Postagem original, em 04.11.2015
A aceitação, a resignação
e o reconhecimento
É
muito comum considerarmos a resignação como tendo o mesmo sentido da aceitação,
confundindo-as ou 'igualando-as'.
Mas, não é bem assim...
Vamos
observar o que nos é dito no dicionário sobre a resignação:
resignação
n substantivo feminino
ato ou efeito de resignar(-se)
1 submissão à vontade de alguém ou ao destino
2 demissão voluntária de um cargo
3 renúncia a uma graça, a um lugar, a uma função
3.1 Rubrica: termo jurídico.
diz-se, no direito administrativo, da renúncia voluntária de um
cargo, da exoneração a pedido
4 aceitação sem revolta dos sofrimentos da existência
Fonte: HOUAISS
Pois
bem, para muitos ela tem o sentido obrigatório, como dito no ítem 1, de
submeter-se à “vontade divina”, sem ‘revolta pelos sofrimentos’ como orienta o
ítem 4; renunciando ao ‘estado de ser’, negando a Voz Interior, sem ‘discutir’
ou questionar o que é dito como ‘sendo o certo’ (dogmas)...
Creio
que já tenhamos tido a noção de que a aceitação
que aqui nos referimos nos remete ao entendimento sobre o nosso estado/condição
aqui, como encarnados na Mãe Terra;
e
que por ele passamos a ter a noção da diferença entre o que nos compete (sobre
nossos atos, pensamentos, desejos...)
e
o que é fruto das Leis da Criação, da natureza e da Vontade Divina.
O
que vem a garantir assim, o direito de escolha que é um dos atributos do AMOR.
Percebam
que ao me resignar sem ter o entendimento sobre o que se dá, como ocorre, os “porquês”,
“abro
mão da graça” que me foi/é oferta pela Criação: evolução;
permitindo-me
a vontade alheia (do externo), considerando o “sofrimento” como algo ‘normal’ e
devido.
E
portanto, passamos a proferir automaticamente:
“-sou
mesmo assim...”, “-irei para onde ‘deus’ quiser” e etc...
A
resignação nos conduz a sermos condescendentes e inferiores,
de
tal forma que nos mantemos na inercia, entregue ao fluxo do rio, sem fazermos
nenhum movimento para ‘crescermos’ ou termos a responsabilidade sobre o nosso
caminhar.
Na
aceitação/reconhecimento do nosso
processo aqui, orientados pelo Universo Evolutivo,
passamos
a ser o responsável por cada passo que damos,
temos
a consciência sobre o rumo (de para onde ele nos leva) e ‘escolhemos’ seguir ou não por ele.
Reconhecemos
as questões/fatos/atitudes,
não
para lamentá-las ou para considera-las ‘normais’,
mas
sim para que possamos revê-las e não mais compactuarmos/partilharmos da sua
vibração.
E
ao não mais repeti-las (situações),
sintonizamos na frequência da LUZ, que irá
atuar sobre as ‘marcas’/nódulos produzidas quando vibrávamos nelas, realizando
o que tiver de ser realizado, de acordo e pelo Poder Divino.
Temos
o entendimento da lei da causa e efeito
e desta forma compreendemos as situações dentro do princípio da ação e reação,
onde
procuramos identificar sua origem, para podermos atuar (ou não) sobre a questão.
...Por não termos o entendimento sobre os acontecimentos, a resignação imposta (conceitual) nos leva, exatamente, a termos as atitudes de 'revolta' e de afrontar a Criação; pois, em muitas situações, acabamos considerando-A injusta, sem sermos 'merecedores' dos infortúnios (desagrados).
A resignação nos conduz à não aceitação, à não compreensão do nosso estado.
Portanto,
procure detectar nas suas atitudes o condicionamento
da resignação* (concordância desmedida), para romper com a sua vibração.
Lembrando
que o Universo Evolutivo aponta as questões para que sobre elas possamos ‘trabalhar’.
ArqueiroHur
*Como
também da teimosia em querer
confrontar/ignorar as leis da Criação, da natureza e em desafiar a Vontade
Divina.