós,
no lugar em que este se manifesta (na própria consciência),
e “apenas” aí.

Assim sendo,
o conhecimento e reconhecimento do outro,
depende do conhecimento e reconhecimento que temos de nós. 
Nestes termos, conheço e reconheço o outro,
apenas e na medida em que conheço e me reconheço; 
conscientemente.
Isto equivale a "sentir", aceitar, respeitar e amar;  
a mim e ao outro. 

Percebem o vínculo necessário da condição do Ser? 
Percebem o “elo” que nos faz ser segundo
(e com) o outro (os outros), segundo uma Unidade;
plasmada e predeterminada?

 Eu sei, é incognoscível...

Então, se foge à nossa compreensão,
porque nos antecipamos, emitimos juízos e julgamos o outro, 
como se tivéssemos a posse do conhecimento de seu interior?

Ah! Pela aparência! Pelo que ele “mostra” ser!

É... Não é por outra instância que o fazemos!

Usee




quinta-feira, 17 de novembro de 2016

Reconhecemos o significado e destinação do nosso “estar no mundo"...?




Reconhecemos o significado  
e destinação do nosso “estar no mundo"...?



“Existimos, a que será que se destina?”

Postagem original aqui, em 25.05.2012
            


Não é por acaso que desconhecemos ou ignoramos
o sentido, significado e destinação
do nosso “estar no mundo"...

Muitos passaram (estiveram) 
e muitos estão passando pela existência sem reconhecer-se
e conduzir-se em consonância
com o sentido de sua existência, atento, consciente,
ciente, autenticamente dado
ao/no convívio com os outros (toda Criação).

Os discursos proferidos,
o “tom” dos apelos pela “necessidade”
da mudança de postura 
no que diz respeito ao “convívio” e “trato” com os outros
e pela construção de uma (nova) "mentalidade planetária",
por si só, apenas atende a voga de uma pseudo consciência,
forjada pelo temor e pelo interesse (de preservação
e segurança), particular e/ou coletivo,
diante do que se anuncia.

Nós, porque (e quando)
nos distanciamos de nossa natureza (essência/Ser)
nos deixamos levar por esse modo de ser e estar...
Falta-nos o “olhar” razoável, a atitude razoável,
uma postura razoável diante do mundo,
para com nós mesmos, para com os outros,
para com o Todo...

A “consciência de si” (o reconhecimento de si),
a autêntica relação conosco e com o Todo,
não passa pelo temor ou pelo interesse, 
passa pelo sentir e pelo entendimento do que nos cabe ser,
de como devemos agir, de como devemos “atuar”,
enquanto aqui estivermos.

É por aí que damos passos
no sentido compreender o sentido de nosso “estar no mundo”,
que reconhecemos o significado e destinação de nossa existência 
e da existência de cada coisa, de cada um dos outros.

Usee
  



Estar Próximo...

Postagem original, em 23.07.2011



            Estar Próximo...
            É não pegar na mão,
            Pelo medo de ter de abraçar.

            Estar próximo...
            É ficar na beira da praia,
            Sem se lançar ao mar.
            Na espera do talvez...
            Da onda, vir lhe buscar.

            Estar próximo...
            É não querer perder,
            Aquilo que não quis obter.

            Estar próximo...
            É ficar na penumbra.
            É não ser nem LUZ, nem sombra.
            É temer... Amar.

                                     ArqueiroHur


Adendo: Amar o AMOR do SER, Sendo-O. O AMOR desinteressado e pelo TODO.



terça-feira, 15 de novembro de 2016

Um problema que o pensamento não pode resolver - J. Krishnamurti

Postagem original, em 05.08.2014



Um problema que o pensamento não pode resolver

O ego é um problema que o pensamento não pode resolver.
Tem que haver uma consciência que não está no pensamento.
Estar consciente, sem condenação ou justificação, das atividades do ego 
– apenas estar consciente – 
é suficiente.

Se você está consciente a fim de descobrir como resolver o problema, 
a fim de transformar, a fim de produzir um resultado,
então está ainda dentro do campo do ego, do “eu”.

Enquanto procurarmos um resultado, 
seja pela análise, pela conscientização, 
pelo exame constante de cada pensamento, 
estaremos ainda dentro do campo do pensamento,
isto é, dentro do campo do “eu”, do ego, ou do que você quiser.

Enquanto a atividade da mente existe, certamente não pode haver amor. 
Quando existe amor, não teremos problemas sociais.

-J. Krishnamurti,What Are You Doing with Your Life?-


http://www.jkrishnamurti.org/pt/krishnamurti-teachings/view-daily-quote/20140804.php?
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