Postagem original, em 28.06.2012
ou o SOL e a LUA
Valendo-me deste pensamento:
"Um ser humano é,
fisicamente, um homem ou uma mulher,
mas em todas as criaturas
existe
um lado feminino, passivo,
simbolizado pela escuridão,
e um lado masculino,
ativo, simbolizado pela luz.
E a luz deve penetrar na
escuridão para a iluminar
E extrair todas as
riquezas que nela existem.
Em nós, por exemplo, é o intelecto que representa a luz,
e o coração representa a
escuridão.
O intelecto penetra no coração
(no nosso e no dos outros)
para o iluminar e fazer um
trabalho com ele.
Para usar uma imagem, podemos
dizer que,
Como um pistão, o
intelecto deve, alternadamente,
entrar no coração e sair
dele.
Aquele que não utiliza
deste modo o seu intelecto
é incapaz de compreender o que quer que seja
e é, sobretudo, incapaz de se conhecer.
É penetrando com a luz o fosso
profundo do coração
que a sabedoria descobre
os tesouros que lá existem,
os filões ocultos de
pedras, metais e líquidos preciosos.
Nesse poço obscuro que é o
coração,
o intelecto desce e sobe
para nele captar a água preciosa."
Omraam Mikhaël Aïvanhov
Dentro deste aspecto da “polaridade e seus opostos”
(sol e lua, dia e noite,
masculino e feminino),
citado e exemplificado no “pensamento
acima”
(que não representa em si o conceito de
"bom ou ruim" no tocante a positivo e negativo ou
claro e escuro, mas somente a diferença que se completa em equilíbrio
como o macho e a fêmea)
e ao qual todos nós aqui na
Terra,
nesta dimensão, estamos
vinculados por ser
uma das Leis da Criação
e que ninguém pode mudar:
vamos tentar compreender a
separação e distância
que há entre o CORAÇÃO e a
MENTE
que estão em polos diferentes;
a razão dos conflitos e
descaminhos.
O CORAÇÃO detém o saber do
TODO,
O AMOR da Criação,
o nosso SER, sua LUZ e caminho individual
(tarefas dentro do TODO);
segue e atua pelas Leis da
Criação
que respeita e percebe ao
TODO e a TUDO.
A MENTE se rege pelos
conceitos humanos,
sua visão de certo e errado
dentro do que “lhe foi dito” assim o ser;
pelo seus desejos, carências
e querer,
baseado no “seu individual”;
mesmo que fale, propague e até siga algum grupo.
Enquanto o Coração é o TODO e
nele está,
percebendo a energia e o seu
propósito,
estando desta forma em plena
ação contínua
de transformação;
a mente por atuar sempre
dentro da sua limitação individual
e do seu
“pensar ser”,
mantêm-se presa e estagnada nas
energias
e relutante as mudanças.
Aqui, podemos perceber que
são caminhos
e atuações contrárias ou
antagônicas,
os propósitos entre o
CORAÇÃO e a MENTE.
Um é o movimento, o outro o impedimento.
E por nós estarmos no “mundo
da matéria”,
quem geralmente prevalece é
a mente/o ego;
por ser ele que está aqui "de frente".
E o foi assim na maioria das
nossas
passagens/encarnações,
gerando as marcas e traumas na alma,
em que ficamos "vendados" .
Sim! Pois, esta “vantagem”
de ações da mente/ego,
por contradizerem ao
Coração/SER;
nos conduzem ao descaminho e
suas conseqüências.
“... Aquele que não
utiliza deste modo o seu intelecto
é incapaz de compreender o que quer que seja
e é, sobretudo, incapaz de
se conhecer...”
É, se eu me mantiver
nas “minhas convicções”,
me “escorando aqui ou
ali”, aceitando
ou me mantendo nos conceitos “religiosos ou
dogmáticos”, sociais e
ou de hábitos;
fecharei a porta da
compreensão/evolução
e automaticamente, do
Meu SER/CORAÇÃO.
Mas, o “se conhecer/rever”
não visa à anulação
ou “morte” do ego.
Não! Até porque, é
ele “ego/mente” quem vai
poder atuar em e pela
Consciência,
guiando o corpo, a
matéria.
O que é proposto e necessário,
é que a “mente/ego” aceite se fundir ao Coração,
findando a oposição.
Que a atuação seja em comunhão
ao SENTIR
e PULSAR da LUZ.
Que o AMOR seja CONSCIENTE
e a CONSCIÊNCIA seja o AMOR.
E para tanto, é necessário o
“mergulho em SI”,
o reconhecimento da energia,
o REVER aos conceitos,
padrões e hábitos;
e a entrega em humildade aos
trabalhos,
visando eliminar as
diferenças, a separação
e o antagonismo da
polaridade,
para que o nosso SER possa se fazer presente
e onde seremos tanto o SOL,
como a LUA;
com as qualidades e
atributos
tanto do masculino, como do
feminino;
do Pai e da Mãe, da Criação.
ArqueiroHur